Creep (canção de TLC): diferenças entre revisões

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Em 2003, Mimi Valdés, da revista ''[[Vibe (revista)|Vibe]]'', comentou que a faixa ascendeu o "movimento de 'poder feminino'" do grupo a outros patamares, notando também que o seu tema de empoderamento feminino inspirou trabalhos de artistas contemporâneos como [[Aaliyah]], [[Missy Elliott]] e [[Destiny's Child]], e que o termo "''creep''" ainda circulava no cenário da música ''rap''.<ref name="Valdés"/> LaToya Peterson, da revista ''[[Spin (revista)|Spin]]'', observou que o feminismo era algo bastante criticado e visto negativamente na época do lançamento da canção e, como resultado, mais artistas femininas como as TLC, Salt-N-Pepa e Tori Amos começaram a "se defender por conta própria".<ref>{{citar periódico|url=https://books.google.com/books?id=Mpl58Kf1pXMC&lpg=PP1&hl=vi&pg=PA46|título=Teen Esprit Revisited|autor=LaToya Peterson|jornal=[[Spin (revista)|Spin]]|editora=Spin Media LLC|data=agosto de 2011|acessodata=17 de maio de 2019|volume=27|número=7|página=46|issn=0886-3032}}</ref> Da mesma forma, Jon Pareles, do ''[[The New York Times]]'', avaliou que "as mulheres cantam sobre infidelidade, vingança, ''status'' e poder, não como vítimas, mas como concorrentes; quando elas são traídas, elas também traem".<ref>{{citar web|língua=en|url=https://www.nytimes.com/2000/01/24/arts/pop-review-a-girl-group-that-takes-no-prisoners-in-love.html|título=A Girl Group That Takes No Prisoners In Love|autor=Jon Pareles|obra=[[The New York Times]]|publicado=[[The New York Times Company]]|data=24 de janeiro de 2000|acessodata=17 de maio de 2019}}</ref> Em matéria para o [[The A.V. Club]], David Anthony observou que o grupo usou a infidelidade como um mecanismo de reinvenção em sua carreira e que a música "marcaria o início da ascensão das TLC em se tornarem o grupo feminino com maiores vendas nos Estados Unidos".<ref>{{citar web|língua=en|url=https://music.avclub.com/with-creep-tlc-used-infidelity-as-a-means-of-reinven-1798280635|título=With "Creep", TLC used infidelity as a means of reinvention|autor=David Anthony|publicado=[[The A.V. Club]]|data=12 de junho de 2015|acessodata=17 de maio de 2019}}</ref> Carol Cooper, do ''[[The Guardian]]'', escreveu que a faixa mostra o lado mais obscuro do hedonismo do grupo.<ref>{{citar web|língua=en|url=https://www.theguardian.com/music/2015/jul/08/rocks-back-pages-tlc-rolling-stone-1995-t-boz-chilli-left-eye|título=TLC's T-Boz: 'A lot of people have made money off of us, and we haven't'|autor=Carol Cooper|obra=The Guardian|publicado=Guardian Media Group|data=8 de julho de 2015|acessodata=17 de maio de 2019}}</ref>
 
Steven J. Horowitz, da ''[[Billboard]]'', escolheu "Creep" como o principal exemplo do movimento feminista na música intensificado a partir da década de 1990, "em que as mulheres cantavam não somente sobre trair seus homens, mas sobre cometer tal ato como vingança".<ref name="BillboardGG">{{citar web|língua=en|url=http://www.billboard.com/articles/columns/pop/7857816/100-greatest-girl-group-songs|título=100 Greatest Girl Group Songs of All Time: Critics' Picks|obra=Billboard|publicado=Prometheus Global Media|data=10 de julho de 2017|acessodata=17 de maio de 2019}}</ref> Em seu livro ''Icons of Hip Hop: An Encyclopedia of the Movement, Music and Culture, Volume 2'', Mickey Hess escreveu que, na faixa, as "TLC celebram as mulheres e as incentivam a amar os homens e pedir por respeito deles e de si mesmas".<ref name="Hess">{{harvnb|Hess|2007|p=517}}</ref> Bruce Pollock listou "Creep" em seu livro ''Rock Song Index: The 7500 Most Important Songs for the Rock and Roll Era'' (2005), por "estabilizar o som do ''hip hop'' feminino".<ref name="Pollock">{{harvnb|Pollock|2005|pagep=66}}</ref> Comentando sobre a canção retrospectivamente para Bianca Gracie, do portal [[Idolator]], a integrante Rozonda "Chilli" Thomas falou sobre a resistência da faixa ao tempo e o seu uso em trabalhos lançados 20 anos depois: "Isso diz muito sobre nós (...) Não era só sobre uma batida e é isso. Foi todo um movimento com o nosso grupo e como isso resultou em tudo — desde o jeito que nós nos vestíamos até as coisas que falávamos e apoiávamos".<ref name="Daw"/> Gracie escreveu que o número ajudou a transmitir para o público geral a mensagem de que as mulheres não precisam aceitar problemas no relacionamento — ume esse assunto, um tantoembora controverso, pordeu "dar a impressão às ouvintes femininas de que, se o homem delas trai, elas também podem.<ref name="Daw"/>
 
=== Regravações ===