Gavião (Portugal): diferenças entre revisões
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== História ==
Ao que consta, a freguesia de Gavião já seria povoada na época dos romanos, por ser terra fértil e pela sua situação numa extensa campina,
Foi no período tardo-medieval uma das doze vilas do priorado do Crato.
O seu povoamento terá começado por volta do século XII, quando o território estava incluído no termo de Guidintesta, uma vasta região compreendida entre os rios Tejo e Zêzere, doada por D. Sancho I à ordem dos freires-cavaleiros de S. João do Hospital com o intuito da salvaguarda do território das investidas muçulmanas<ref>{{citar livro|url=https://www.chiadoeditora.com/livraria/a-cruz-da-ordem-de-malta-nos-brasoes-autarquicos-portugueses|título=A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses|ultimo=PINHO|primeiro=António Brandão de|editora=Chiado Editora|ano=2017|local=Lisboa|páginas=426|acessodata=28-08-2017}}</ref>.
Ao contrário de outras povoações, Gavião foi aumentando a sua importância com o decorrer dos séculos, como demonstra o Foral de 23 de Novembro de 1519, durante o reinado de D. Manuel I, que instituiu a vila e, por arrastamento dotou-a de todos os privilégios e direitos inerentes à categoria de concelho.
Ao longo dos tempos, a vida no concelho de Gavião decorreu com a regularidade permitida pelo seu afastamento dos grandes centros, embora aqui e além
O concelho foi suprimido entre 26 de Novembro de 1895 e 13 de Janeiro de 1898, na sequência de uma reforma administrativa do País. As suas freguesias passaram então para o concelho de Nisa, à excepção de Comenda, que transitou para o concelho do Crato. A restauração do concelho, em 1898, foi feita num movimento a que muito elucidativamente se designou de contra-reforma administrativa, recebendo Gavião, nesta altura, a freguesia de Belver, que até aqui estivera em Mação
Em termos patrimoniais, "a paisagem é o principal monumento desta vila histórica", como referiu António Nabais em "Viagens na Nossa Terra".
Gavião é um concelho essencialmente agrícola agora e como sempre. A sua população mantém muitos dos traços rurais que fizeram a sua história e etnografia. O artesanato aí está a prová-lo, bem como uma gastronomia regional rica, variada e saborosa.
A bandeira, armas e selo que constituem a heráldica de Gavião são os seguintes, segundo o parecer da Associação dos Arqueólogos Portugueses:
Duas últimas palavras nesta breve resenha histórica de/e sobre o Gavião para as figuras célebres de Mouzinho da Silveira, o célebre legislador português, sepultado por desejo testamentado no cemitério da freguesia de Margem deste concelho ("...são gentes agradecidas e boas, e gosto agora da ideia de estar cercado, quando morto, de gente que na minha vida se atreveu a ser agradecida"), e de Eusébio Leão, um dos paladinos e deputado da República em Portugal, natural e digno filho da nossa terra.
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