Molibdênio: diferenças entre revisões

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|capítulo=Chapter 13. Molybdenum in Human Health and Disease
|doi=10.1007/978-94-007-7500-8_13
}}</ref> Quatro enzimas com dependência de molibdênio em mamíferos são conhecidas, todas baseadas na [[pterina]] no cofator de molibdênio do sítio ativo: [[sulfito oxidase]], [[xantina oxidase]] e [[aldeído oxidase]].<ref>{{citar periódico| doi=10.1002/biof.55|título=Cell biology of molybdenum|data=2009|último1 =Mendel|primeiro1 =Ralf R.|periódico=BioFactors| volume=35|número=5|páginas=429–34| pmid=19623604}}</ref> Pessoas com [[deficiência em molibdênio]] tem um funcionamento deficiente da sulfito oxidase e são propensas a reações tóxicas de sulfitos nos alimentos.<ref>''Blaylock Wellness Report'', February 2010, page 3.</ref><ref>{{citar periódico| pmc=427300|título=Molecular Basis of the Biological Function of Molybdenum. The Relationship between Sulfite Oxidase and the Acute Toxicity of Bisulfite and SO<sub>2</sub>|data=1973|último1 =Cohen|primeiro1 =HJ|último2 =Drew|primeiro2 =RT|último3 =Johnson|primeiro3 =JL|último4 =Rajagopalan|primeiro4 =KV| volume=70|número=12 Pt 1–2|páginas=3655–3659|periódico=Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America|bibcode = 1973PNAS...70.3655C |doi = 10.1073/pnas.70.12.3655| pmid=4519654}}</ref>
O corpo humano contém aproximadamente 0,07&nbsp;mg de molibdênio por quilograma do peso corporal.<ref>{{citar livro|data=2001|título=Inorganic chemistry|primeiro1 =Arnold F. |último1 = Holleman|primeiro2 = Egon|último2 = Wiberg|página=1384|url=http://books.google.com/?id=vEwj1WZKThEC&pg=PA1384|publicado=Academic Press|isbn=0-12-352651-5}}</ref> Ocorrem em concentrações superiores no fígado e rins, e em concentrações menores nas vértebras.<ref name="Nostrand" /> O elemento também está presente dentro do [[esmalte dentário]] e pode ajudar a prever sua queda.<ref>{{citar periódico|título= Environmental Effects of Molybdenum on Caries|primeiro1 = M. E. J.|último1 =Curzon|primeiro2 = J.|último2 = Kubota|primeiro3 = B. G.|último3 = Bibby|periódico= Journal of Dental Research|volume = 50|número=1|data= 1971|páginas=74–77|doi = 10.1177/00220345710500013401|url = http://jdr.sagepub.com/content/50/1/74.full.pdf|formato= PDF}}</ref>
 
A ingestão diária de molibdênio varia de 0,12 a 0,24&nbsp;mg, dependendo do teor de molibdênio no alimento.<ref name="Coug">{{citar periódico|doi=10.1007/BF01811327|título=The role of molybdenum in human biology|data=1983|último =Coughlan|primeiro = M. P.|periódico=Journal of Inherited Metabolic Disease|volume=6|páginas=70–77|pmid=6312191|número=S1}}</ref> Carnes de suínos, ovinos e bifes de fígado tem aproximadamente 1,5 partes por milhão de molibdênio. Outras fontes relevantes incluem feijões verdes, ovos, sementes de girassol, farinha de trigo, lentilhas, pepinos e cereais em grãos.<ref name="nbb" /> A toxicidade aguda não foi observada em humanos e depende fortemente do estado químico do elemento. Estudos com ratos demonstram uma [[dose letal mediana]] (LD<sub>50</sub>) menor que 180&nbsp;mg/kg para alguns compostos.<ref name="ORNL">{{citar web|url=http://rais.ornl.gov/tox/profiles/molybdenum_f_V1.shtml|publicado=Oak Ridge National Laboratory|título=Risk Assessment Information System: Toxicity Summary for Molybdenum|acessodata=2008-04-23|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070919204536/http://rais.ornl.gov/tox/profiles/molybdenum_f_V1.shtml#|arquivodata=19 de setembro de 2007|urlmorta=yes}}</ref> Embora dados sobre a toxicidade em humanos não estejam disponíveis, estudos com animais têm demonstrado que a ingestão crônica de mais de 10&nbsp;mg/dia pode causar diarreia, retardo no crescimento, infertilidade, baixo peso de recém-nascidos e [[gota (doença)|gota]]; também pode afetar os pulmões, rins e o fígado.<ref name="Coug"/><ref>{{citar periódico|doi = 10.1081/CLT-100102422|páginas= 231–237|periódico= Clinical Toxicology|data= 1999|volume = 37|número=2|título= Molybdenum|primeiro1 = Donald G.|último1 = Barceloux‌|primeiro2 = Donald|último2 = Barceloux|pmid = 10382558}}</ref><!--Molybdenum deficiency is not usually seen in healthy people.<ref>{{citar web|título= Nutrient Reference Values for Australia|publicado= National Medical and Health Research Council (Australia)|url = http://www.nrv.gov.au/Nutrients.aspx?code=71128006|acessodata= 2008-04-23}}</ref>--> O [[tungstato de sódio]] é um [[inibidor competitivo]] do molibdênio e dietas com tungstênio reduzem a concentração do molibdênio em tecidos.<ref name="Nostrand" />
 
A deficiência de molibdênio na dieta a partir baixa concentração no solo tem sido associada com um aumento da taxa de [[câncer de esôfago]] em parte do norte da china até o Irão.<ref>{{citar periódico|periódico= Cancer Research|volume=40|data= 1980|título= Research on Esophageal Cancer in China: a Review|primeiro = Chung S.|último = Yang|url = http://cancerres.aacrjournals.org/content/40/8_Part_1/2633.full.pdf|pmid=6992989|número=8 Pt 1|páginas= 2633–44}}</ref><ref>{{citar periódico|periódico= Archives of Iranian Medicine|data= 2008|volume = 11|página=392|título= Nail Molybdenum and Zinc Contents in Populations with Low and Moderate Incidence of Esophageal Cancer|primeiro = Mohsen|último = Nouri |display-authors=4 |autor2 =Chalian, Hamid |autor3 =Bahman, Atiyeh |autor4 =Mollahajian, Hamid |autor5 =Ahmadi-Faghih, Mohammadamin |autor6 =Fakheri, Hafez |autor7 = Soroush, Ahmadreza |url = http://www.ams.ac.ir/AIM/08114/0010.pdf}}</ref> Comparados com os Estados Unidos, onde existe um grande suprimento do elemento no solo, pessoas nestas áreas deficientes têm um risco 16 vezes maior de desenvolver [[câncer esofágico]] e [[carcinoma de células escamosas]].<ref>{{citar periódico|url = http://www.nutritionhealthinfo.com/nutrition/nutrition_0163_001.pdf|periódico = Cancer Research|volume = 54|páginas = 2029s–2031s|data = 1994|título = Prevention of Esophageal Cancer: The Nutrition Intervention Trials in Linxian, China|primeiro1 = Philip R.|último1 = Taylor|primeiro2 = Bing|último2 = Li|primeiro3 = Sanford M.|último3 = Dawsey|primeiro4 = Jun-Yao|último4 = Li|primeiro5 = Chung S.|último5 = Yang|primeiro6 = Wande|último6 = Guo|primeiro7 = William J.|último7 = Blot|pmid = 8137333|número = 7 Suppl|acessodata = 2015-03-06|arquivourl = https://web.archive.org/web/20160604060623/http://www.nutritionhealthinfo.com/nutrition/nutrition_0163_001.pdf|arquivodata = 2016-06-04|urlmorta = yes}}</ref>{{carece de fontes|data=agosto de 2013}}
 
A deficiência no elemento também tem sido relatada como uma consequência da [[nutrição parenteral]] total (alimentação intravenosa completa) por longos períodos de tempo. Resulta em altos níveis sanguíneos de sulfitos e [[ácido úrico]], quase do mesmo modo que a [[deficiência no cofator de molibdênio]]. Todavia, uma vez que presumivelmente a deficiência em molibdênio a partir deste mecanismo é observada primariamente em adultos, as consequências neurológicas não têm sido sinalizadas como para a deficiência de um fator congênito.<ref>{{citar periódico|pmc=1911702|pmid=6426561|data=1984|último1 =Abumrad|primeiro1 =NN|título=Molybdenum—is it an essential trace metal?|volume=60|número=2|páginas=163–71|periódico=Bulletin of the New York Academy of Medicine}}</ref>