Almeida Garrett: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de Afonsomsilva97 para a última revisão de Stuckkey, de 15h48min de 4 de janeiro de 2019 (UTC) Etiqueta: Reversão |
|||
Linha 20:
'''João Leitão da Silva''' nasceu a 4 de fevereiro de 1799, na antiga Rua do Calvário, n.ºs 18, 19 e 20 (actual Rua Dr. Barbosa de Castro, n.ºs 37, 39 e 41), na freguesia da [[Vitória (Porto)|Vitória]], no Porto, filho segundo de António Bernardo da Silva Garrett (1740-1834), selador-mor da Alfândega do Porto, e de Ana Augusta de Almeida Leitão (1770-1841), casados em 1796.<ref>[http://gisaweb.cm-porto.pt/units-of-description/documents/298933/ Assento de baptismo de Almeida Garrett]</ref> Neto paterno de José Ferreira da Silva e Antónia Margarida Garrett, materno de José Bento Leitão e Maria do Nascimento de Almeida. Foi baptizado na [[Igreja de Santo Ildefonso|Igreja Paroquial de Santo Ildefonso]] a 10 de Fevereiro de 1799.
Eram seus irmãos: Alexandre José da Silva Leitão de Almeida Garrett (
De seguida, em 1816 foi para Coimbra, onde acabou por se matricular no curso de Direito. Em 1818 adoptou em definitivo os apelidos de Almeida Garrett (Garrett seria o apelido da sua avó paterna, que tinha vindo para Portugal no séquito duma Princesa), pelos quais ficou para sempre conhecido, passando a assinar-se João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett. Em 1821 publicou ''O Retrato de Vénus'', trabalho que fez com que fosse processado por ser considerado materialista, ateu e imoral, tendo sido absolvido.
Linha 40:
=== Paixões de Garrett ===
A vida de Garrett foi tão apaixonante quanto a sua obra. Revolucionário nos [[década de 1820|anos 1820]] e [[Década de 1830|1830]], distinguiu-se posteriormente sobretudo como o tipo perfeito do [[dândi]], ou janota, tornando-se árbitro de elegâncias e príncipe dos salões mundanos. Foi um homem de muitos amores, uma espécie de homem fatal. Foi em 1821, em plena representação da sua tragédia ''Catão'', drama clássico, que se apaixonou perdidamente por uma bela jovem de 13 anos, Luísa Cândida de Midosi (
Tiveram três filhos:
* Nuno João Alexandre José António de Almeida Garrett ([[São José (Lisboa)]], 25 de Novembro de 1837 - [[São José (Lisboa)]], 9 de Fevereiro de 1839) baptizado como filho de pais incógnitos em 7 de Dezembro de 1837 na Igreja Paroquial de São José em Lisboa e sepultado no
* João de Almeida Garrett (6 de Novembro de 1839 - 16 de Dezembro de 1839)
* Maria Adelaide de Almeida Garrett ([[Encarnação (Lisboa)]], 12 de Janeiro de 1841 - [[São Martinho (Sintra)]], 4 de Janeiro de 1896) que mais tarde casou com Carlos Augusto Guimarães e teve descendência, cujos infortúnios e ilegitimidade inspiraram o pai a escrever a peça teatral ''Frei Luís de Sousa''. Foi baptizada em 15 de Março de 1841 na Igreja Paroquial da Encarnação em Lisboa como apenas filha natural de Almeida Garrett, sendo legitimada em 4 de Junho de 1842, quase um ano após a morte de sua mãe. Orfã muito cedo, passou a mocidade no Colégio das Salésias, conceituada instituição de educação; era tratada pelo seu pai por ''Mimi'', que dedicou todo o seu cuidado a esta filha única que era o seu encanto, não descurando a sua formação cívica, moral, religiosa e intelectual
Mais tarde, veio a ser amante de Rosa de Montúfar y García-Infante (1815-1883), uma fidalga espanhola filha do 3º Marquês de Selva Alegre, mulher de Joaquim António Velez Barreiros, 1º Barão e 1º Visconde de Nossa Senhora da Luz e por duas vezes (277º e 286º) Comandante da Ordem da Imaculada Concepção de Vila Viçosa, e Ministro e Governador de Cabo Verde, a quem celebrou no seu último e provavelmente melhor livro de poemas, ''Folhas Caídas''.
|