Taylorismo: diferenças entre revisões

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* à gerência caberia: afixar trabalhadores numa jornada de trabalho controlada, supervisionada, sem interrupções, a seu controle, podendo o trabalhador só parar para descansar, quando for permitido, com particularização de cada movimento;
* a gerência não podia deixar o controle do processo de trabalho nas mãos dos trabalhadores. Como os trabalhadores conheciam mais a função do que o gerente, este deveria aprender os métodos de trabalho com aqueles para então cobrar dos seus operários;
* o ritmo lento de trabalho e a vadiação eram inimigas da produção;
* o processo de trabalho não devia estar nas mãos dos trabalhadores, que de fato estava por meio do trabalho combinado. Sua grande descoberta foram os conhecimentos da produção de processo combinado. Contudo, o processo e as decisões deveriam passar pela gerência e não pelo trabalhador;
* com o conhecimento da produção, a gerência poderia estabelecer os tempos necessários. Assim, fixou a distribuição do tempo de trabalho.
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* Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e materiais.
 
A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico. Porém, a empresa é um sistema que movimenta-se conforme as condições internas e externas, portanto, um sistema aberto e dialético.
 
==Benefícios do método de Taylor==
Benefícios para os trabalhadores no método de Taylor:
# Os [[salário]]s chegaram a atingir, em alguns casos, o dobro do que eram antes;
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== Exemplos ==
* Nos [[Década de 1950|anos 50]] os [[Japão|japoneses]] retomaram as ideias de Taylor para renovar sua indústria e criaram o conceito de ''[[kaizen]]'', uma aplicação do taylorismo. Os resultados alcançados com a aplicação dessa técnica, bem como a subsequente popularidade da guerra ao desperdício, fariam os princípios da adminiAsadministração [[Indústriacientífica automobilística|empresascontinuar automobilísticas]] também são um exemplo possível para o taylorismo, afinal é impossível imaginar uma empresadesfrutando de produçãogrande automobilísticainteresse semna [[divisãovirada do trabalho|divisões de tarefas]] para cada funcionário, [[linha de montagem]], prêmios para aqueles que conseguem atingir uma determinada meta na produçãomilênio.
* A [[Primeira Guerra Mundial]] deu aos [[Estados Unidos|americanos]] oportunidades de aplicar em larga escala e mostrar aos [[Europa|europeus]] novos padrões de eficiência de operação [[militar]]. Os [[França|franceses]] ficaram profundamente impressionados com a velocidade das tropas americanas na construção de [[cais]], [[estrada]]s e linhas de [[comunicação]].
* As [[Indústria automobilística|empresas automobilísticas]] também são um exemplo possível para o taylorismo, afinal é impossível imaginar uma empresa de produção automobilística sem [[divisão do trabalho|divisões de tarefas]] para cada funcionário, [[linha de montagem]], prêmios para aqueles que conseguem atingir uma determinada meta na produção.
* Algumas empresas treinam seu pessoal na própria empresa ou financiam treinamentos, [[mestrado]], [[MBA]], dentre outros para seus colaboradores, proporcionando condições para que estes colaboradores treinados continuem nas referidas empresas após a formação, explicitando o princípio da preparação dos trabalhadores. Geralmente são as grandes companhias que realizam esse tipo de ação, basicamente pelo fato dos custos serem altos.
* O princípio do controle é notado em diversas empresas de foco [[Comércio|comercial]] e em diversas [[fábrica]]s, onde é visível a presença de supervisores e "superiores" em geral vistoriando os trabalhadores em suas tarefas.
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*CHIAVENATO, Idalberto. '''Introdução à Teoria Geral da Administração'''. 4. ed. São Paulo: Makron, 1993.
*COELHO. José Márcio; GONZAGA, Ricardo Martins. '''Administração Científica de Taylor''': o homem do tempo.
*DAFT, Richard L. '''Administração'''. 6. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
*GEORGE JR, Claude S. '''História do pensamento administrativo'''. São Paulo, Cultrix, 1974.
*MAXIMIANO, Antônio Cesar A. '''Da escola científica à competitividade na economia globalizada'''. 2. ed. São Paulo : Atlas, 2000.
*MAXIMIANO, Antonio Cesar A. '''Teoria Geral da Administração''': da revolução urbana à revolução digital. 3. ed. São Paulo: Atlas S.A., 2000.