Totalitarismo: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Bundesarchiv Bild 102-04062A, Nürnberg, Reichsparteitag, SA- und SS-Appell.jpg|thumb|[[Heinrich Himmler]], [[Hitler]] e [[Viktor Lutze]] fazem a [[saudação nazista]] na [[Reuniões de Nuremberg|Reunião de Nuremberg]] de setembro de 1934.]]
 
O [[nazismo]] era, desde seu início, [[antiliberal]] tendo derrubado antigas estruturas institucionais imperiais bem como antigas [[Elite (sociologia)|elites]] consolidadas, se diferenciava do fascismo principalmente por pregar a superioridade da [[raça ariana]], liderado por [[Adolf Hitler]]. {{Carece de fontes|data=Janeiro de 2009}}.
 
Já o [[fascismo italiano]] foi mais proveitoso ao [[capital (economia)|capital]] na medida em que extinguia [[sindicato]]s e obstáculos à administração patronal do trabalho {{Carece de fontes|data=Janeiro de 2009}}. Ali sim, o movimento foi no interesse de velhas classes dominantes em reação às agitações esquerdistas [[Revolução|revolucionárias]] que se avolumavam {{Carece de fontes|data=Janeiro de 2009}}. O [[fascismo]], liderado por [[Mussolini]], foi um regime antidemocrático no qual o poder ficava nas mãos de um [[chefe de Estado]], havia grande incentivo à [[educação]] e preparação de indivíduos para a [[guerra]]. Os fascistas se apresentavam como solução para a crise econômica e greves italianas. Através de violência e mortes eles sufocaram os movimentos grevistas e Mussolini conquistou oficialmente o poder.
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=== Noam Chomsky ===
 
Em texto dedicado a [[Noam Chomsky]], [[Jean Ziegler]] escreve: “Existem ostrês totalitarismos: o totalitarismo stalinista, o totalitarismo nazista., e, agora, o "tina" (palavra formada com as iniciais da expressão inglesa ''there is no alternative'' ("não há alternativa"), utilizada por [[Margaret Thatcher]] para proclamar o caráter inelutável do [[capitalismo]] [[neoliberal]]).
 
EmA "tina", em sua concepção de integração global, trabalharia para a [[Integração econômica total|integração econômica planetária]], mas somente em prol dos interesses das altas classes financeiras, dos bancos e dos [[fundo de pensão|fundos de pensão]], potências que controlariam também as [[mídia]]s. Assim, aqueles que se opõe a essa política são chamados de "anti-globalização", sendo sua crítica colocada à margem da mídia<ref>[http://diplomatique.uol.com.br/artigo.php?id=2&PHPSESSID=7344ed5e82e51d5534f731688bd39468 Chomsky, Noam. América Rebelde - Entrevista à Daniel Mermet. Le Monde Diplomatique Brasil. 19 de julho de 2010.]</ref>.
 
Considerando que a finalidade da [[democracia]] é que as pessoas possam decidir suas próprias vidas e fazer as escolhas políticas que lhes concernem, e que ela se sustenta na [[liberdade de expressão]], mesmo os [[Estados Unidos]], país símbolo da democracia, estariam sujeitos em dados momentos a um grau maior ou menor de totalitarismo, sustentado pela propaganda e pela pressão econômica sobre a livre expressão do pensamento. Considera ainda o pensador americano que, a [[liberdade de expressão]] somente começou a ser exercida de forma mais plena nos Estados Unidos na [[década de 1960]].
 
Considera, apesar disso, que uma "construção intelectual ... não pode ser comparada aos [[campos de concentração]] ou ao [[gulag]]", sendo, portanto, este tipo de opressão pela massificação, mais branda do que as formas de Estado totalitário stalinistas e nazi-fascistas.
 
Prossegue o pensador dizendo que, a partir da [[década de 1920]], em países como Estados Unidos e [[Grã-Bretanha]] "o desejo de liberdade não podia mais ser contido somente pela violência estatal", tendo, por isto, a propaganda ideológica assumido o seu lugar, tendo produzido uma espécie de “fábrica do consentimento”, produzindo a aceitação e a submissão, como o mesmo objetivo totalitário de "controlar as ideias, os pensamentos, os espíritos".<ref>Chomsky, Noam e Edward Herman. Manufacturing Consent. UK: Pantheon Books, 1988, ed. 1994.</ref>