Revolução Constitucionalista de 1932: diferenças entre revisões

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{{quote2|''Ao entrarmos no sólo paulista, para assumir o commando supremo, declarei que desembainhava a minha espada em continencia á Lei (...) Fomos obrigados a uma rendição incondicional, para poupar a S. Paulo, a todo o Brasil, dias mais amargos ainda. Mas fizemos triumphar a nossa idéa: a volta do paiz ao regimen constitucional. Obrigamos o governo a realizal-a. E, conseguido o nosso objectivo, podemos mais uma vez dizer que a santa guerra em que São Paulo e Matto Grosso se bateram pelo Brasil livre contra o Brasil escravisado, o vencido venceu o vencedor.''|Bertoldo Klinger, 1934}}
 
No estado de [[São Paulo (estado)|São Paulo]], a Revolução de 1932 se transformou na mais importante referência histórica da cidadania, dos valores e dos princípios de sua gente, a exemplo do que é a [[Guerra dos Farrapos]] para os [[gaúcho|gaúchos]]. Ainda durante o conflito, por meio da propaganda, foram reavivadas as tradições [[bandeirantes]] do estado, por exemplo, com imagens dos principais bandeirantes paulistas nas ilustrações das notas da moeda paulista colocada em circulação, no rádio, em cartazes e em outras várias publicações. OA diadata 9 de julho desde 1997<ref name="expo1932" /> é feriado no estado deem São Paulo e conta com diversos desfiles e demais eventos comemorativos por todo estado, em memória do evento histórico e também por aqueles que tombaram pela causa Constitucionalista. Contudo, no restante do país não há qualquer comemoração referente a Revolução Constitucionalista de 1932 e também é pouco lembrado, mesmo nos círculos acadêmicos e escolares, embora tenha ficado marcado na história do Brasil como um dos principais conflitos civil e militar, tanto pela mobilização ocorrida quanto pelo número de mortos, que em muito superou as baixas ocorridas na campanha militar brasileira na Itália na [[Segunda Guerra Mundial]].<ref>Oliveira, Benedito Fernandes de. Revolução Paulista de 1932. São Paulo: Rev. dos Tribunais, 1950. 132p. (ilust.)</ref><ref name=":3">{{citar livro|titulo=A revolução de 1932 Constituição e cidadania|ultimo=Villa|primeiro=Marco Antônio|editora=Imprensa Oficial|ano=2010|local=São Paulo|paginas=10 a 85|acessodata=}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosImagens/Revolucao1932|titulo=A revolução constitucionalista de 1932 - CPDOC|acessodata=2018-02-10|obra=cpdoc.fgv.br|lingua=pt-br}}</ref>
 
=== Preservação da memória e dos ideais de 1932 ===
[[Imagem:Revolução de 1932 Cerimonia.jpg|thumb|Monumento aos Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932 no [[Cemitério da Saudade (Campinas)|Cemitério da Saudade]], em [[Campinas]].]]
 
AnualmenteO 9 de julho é feriado civil no Estado de São Paulo e também é a sua data magna, instituído pela lei nº 9.497 de 5 de março de 1997. Porém, desde 1934, anualmente nessa data é realizado o desfile cívico-militar comemorativo de 9 de julho na capital paulista, atualmente sediado no [[Parque do Ibirapuera]], e também é realizado em cidades do interior do estado., Oem eventomemória duranteao muitosconflito anose contouem comhomenagem aàqueles participaçãoque dostombaram batalhõespela decausa veteranosConstitucionalista. doNesta conflito.solenidade, Comosão partedepositados dasno comemoraçõesMausoléu do tambémSoldado aConstitucionalista ''Provaos Ciclísticarestos 9mortais de julho''veteranos. criadaO peloevento jornalistadurante [[Cáspermuitos Líbero]]anos econtou realizadacom desdea 1933participação nados cidadebatalhões Sãode Pauloveteranos do conflito.<ref>{{citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=1934-07-01|titulo=9 de julho: cresce de dia para dia o enthusiasmo pelas commemorações da nossa maior data histórica|url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=090972_08&pesq=desfile%20de%209%20de%20julho&pasta=ano%20193|jornal=Correio Paulistano|pagina=1|acessodata=2019-05-29}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=090972_08&PagFis=7776&Pesq=Azarias%20Silva|título=O projecto do coronel Azarias Silva sobre as commemorações do 9 de julho|data=1935|página=5|autor=Correio Paulistano|local=São Paulo|edição=24302|idioma=pt}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=090972_08&PagFis=7776&Pesq=Azarias%20Silva|título=As commemorações de 23 de maio e do 9 de julho|data=1935-05-25|página=5|edição=24285|autor=Correio Paulistano|local=São Paulo|idioma=pt}}</ref><ref>{{Citarcitar web|titulo=Prova Ciclística 9 de Julho|url=https://www.gazetaesportivaal.comsp.gov.br/prova9dejulhonorma/?id=9458|obratítulo=GazetaLei Esportivanº 9.497 de 5 de março de 1997|publicado=Alesp|data=1997-03-06|acessodata=2019-05-2930}}</ref>
No [[feriado]] estadual de 9 de julho, anualmente se realizam comemorações e desfiles cívico-[[militar]]es, sendo que o mais importante [[desfile]] se realiza no [[Parque do Ibirapuera]] em [[São Paulo (estado)|São Paulo]]. Nesta solenidade, são depositados no [[Mausoléu]] do Soldado Constitucionalista os restos mortais dos veteranos falecidos no ano corrente.
 
EmComo homenagemparte àdas Revoluçãocomemorações há também a [[Prova Ciclística 9 de 1932Julho]] criada pelo jornalista [[Cásper Líbero]] e realizada desde 1933 na cidade São Paulo.<ref>{{Citar web|titulo=Prova Ciclística 9 de Julho|url=https://www.gazetaesportiva.com/prova9dejulho/|obra=Gazeta Esportiva|acessodata=2019-05-29}}</ref> Além disso, todos os anos no início de julho, um grupo de paulistas faz a "''Caminhada 9 de Julho''", percorrendo, todos os anos, a pé, 927 quilômetroskm pelo estado de São Paulo., Cruzamcruzando o estado de São Paulo, saindo de [[Rubineia]], no extremo oeste do estado, e vão terminarconcluindo a caminhada em [[Cruzeiro (São Paulo)|Cruzeiro]], no Vale do Paraíba, município onde foi assinada a rendição dos paulistas. Os organizadores destada caminhada cívica pretendem entrar para o livro [[Guinness World Records|Guiness]] dos recordes como a maior caminhada cívica do mundo.
Em 25 de Janeiro de 1934 foi inaugurado o primeiro monumento em homenagem aos combatentes mortos durante o conflito, na cidade de [[Itapira]]-SP. O Monumento do Morro do Gravi é, até os dias atuais, o grande marco em homenagem aos soldados mortos em todo o "Setor Leste" Paulista.
 
Em 25 de Janeiro de 1934, foi inaugurado o primeiro monumento em homenagem aos combatentes mortos durante o conflito, na cidade de [[Itapira]]-SP. O Monumento do Morro do Gravi é, atéconsiderado osum diasdos atuais, o grandeprincipais marcomarcos em homenagem aos soldados mortos em todo o "Setor Leste" Paulista.<ref>{{citar notícia|url=http://cidadedeitapira.com.br/portal/newsShow/9-de-julho--revitalizacao-do-monumento-do-gravi-e-entregue/1414|título=9 de julho: revitalização do Monumento do Gravi é entregue|data=2017-07-12|acessodata=2019-05-30|publicado=Cidade de Itapira}}</ref>
Em homenagem à Revolução de 1932, no início de julho, um grupo de paulistas faz a "''Caminhada 9 de Julho''", percorrendo, todos os anos, a pé, 927 quilômetros pelo estado de São Paulo. Cruzam o estado de São Paulo, saindo de [[Rubineia]], no extremo oeste do estado, e vão terminar a caminhada em [[Cruzeiro (São Paulo)|Cruzeiro]], no Vale do Paraíba, onde foi assinada a rendição dos paulistas. Os organizadores desta caminhada cívica pretendem entrar para o livro [[Guinness World Records|Guiness]] dos recordes como a maior caminhada cívica do mundo.
 
Em 1935, foi iniciada a campanha pró-[[Obelisco de São Paulo|Monumento e Mausoléu ao Soldado Constitucionalista de 1932]], com o objetivo de preservar a memória da causa Constitucionalista defendida pelos revolucionários e homenagear aqueles que tombaram por ela no conflito. Naquele ano, a comissão formada iniciou suas atividades com medidas para angariação de fundos e a abertura da seleção dos melhores projetos para a obra artística e arquitetônica, baseada em condições formuladas por um grupo de arquitetos, engenheiros e artistas plásticos, que julgaram os trabalhos apresentados. O monumento foi construído no [[Parque do ibirapuera|Parque Ibirapuera]] e inaugurado em 9 de julho de 1955, embora efetivamente concluída as obras somente em [[1970]].<ref>{{citar livro|título=Cruzes paulistas (edição digital)|ultimo=Montenegro|primeiro=Benedicto|editora=Civilização brasileira|ano=1936|local=São Paulo|páginas=82 e 84-86|acessodata=}}</ref>
A cidade de Cruzeiro recebeu, por meio da lei estadual nº 13.203 de 10 de setembro de 2008, o honroso título honorífico de "Capital da Revolução Constitucionalista de 1932" em virtude dos marcantes episódios desse conflito ocorridos no município, dentre os quais a assinatura do [[armistício]], termo de cessação da Revolução que se deu no dia 2 de outubro de 1932 na Escola Arnolfo Azevedo, localizada na região central da cidade, cujo prédio também foi utilizado como quartel-general pelas tropas paulistas.
 
Em cidades do estado há também diversos monumentos dedicados à memória do conflito, além de diversos logradouros denominados em referência e homenagem ao movimento constitucionalista e seus heróis como, por exemplo, a [[Avenida 23 de Maio]] e a [[Avenida 9 de Julho]] na capital paulista.<ref>{{citar notícia|url=http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/07/pontos-historicos-de-sp-ajudam-relembrar-revolucao-de-1932.html|título=Pontos históricos de SP ajudam a relembrar a Revolução de 1932|data=09-07-2010|acessodata=2019-05-30|publicado=g1.globo.com}}</ref>
 
A cidade de Cruzeiro recebeu, por meio da lei estadual nº 13.203 de 10 de setembro de 2008, o honroso título honorífico de "Capital da Revolução Constitucionalista de 1932" em virtude dos marcantes episódios desse conflito ocorridos no município, dentreentre os quais, a assinatura do [[armistício]], termo de cessação da Revolução que se deu no dia 2 de outubro de 1932 na Escola Arnolfo Azevedo, localizada na região central da cidade, cujo prédio também foi utilizado como quartel-general pelas tropas paulistas.<ref>{{citar web|url=https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2008/lei-13203-10.09.2008.html|título=Lei nº 13.203, de 10 de setembro de 2008|data=2008-09-10|publicado=Alesp|acessodata=2019-05-30}}</ref>
 
O Exército Constitucionalista simbolicamente ainda existe e anualmente é representado nos desfiles cívicos-militares respectivos às comemorações do 9 de julho em São Paulo. Ao longo dos anos, a entidade Sociedade dos Veteranos de 1932 vem preservando a memória e um variado acervo de documentos, relíquias e demais itens históricos da Revolução de 1932.<ref>{{Citar web|titulo=Mulher comandará o Exército Constitucionalista pela 1ª vez|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ultimas-noticias/mulher-comandara-o-exercito-constitucionalista-pela-1-vez/|obra=Governo do Estado de São Paulo|data=2008-07-10|acessodata=2019-05-29|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Legislação|url=http://www.legislacao.sp.gov.br/legislacao/dg280202.nsf/5fb5269ed17b47ab83256cfb00501469/1dc71e2e6cde8d0283257950003f7e57?OpenDocument|obra=www.legislacao.sp.gov.br|acessodata=2019-05-29}}</ref>
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Nos anos que se seguiram ao fim da guerra houve um significativo esforço por parte de muitos ex-combatentes e pessoas que atuaram diretamente na revolução em publicar obras com relatos de suas experiências, como foi o caso de [[Paulo Junqueira Duarte|Paulo Duarte]], [[Menotti Del Picchia]], [[Alfredo Ellis Jr.|Alfredo Ellis Junior]], [[Guilherme de Almeida]], [[Arnon Afonso de Farias Melo|Arnon de Mello]], entre outros, constituindo um importante acervo histórico e literário. A história da revolução foi também abordada em importantes obras da literatura brasileira, como foi o caso do romance [[Éramos Seis]] publicado em 1943 pela escritora [[Maria José Dupré]].<ref>{{citar web|url=http://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/121692/118586|titulo=Bibliografia da Revolução Constitucionalista|data=1962-09-29|acessodata=2019-05-29|publicado=Revista de História - USP|ultimo=Leite|primeiro=Aureliano|paginas=144-166}}</ref><ref>{{citar livro|url=http://polo3.assis.unesp.br/posgraduacao/teses/historia/joao%20paulo%20rodrigues.pdf|título=O levante "Constitucionalista" de 1932 e a força da tradição|ultimo=Rodrigues|primeiro=João Paulo|editora=Unesp|ano=2009|local=Assis|páginas=264-333|acessodata=2019-05-29}}</ref><ref>{{citar periódico|ultimo=Camargo|primeiro=Áureo Almeida|data=1972-09-04|titulo=Bibliografia - Roteiro de 32|url=http://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/131816|jornal=Revista de História - USP|acessodata=2019-05-29}}</ref>
 
O conflito também foi retratado em produções da televisão brasileira, como na novela [[O Casarão]] (1976); na novela [[Os Imigrantes]] (1981); na novela [[Éramos Seis (1994)|Éramos Seis]], nas suas quatro versões, baseadas no romance de Dupré; e na novela [[Esperança (telenovela)|Esperança]] (2002), todas elas com perspectiva favorável a causa dos revolucionários. A Rede Globo também realizou a minissérie [[JK (minissérie)|JK]] (2006) sobre a vida do ex-presidente [[Juscelino Kubitschek]], onde narra também a participação dele na guerra. Em 2002, em comemoração aos 70 anos do movimento armado, foi produzido pela [[TV Cultura]] e a [[TV Assembleia SP|TV Assembleia]] o documentário ''A Guerra dos Paulistas - A Revolução Constitucionalista de 1932''.<ref>{{Citar web|titulo=Éramos Seis (1994)|url=http://www.teledramaturgia.com.br/eramos-seis-1994/|website=Teledramaturgia|acessodata=2016-02-21}}</ref><ref>{{Citar web|titulo="Esperança" destaca a Revolução de 32 - 03/07/2002 - Da Redação|url=http://televisao.uol.com.br/ultimas-noticias/2002/07/03/esperanca-destaca-a-revolucao-de-32.jhtm|website=televisao.uol.com.br|acessodata=2016-02-21}}</ref><ref>{{Citar web|titulo = Assembléia realiza pré-estréia do documentário A Guerra dos Paulistas|url = http://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=263567|website = www.al.sp.gov.br|acessodata = 2016-02-22}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=JK - Tudo pela perfeição|url=http://jk.globo.com/Series/JK/0,,AA1092126-5074,00.html|website=jk.globo.com|acessodata=2016-02-22}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Os Imigrantes Resumo {{!}} Personagens {{!}} Trilha Sonora|url=https://novelasdobrasil.com/os-imigrantes-resumo/|obra=Resumo das Novelas - Personagens -Trilha Sonora|acessodata=2019-05-29|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=O CASARÃOCasarão - GALERIAGaleria DEde PERSONAGENSpersonagens|url=http://memoriaglobo.globo.com/programas/entretenimento/novelas/o-casarao/galeria-de-personagens.htm|obra=memoriaglobo.globo.com|acessodata=2019-05-29}}</ref>
 
Anualmente, desde 1934, é realizado o desfile cívico-militar de 9 de julho na capital paulista e em cidades do interior do estado. O evento durante muitos anos contou com a participação dos batalhões de veteranos do conflito. Como parte das comemorações há também a ''Prova Ciclística 9 de julho'' criada pelo jornalista [[Cásper Líbero]] e realizada desde 1933 na cidade São Paulo.<ref>{{citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=1934-07-01|titulo=9 de julho: cresce de dia para dia o enthusiasmo pelas commemorações da nossa maior data histórica|url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=090972_08&pesq=desfile%20de%209%20de%20julho&pasta=ano%20193|jornal=Correio Paulistano|pagina=1|acessodata=2019-05-29}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=090972_08&PagFis=7776&Pesq=Azarias%20Silva|título=O projecto do coronel Azarias Silva sobre as commemorações do 9 de julho|data=1935|página=5|autor=Correio Paulistano|local=São Paulo|edição=24302|idioma=pt}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=090972_08&PagFis=7776&Pesq=Azarias%20Silva|título=As commemorações de 23 de maio e do 9 de julho|data=1935-05-25|página=5|edição=24285|autor=Correio Paulistano|local=São Paulo|idioma=pt}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Prova Ciclística 9 de Julho|url=https://www.gazetaesportiva.com/prova9dejulho/|obra=Gazeta Esportiva|acessodata=2019-05-29}}</ref>
 
Em 1935, foi iniciada a campanha pró-[[Obelisco de São Paulo|Monumento e Mausoléu ao Soldado Constitucionalista de 1932]], com o objetivo de preservar a memória da causa Constitucionalista defendida pelos revolucionários e homenagear aqueles que tombaram por ela no conflito. Naquele ano, a comissão formada iniciou suas atividades com medidas para angariação de fundos e a abertura da seleção dos melhores projetos para a obra artística e arquitetônica, baseada em condições formuladas por um grupo de arquitetos, engenheiros e artistas plásticos, que julgaram os trabalhos apresentados. O monumento foi construído no [[Parque do ibirapuera|Parque Ibirapuera]] e inaugurado em 9 de julho de 1955, embora efetivamente concluída as obras somente em [[1970]].<ref>{{citar livro|título=Cruzes paulistas (edição digital)|ultimo=Montenegro|primeiro=Benedicto|editora=Civilização brasileira|ano=1936|local=São Paulo|páginas=82 e 84-86|acessodata=}}</ref>
 
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