Modo de produção escravista: diferenças entre revisões

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Na Grécia Antiga havia a separação das Cidades; já que a Grécia tem um terreno muito recortado, cheio de montanhas e ilhas, isso dificultava a comunicação pelas mesmas. Assim, as cidades-Estado mantinham a mesma cultura, religião e língua, só não havia um governo que dominasse toda a população. Nas cidades-Estado, havia a sua separação por genos, onde um homem era proclamado como parte da famílias e organizava toda a população que ali vivia. Com o aumento das populações nos genos e o surgimento da [[propriedade privada]], os parentes mais próximos dos chefes dos genos ficaram com as melhores terras, ficando com as piores terras os marginalizados as épocas mais afastados.
 
Com a diminuição das famílias nobres, eram necessários mais terras e mais gente para trabalhar no cultivo dessas terras. Esse problema era resolvido com [[guerra]]s de conquista: guerreava-se com povos vizinhos e os escravizavam. Esses [[escravo]]s eram propriedades do [[Estado]] e eram cedidos aos nobres para o trabalho em suas terras. Um cidadão não-estrangeiro também poderia se tornar escravo de alguém, se adquirisse dessa pessoa uma dívida da qual não pudesse pagar.
 
Assim, o trabalho passou a ser uma exclusividade dos escravos e dos pequenos camponeses. Então, fica evidente a importância que o trabalho escravo tinha para esses povos, já que ele se tornou a base de suas economias. Para se ter uma ideia dessa importância, basta ressaltar que [[Atenas]] chegou ao ponto de ter 20.000 cidadãos, 10.000 [[meteco]]s (como eram chamados os estrangeiros) e 400.000 escravos, uma média de 20 escravos por cidadão<ref>ROSSI, Luiz Alexandre Solano. In: Modo de Produção Escravista e a Sua Influência na Percepção da Sociedade Judaica no Pós-Exílio. Disponível em: [http://www.revistamirabilia.com/Numeros/Num4/artigos/art3.htm Revista Miriabilia]</ref> (levando-se em conta que só eram considerados cidadãos os homens adultos livres).
 
== Bibliografia ==