Genocídio armênio: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Larnaca monument.jpg|thumb|[[Monumento comemorativo]] em [[Lárnaca]], [[Chipre]], um dos primeiros países a reconhecer o genocídio.|esquerda]]A destruição premeditada de objetos do [[patrimônio cultural]], religioso, [[Patrimônio histórico|histórico]] e comunitário armênio foi mais um objetivo genocídio em si e da campanha de negação pós-genocídio. [[Igreja]]s armênias e [[mosteiro]]s foram destruídos ou transformados em [[mesquita]]s, [[cemitério]]s armênios foram destruídos, e, em várias cidades (como [[Van (Turquia)|Van]]), [[bairro]]s armênios foram demolidos.<ref>''The Destruction of Memory: Architecture at War.'' [[Robert Bevan]], Reaktion Books, [[2007]], págs. 52–60. ISBN 9781861893192</ref> Cidades inteiras, foram devastadas e repovoadas pelos [[otomano]]s, como [[Erzurum]].<ref>W. Gust (ed.), ''The Armenian Genocide: Evidence from the German Foreign Office Archives, 1915−1916'', Berghahn Books, [[2013]]</ref><ref>VN Dadrian, ''German Responsibility in the Armenian Genocide: A Review of the Historical Evidence of German Complicity'', Blue Crane Books, 1996.</ref>
 
Além das mortes, os armênios perderam suas propriedade e bens, sem compensação.<ref name="A Century of Genocide: Critical Essays and Eyewitness Accounts">Totten, Samuel; Parsons, William S. (2009). ''A Century of Genocide: Critical Essays and Eyewitness Accounts''. New York: Routledge. p. 58. ISBN 0203890434. Acessado em 25 de Janeiro de 2013.</ref> [[empresa]]s e [[fazenda]]s foram perdidas, e todas as [[escola]]s, [[igreja]]s, [[hospitais]], [[orfanato]]s, [[convento]]s, e cemitérios tornaram-se propriedade do Estado turco.<ref name="A Century of Genocide: Critical Essays and Eyewitness Accounts" /> Em janeiro de 1916, o Ministro Otomano do Comércio e Agricultura emitiu um [[decreto]] ordenando a todas as instituições financeiras que operavam dentro das fronteiras do império para entregar os [[ativo]]s armênios ao governo.<ref name="Armenian Genocide Descendants File Class Action against Deutsche Bank and Dresdner Bank Announces Kabateck Brown Kellner LLP">"[http://findarticles.com/p/articles/mi_m0EIN/is_2006_Jan_13/ai_n26726211/ Armenian Genocide Descendants File Class Action against Deutsche Bank and Dresdner Bank Announces Kabateck Brown Kellner LLP]". [[Business Wire]]. May 6, 2010. {{en}} Acessado em 25 de Janeiro de 2013.</ref> Há registros de que, tanto quanto {{fmtn|£6000000}} de [[ouro]] turco foram apreendidos junto com bens imóveis, [[dinheiro]], [[Depósito bancário|depósitos bancários]] e joias.<ref name="Armenian Genocide Descendants File Class Action against Deutsche Bank and Dresdner Bank Announces Kabateck Brown Kellner LLP" /> Os ativos foram então canalizados para os bancos europeus, incluindo [[Deutsche Bank]] e [[Dresdner Bank]]. <ref name="Armenian Genocide Descendants File Class Action against Deutsche Bank and Dresdner Bank Announces Kabateck Brown Kellner LLP" />[[Imagem:Tsitsernakaberd 2015 September view.jpg|thumb|''[[Tsitsernakaberd]]'', memorial dedicado às vítimas do genocídio construído em [[Erevan]] na [[Armênia]].|229x229px]]Após o fim da [[Primeira Guerra Mundial]], os sobreviventes do genocídio tentaram retornar e recuperar seus antigos lares e bens, mas foram expulsos pelo governo de [[Ancara]].<ref name="A Century of Genocide: Critical Essays and Eyewitness Accounts" />
[[Imagem:Tsitsernakaberd 2015 September view.jpg|thumb|''[[Tsitsernakaberd]]'', memorial dedicado às vítimas do genocídio construído em [[Erevan]] na [[Armênia]].]]
 
Em 1914, o [[patriarca Armênio de Constantinopla]] apresentou uma lista dos locais sagrados armênios sob sua supervisão. A lista continha 2.549 lugares religiosos, dos quais 200 eram mosteiros, enquanto 1.600 foram igrejas. Em 1974, a [[UNESCO]] declarou que, após 1923, de 913 monumentos históricos deixados armênios na Turquia oriental, 464 desapareceram completamente, 252 estão em ruínas, e 197 estão em necessidade de [[Restauração (preservação)|restauração]] . <ref>[http://www.genocide-museum.am/eng/cultural_genocide.php Cultural Genocide in The Armenian Genocide Museum-Institute]. {{en}} Acessado em 25 de Janeiro de 2013.</ref><ref>[http://www.press.uchicago.edu/Misc/Chicago/1861892055.html Bevan, Robert, The Destruction of Memory: Architecture at War, Chicago, 2006.] {{en}} Acessado em 25 de Janeiro de 2013.</ref> Atualmente, a população cristã armênia do país se encontra apenas na capital, com 3 mil assentamentos confiscados no genocídio.<ref>B. Robert, ''The Destruction of Memory: Architecture at War'', Londres, [[2006]], págs: 25−60.</ref>