Narmer: diferenças entre revisões

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|Mãe = Rainha Xexe I<ref>{{Citar web |url=http://lavender.fortunecity.com/stroheim/323/queens.html# |titulo=Wives and mothers |acessodata=25 de março de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110727034645/http://lavender.fortunecity.com/stroheim/323/queens.html# |arquivodata=27 de julho de 2011 |urlmorta=yes }}</ref>
|Esposa = [[Neitotepe]]
|Tumba = Tumba B17/B18, [[UmmUmel el-Qa'abCaabe]], [[Abidos (Egito)|Abidos]]<ref name=narmer485>[http://xoomer.virgilio.it/francescoraf/hesyra/narmer.html Narmer]</ref>
}}
 
'''Narmer''' foi um faraó do [[Antigo Egito]] da [[Época Tinita]] ({{-séc|XXXII}}). É pensado que ele é o sucessor do faraó protodinástico [[Escorpião II]] (ou ''Selk'') e/ou [[Ka (faraó)|Ka]], embora haja consenso de que eles sejam à mesma pessoa.<ref>Toby Wilkinson: ''Early Dynastic Egypt: Strategy, Society and Security''. Routeledge, London 1999, {{ISBN|0-415-18633-1}}, p. 38, 56 & 57.</ref> É também considerado por alguns como sendo o unificador do Egito e fundador da [[I dinastia egípcia|Primeira Dinastia]], e portanto o primeiro faraó do Egito unificado.
 
A identidade de Narmer está sujeita a contínuo debate, embora o consenso dos egiptólogos<ref name="Lloyd"/><ref name="Edwards"/><ref name="Cerv"/> é de que Narmer foi o faraó protodinástico [[Menés]] (ou ''Merinar'' revertendo dois hieróglifos que escrevem ''Narmer'').<ref>Heagy, Thomas C. (2014), "Who Was Menes?", Archéo-Nil, 24. pp. 59-92.{{citar web|url=http://www.narmer.org/menes|título=disponível online}}</ref> Menés é também creditado com a unificação do Egito, como o primeiro faraó. Esta conclusão de identidade conjunta é evidenciada por diferentes titulaturas reais em registros arqueológicos e históricos, respectivamente.
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O consenso egiptólogo geral identificando Narmer como Menés não é de forma universal. Isto tem implicações para o acordado da [[história do Antigo Egito]]. Alguns egiptólogos defendem que Menés é a mesma pessoa que [[Atótis]], e que ele herdou um Egito já unificado de Narmer;<ref>Gardiner, ''op.cit.'' p.405</ref> outros acham que Narmer iniciou o processo de unificação, conseguindo parcialmente este feito, deixando a conclusão para Menés. Argumentos que tenham sido feitos que Narmer é Menés é por causa de sua aparição em várias [[óstraco]]s em conjunto com o hieróglifo do tabuleiro de um jogo para ''mn'' que parece ser um registro contemporâneo do contrário rei mítico.<ref name="Gardiner, op.cit.">Gardiner, ''op.cit.''</ref>
 
No sítio de Naal Tila, um caco de cerâmica foi encontrado com o [[sereque]] do rei Narmer mostrando que os reis egípcios tinham cinco nomes reais, um dos quais inclui também os sinais de ''min'' (Menés), sem título ainda mas adjacente ao nome de Hórus de Narmer. Isso levaria a conclusão de que os nomes reais de Menés incluem ''Narmer''. No entanto, há contradições dentro de cada óstraco que menciona Menés, impedindo qualquer prova definitiva de sua identidade.<ref name="Gardiner, op.cit."/> A lista de reis recentemente encontrada nas tumbas de [[DenUsafedo]] e [[Kaa|Qa'aBienequés]] ambas listam Narmer como o fundador da sua dinastia, que foi seguido por [[Atótis]] (mas Menés estava ausente).
 
Outra teoria é igualmente plausível que Narmer foi o sucessor imediato para o rei que conseguiu unificar o Egito (talvez [[Escorpião II]], cujo nome foi encontrado em uma cabeça de clava também descoberta em [[Hieracômpolis]]), mas ele adotou símbolos de unificação que já haviam sido usados talvez por uma geração.
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== Tumbas e artefatos ==
 
<sub>A tumba de Narmer é composta por duas câmaras unidas (B17 e B18) encontradas na região de UmmUmel el-Qa’abCaabe de Abidos. Está localizada ao junto ao túmulo de [[Ka (faraó)|Ka]], que governou [[Tinis]] pouco antes dele.</sub>
 
Durante o verão de 1994, a expedição de escavadeiras de Naal Tila, no sul de Israel, descobriu um fragmento de cerâmica incisa (óstraco) com o sinal do sereque de Narmer, o mesmo indivíduo, cuja paleta cerimonial de ardósia foi encontrada por [[James Edward Quibell|James E. Quibell]] no [[Alto Egito]]. A óstraco foi encontrado em uma grande plataforma circular, possivelmente as bases de um silo de armazenamento em Halife Terrace. Datado de {{AC|3000|X}}, estudos mineralógicos do fragmento concluem que é um fragmento de uma garrafa de vinho que havia sido importado do [[Rio Nilo|Vale do Nilo]] para [[Canaã]].