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De acordo com Poumadere (1972), esse sistema foi somente utilizado antes da década de 80 pelos [[bascos]] do [[Reino de Navarra]]. A monarquia de Navarra, contudo, foi herdada por dinastias estrangeiras, que seguiram diferentes leis sucessórias, geralmente a primogenitura de preferência masculina. Eventualmente, somente a baixa nobreza basca e famílias livres do [[País Basco]] e outras regiões mantiveram esta tradição até pelo menos o século XIX.
 
Uma antiga alternativa que permitia a ascensão de mulheres ao poder, sem especificamente destrona a linhagem de descendentes masculinos diretos, é o consórcio ou corregência entre maridos e esposas ou com outros familiares. O caso histórico mais notável é o de [[HatshepsutHatexepsute]] e [[TutmésTutemés III]], monarcas egípcios da [[Dinastia ptolemaica]].
 
Em [[1980]], a [[Suécia]] aprovou emenda constitucional adotando a sucessão real por primogenitura absoluta e, consequentemente, desbancando o [[Carlos Filipe, Duque da Varmlândia|Príncipe Carlos Filipe]] em favor de sua irmã mais velha, a [[Vitória, Princesa Herdeira da Suécia|Princesa Vitória]], como [[herdeiro aparente|herdeira aparente]] do trono sueco. Desde então, esse sistema foi adotado nos [[Países Baixos]] em 1983, [[Noruega]] em 1990, [[Bélgica]] em 1991, [[Luxemburgo]] em 2011, [[Reino Unido]] e outras [[dependências da coroa britânica]] em 2013. Dentre as monarquias que estão considerando a transição para a primogenitura absoluta estão a [[Espanha]], o [[Japão]] e o [[Nepal]].