Fagote: diferenças entre revisões

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As orquestras sinfônicas modernas possuem, tipicamente, dois fagotes, com um terceiro fazendo o contrafagote. Alguns trabalhos exigem quatro ou mais fagotistas. O primeiro músico é geralmente o solista nas passagens para o fagote. Seu timbre peculiar o torna usável tanto em solos líricos, dramáticos, como no ''[[Bolero]]'' de [[Maurice Ravel|Ravel]], e também em trechos cômicos, como no tema do avô em ''[[Pedro e o lobo]]'', de [[Sergei Prokofiev]]. Sua agilidade permite que toque passagens como a famosa linha corrida (dobrada pelas [[viola]]s e [[violoncelo|cellos]]) na abertura de ''[[Le Nozze di Figaro|As Bodas de Figaro]]'', de [[Wolfgang Amadeus Mozart]].
 
''La Fiesta Mexicana'', de H. Owen Reed, dá grande destaque ao instrumento, assim como a transcrição de ''Four Scottish Dances'' de [[Malcolm Arnold]], que se tornou um marco no repertório dos conjuntos de concerto. O fagote também faz parte do [[quinteto de sopros]], junto à flauta, ao oboé, ao clarinete e à trompa. Ele também pode ser combinado de diferentes maneiras aos demais instrumentos de sopro. [[Richard Strauss]], em seu "Duet-Concertino", torna-o personagem principal, ao lado do clarinete, enquanto a orquestra de cordas acompanha a dupla. Nas obras de Villa-Lôbos, como a Chôros n° 10 (Rasga o Coração), o fagote serve como instrumento delineador e introduz com agilidade novas linhas melódicas.
 
O quarteto de fagotes têm conquistado mais visibilidade nos últimos tempos, com o Neo Bubonic Bassoon Quartet sendo um dos mais notáveis grupos do gênero. O "Último tango em Beirute" de Peter Schickele (baseado no tema de ''[[Tristan und Isolde]]'') é um trabalho bastante popular; O alter ego ficcional de Schickele, "''P. D. Q. Bach''", explora as faces mais humorísticas no instrumento com seu quarteto "Lip My Reeds", que em certo momento convoca todos os seus músicos a tocarem apenas com as palhetas.