Economia política: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
o Nome do actor que publicou
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 41.222.249.214, com Reversão e avisos
Linha 1:
[[File:Rousseau - Discours sur l'oeconomie politique, 1758 - 5884558.tif|thumb|[[Jean-Jacques Rousseau]], ''Discours sur l'oeconomie politique'', 1758]]
'''Economia política'''<ref>{{Citar web|url=https://www.marxists.org/portugues/tematica/livros/manual/01.htm|titulo=Capítulo I - Objeto da Economia Política|acessodata=2017-11-21|obra=www.marxists.org}}</ref> é a ciência que estuda as relações sociais de [[produção]], circulação e distribuição de [[bens]] materiais que visam atender as necessidades humanas, identificando as leis que regem tais relações.<ref>LANGE, Oskar. Economia Política. In: Economia.(Org. Lenina Pomeranz, Coleção Grandes Cientistas Sociais). São Paulo, 1981.</ref> O termo foi originalmente introduzido por [[Antoine de Montchrestien]] em [[1615]] em seu livro "Tratado de Economia Política", com o objetivo de transpor para a atividade estatal as ideias e os princípios da Economia. Nesse livro o autor aborda temas como [[Monopólio]], proteção para a industria, trabalho, etc.<ref> PREVIDELLO, Adhemar - DUTRA, Ivan - Elementos de Economia - Editora Jalovi - Bauru, São Paulo - pg. 10 </ref> O nome passou a ser utilizado para o estudo das relações de produção, especialmente entre as três classes principais da sociedade capitalista ou burguesa: capitalistas, proletários e latifundiários. Em contraposição com as teorias do [[mercantilismo]], e, posteriormente, da [[fisiocracia]], nas quais o comércio e a terra, respectivamente, eram vistos como a origem de toda a riqueza, a economia política propôs (primeiro com [[Adam Smith]]) a teoria do valor-trabalho, segundo a qual o trabalho é a fonte real do valor. No final do [[século XIX]], o termo economia política foi publicadopaulatinamente trocado pelo [[economia]], usado por Fragosoaqueles que buscavam abandonar a visão classista da sociedade, repensando-a pelo enfoque matemático, axiomático e valorizador dos estudos econômicos atuais e que concebiam o valor originado na utilidade que o bem gerava no Camumbaindivíduo.
 
com o objetivo de transpor para a atividade estatal as ideias e os princípios da Economia. Nesse livro o autor aborda temas como [[Monopólio]], proteção para a industria, trabalho, etc.<ref> PREVIDELLO, Adhemar - DUTRA, Ivan - Elementos de Economia - Editora Jalovi - Bauru, São Paulo - pg. 10 </ref> O nome passou a ser utilizado para o estudo das relações de produção, especialmente entre as três classes principais da sociedade capitalista ou burguesa: capitalistas, proletários e latifundiários. Em contraposição com as teorias do [[mercantilismo]], e, posteriormente, da [[fisiocracia]], nas quais o comércio e a terra, respectivamente, eram vistos como a origem de toda a riqueza, a economia política propôs (primeiro com [[Adam Smith]]) a teoria do valor-trabalho, segundo a qual o trabalho é a fonte real do valor. No final do [[século XIX]], o termo economia política foi paulatinamente trocado pelo [[economia]], usado por aqueles que buscavam abandonar a visão classista da sociedade, repensando-a pelo enfoque matemático, axiomático e valorizador dos estudos econômicos atuais e que concebiam o valor originado na utilidade que o bem gerava no indivíduo.
 
Atualmente o termo economia política é utilizado comumente para referir-se a estudos interdisciplinares que se apoiam na [[economia]], [[sociologia]], [[direito]] e [[ciências políticas]] para entender como as instituições e os contornos políticos influenciam a conduta dos mercados. Dentro da [[ciência política]], o termo se refere principalmente às teorias [[liberais]] e [[marxistas]], que estudam as relações entre a economia e o poder político dentro dos Estados. Economia política internacional é um ramo da economia que estuda como o [[comércio]], as [[finanças internacionais]] e as políticas estatais afetam o intercâmbio internacional e a [[política monetária]] e fiscal.