Friedrich Nietzsche: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Dwany99 (discussão | contribs)
m Foram revertidas as edições de Dwany99 para a última revisão de Trierweiller, de 16h44min de 31 de maio de 2019 (UTC)
Etiqueta: Reversão
Linha 44:
|rodapé =
}}
'''Friedrich Wilhelm Nietzsche''' ([[Röcken]], [[Reino da Prússia]], {{dtlink|lang=pt|15|10|1844}} — [[Weimar]], [[Império Alemão]], {{dtlink|lang=pt|25|8|1900}}) foi um [[Filosofia|filósofo]], [[Filologia clássica|filólogo]], [[Crítica|crítico cultural]], [[Poesia|poeta]] e [[compositor]] [[Prussianos|prussiano]] do século XIX, nascido na atual [[Alemanha]].<ref>Ainda que tanto leigos quanto alguns críticos o classifiquem como um "filósofo [[Filosofia alemã|alemão]]" ([http://plato.stanford.edu/entries/nietzsche/ ''The Stanford Encyclopedia of Philosophy'']; [http://www.amazon.com/Nietzsche-Very-Short-Introduction-Introductions/dp/0192854143 Source: Nietzsche: A Very Short Introduction (See Preview on Amazon)]; [http://www.britannica.com/eb/article-9108765/Friedrich-Nietzsche#387226.hook ''Britannica'']; [http://books.google.com/books?id=Xeb80itrlRIC&pg=PA1&dq=%22German+philosopher%22+Nietzsche&lr=&sig=TGo0nlA9H07fxr4GbfMlDcFRgrQ ''The Cambridge Companion to Nietzsche'', page 1]), outros não lhe categorizam como um [[Nacionalismo|nacionalista]] (exemplos: Edward Craid (editor): ''The Shorter Routledge Encyclopedia of philosophy''. Abingdon: Routledge, 2005, páginas 726-741; Simon Blackburn: ''The Oxford Dictionary of Philosophy''. Oxford: Oxford University Press, 2005, páginas 252-253; {{Citar livro|título=The Concise encyclopedia of western philosophy|autor=|editora=Routledge|ano=1960|editor=Jonathan Rée e J. O. Urmson|local=Londres|página=267–270|páginas=|isbn=0-415-32924-8|subtítulo=|idioma=inglês|edição=3ª|volumes=}}). Nietzsche, na verdade, nasceu antes que o estado nacional da [[Alemanha]] viesse a existir e, de qualquer maneira, quando ele aceitou seu posto de professor em Basel, pediu a anulação de sua cidadania prussiana. (''Er beantragte also bei der preussischen Behörde seine Expatrierung'' [Translation:] "Dessa forma, ele pediu às autoridades prussianas que fosse expatriado". Curt Paul Janz: ''Friedrich Nietzsche: Biographie'' volume 1. Munich: Carl Hanser, 1978, page 263), o que o tornou oficialmente um indivíduo sem nacionalidade definida; a resposta oficial confirmando a sua expatriação veio em um documento datado de 17 de abril de 1869. Texto em alemão em ''Entlassungsurkunde für den Professor Friedrich Wilhelm Nietzsche aus Naumburg'' in Giorgio Colli and Mazzino Montinari: ''Nietzsche Briefwechsel: Kritische Gesamtausgabe''. Part I, Volume 4. Berlin: Walter de Gruyter, 1993. ISBN 3 11 012277 4, página 566.</ref> Ele foi um ateu notório que escreveu vários textos criticando a religião, a moral, a cultura contemporânea, filosofia e ciência, exibindo uma predileção por [[metáfora]], [[ironia]] e [[aforismo]].<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/History_of_atheism</ref>{{carece de fontes|data=maio de 2019}}
 
Suas ideias-chave incluíam a crítica à dicotomia apolíneo/dionisíaca, o [[perspectivismo]], a [[vontade de poder]], a [[Deus Está Morto|morte de Deus]], o ''[[Super Homem (filosofia)|Übermensch]]'' (''Além-Homem'', ver: [[Novo Homem (conceito utópico)|Novo Homem]]) e [[eterno retorno]]. Sua filosofia central é a ideia de "afirmação da vida", que envolve questionamento de qualquer doutrina que drene uma expansiva de energias, não importando o quão socialmente predominantes essas ideias poderiam ser.<ref>Wicks, R. (Verão de 2011) [http://plato.stanford.edu/archives/sum2011/entries/nietzsche/ "Friedrich Nietzsche"]. ''The Stanford Encyclopedia of Philosophy'', {{en}} Edward N. Zalta (ed.). Página visitada em 15 de outubro de 2013.</ref> Seu questionamento radical do valor e da objetividade da verdade tem sido o foco de extenso comentário e sua influência continua a ser substancial, especialmente na tradição [[Filosofia continental|filosófica continental]] compreendendo [[existencialismo]], [[Pós-modernidade|pós-modernismo]] e [[pós-estruturalismo]]. Suas ideias de superação individual e transcendência além da estrutura e contexto tiveram um impacto profundo sobre pensadores do final do século XIX e início do século XX, que usaram estes conceitos como pontos de partida para o desenvolvimento de suas filosofias.<ref>Marianne Constable, “Genealogy and Jurisprudence: Nietzsche, Nihilism, and the Social Scientification of Law,” Law & Social Inquiry 19, nº. 3 (1º de julho de 1994): 551–590.</ref><ref>Raymond A. Belliotti, Jesus Or Nietzsche: How Should We Live Our Lives? (Rodopi, 2013), 195-201</ref> Mais recentemente, as reflexões de Nietzsche foram recebidas em várias abordagens filosóficas que se movem além do [[humanismo]], por exemplo, o [[transumanismo]].