Edifício Martinelli: diferenças entre revisões
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|contagem_andares= 30
|arquiteto= Vilmos (William) Fillinger
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'''Edifício Martinelli''' é um [[prédio]] localizado no [[Zona Central de São Paulo|Centro]] do [[município]] de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[Brasil]]. Situa-se no triângulo formado pela [[Rua São Bento]], [[avenida São João]] e [[Rua Líbero Badaró]], no centro da capital paulista. Devido sua altura, o local pode ser considerado um mirante, onde em suas redondezas, é possível observar pontos turísticos de São Paulo,
A construção do edifício começou em 1922 e foi inaugurado às pressas, ainda incompleto, em 1929, com apenas 12 andares, devido a inauguração do Edifício A Noite. A construção do edifício seguiu até 1934. O trabalho terminou quando o edifício tinha 30 andares.
O edifício foi idealizado pelo italiano [[Giuseppe Martinelli]] e projetado pelo [[arquiteto]] [[Magiares|húngaro]] William Fillinger. Com 105 metros de altura, foi entre 1929 e 1944 o maior [[arranha-céu]] do país e, durante um tempo, o mais alto da [[América Latina]]. Gerou grande polêmica, pois, até esse momento, não havia nenhum outro edifício em São Paulo com altura elevada. <ref>{{Citar web|url=http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-visitar/atrativos/pontos-turisticos/1175-edificio-martinelli|titulo=Edifício Martinelli|acessodata=2017-04-26|obra=www.cidadedesaopaulo.com|ultimo=Omuro|primeiro=Adriana|lingua=pt-br}}</ref>▼
▲O edifício foi idealizado pelo italiano [[Giuseppe Martinelli]] e projetado pelo [[arquiteto]] [[Magiares|húngaro]] Vilmos (William) Fillinger. Com 105 metros de altura, foi entre
O edifício foi completamente remodelado pelo prefeito [[Olavo Setúbal]] em 1975 e reformado novamente em 1979. Atualmente, o prédio abriga órgãos municipais, como a [[Empresa Municipal de Urbanização de São Paulo]] (SP Ubrbanismo) e a [[Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo]] (COHAB-SP), além de várias lojas no piso térreo.▼
▲O edifício foi completamente remodelado pelo prefeito [[Olavo Setúbal]] em 1975 e reformado novamente em 1979. Atualmente, o prédio abriga órgãos municipais, como a [[Empresa Municipal de Urbanização de São Paulo]] (
== História ==
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Erguido com a técnica construtiva de alvenaria de tijolos e estrutura de concreto, a estrutura do andar principal é inteiramente revestida por [[granito]] vermelho róseo, tornando sua característica marcante.<ref>{{citar periódico|ultimo=CHAMANI|primeiro=MARLEI ANTONIO CARRARI|data=dezembro de 2006|titulo="Roteiro geológico pelos edifícios e monumentos históricos do centro da cidade de São Paulo."|jornal=Revista Brasileira de Geociências 36.4 (2006): 704.|acessadoem=14/04/2017}}</ref> Foi considerado o símbolo arquitetônico mais importante do momento de transição da cidade baixa, ou seja, desde seu início, foi considerado marco do processo de transmutação de uma cidade para uma [[metrópole]], visto que em sua localidade, na época, não havia nenhum outro tipo de construção vertical.<ref>{{Citar periódico|ultimo=BARROS|primeiro=RODRIGUES, GISELLY|ultimo2=GONÇALVES|primeiro2=SCABBIA, ANDRÉ LUIZ|data=2015-11-25|titulo=A importância dos empreendimentos multifuncionais nas grandes metrópoles|url=http://repositorio.uninove.br/xmlui/handle/123456789/858|idioma=pt}}</ref>
A construção foi iniciada em [[1924]] e inaugurada efetivamente em [[1929]] com
Em 1932, durante a [[Revolução Constitucionalista]], Martinelli abrigou em seus terraços superiores, uma [[bateria (arquitectura)|bateria]] de [[Metralhadora|metralhadoras]] [[Defesa antiaérea|antiaéreas]], para defender [[São Paulo (estado)|São Paulo]] do ataque dos chamados "vermelhinhos", os aviões do Governo da República, que sobrevoavam a cidade ameaçando bombardeá-la.
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A partir da década de 50, o edifício entrou em uma fase de [[degradação]] extrema, ocupado por moradores de rua, com o lixo sendo jogado nos buracos do elevador e servindo de cenário para alguns dos crimes mais famosos da época.<ref>{{citar web|url=http://www.piratininga.org/Martinelli.htm|2=|título=Piratininga - O Edifício Martinelli|4=|acessodata=13 de julho de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080519170328/http://www.piratininga.org/Martinelli.htm|arquivodata=2008-05-19|urlmorta=yes}}</ref>
Em 1975 ele foi desapropriado pela prefeitura e completamente reformado pelo Prefeito [[Olavo Setúbal]]. Reinaugurado em 1979, hoje abriga as Secretarias Municipais de Habitação
No 26º andar do prédio existe um belíssimo terraço do qual se tem uma visão panorâmica da cidade, podendo-se avistar pontos como por exemplo o [[Pico do Jaraguá]], as antenas da [[Avenida Paulista|Paulista]] e os milhares de prédios que compõe a paisagem urbana da cidade. Também nesse espaço foi construída a "Casa do Comendador", réplica de uma ''villa'' italiana, onde a elite de São Paulo se reunia em suntuosas festas. Foi construída como moradia da família Martinelli para "provar" ao povo que o prédio não cairia.<ref>{{Citar web|url=http://vejasp.abril.com.br/estabelecimento/edificio-martinelli|titulo=Edifício Martinelli | VEJA São Paulo|acessodata=2016-06-22|obra=VEJA São Paulo}}</ref> O espaço é aberto para visitação
No ano de 2008, a cobertura do edifício passou por reformas em sua infraestrutura. Após dois anos de obras, o local foi reaberto para os visitantes que visavam apreciar a vista da cidade que o prédio proporciona<ref>{{Citar periódico|data=2010-07-26|titulo=Cobertura do Edifício Martinelli reabre para visitação após reforma|jornal=São Paulo|url=http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/07/cobertura-do-edificio-martinelli-reabre-para-visitacao-apos-reforma.html|idioma=pt-BR}}</ref>, porém, agora pertencente à prefeitura, com diversos escritórios. <ref>{{Citar periódico|data=2014-01-21|titulo=Edifício Martinelli | Da Redação | VEJA SÃO PAULO|url=http://vejasp.abril.com.br/estabelecimento/edificio-martinelli/|idioma=pt-BR}}</ref> É um prédio com grande símbolo arquitetônico e já foi lugar para encontros da classe alta paulistana.<ref>{{Citar web|url=http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-visitar/atrativos/pontos-turisticos/1175-edificio-martinelli|titulo=Edifício Martinelli|acessodata=2017-04-26|obra=www.cidadedesaopaulo.com|ultimo=Omuro|primeiro=Adriana|lingua=pt-br}}</ref>
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