Declaração das Nações Unidas: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Naciones Unidas 3.jpg|thumb|250px|Cartaz das [[Nações Unidas]] da época da guerra, criado em 1943 pelo Escritório de Informação de Guerra dos Estados Unidos.]]
A '''Declaração das Nações Unidas''' foi um documento [[Segunda Guerra Mundial]] assinado em 1 de janeiro de 1942 durante a [[Conferência Arcadia]] por 26 governos: os "[[Quatro Policiais|Quatro Grandes]]" [[Aliados (Segunda Guerra Mundial)|Aliados]] (os [[Estados Unidos]], o [[Reino Unido]], a [[URSS]] e a [[República da China (1912–1949)|China]]), nove aliados dos norte-americanos na [[América Central]] e no [[Caribe]], os quatro [[Domínio (política)|domínios]] [[Império Britânico|britânicos]], a [[Índia Britânica]] e oito governos Aliados [[exílio|exilados]], totalizando 26 nações.{{carece de fontes}}
 
Em dezembro de 1941, [[Franklin Delano Roosevelt]] criou o nome "Nações Unidas" para os [[Aliados da Segunda Guerra Mundial]] e a ''Declaração das Nações Unidas'', em 1 de janeiro de 1942, foi a base da atual [[Organização das Nações Unidas]] (ONU).<ref>Hoopes, Townsend, and Douglas Brinkley. ''FDR and the Creation of the U.N.'' New Haven: Yale University Press, 1997. ISBN 978-0-300-06930-3.</ref> O termo "Nações Unidas" tornou-se sinônimo dos Aliados durante a guerra e foi considerado o nome formal sob o qual estavam lutando.<ref>The name "United Nations" for the World War II allies was suggested by President [[Franklin D. Roosevelt]] of the United States as an alternative to the name "Associated Powers." British Prime Minister [[Winston Churchill]] accepted it, noting that the phase was used by [[Lord Byron]] in the poem ''[[Childe Harold's Pilgrimage]]'' (Stanza 35). {{citar livro|último1 =Manchester |primeiro1 =William |authorlink1=William Manchester |último2 =Reid |primeiro2 =Paul |authorlink2=Paul Reid (writer)|título=[[The Last Lion: Winston Spencer Churchill#Defender of the Realm, 1940–1965|The Last Lion: Defender of the Realm]] |series=''[[The Last Lion: Winston Spencer Churchill]]''|volume=3 |ano= 2012|publicado=Little Brown and Company |local=New York |língua= |isbn=978-0-316-54770-3 |oclc= |doi= |id= |página=461}}</ref> O texto da declaração afirmava a perspectiva dos signatários de "que completa vitória sobre seus inimigos é essencial para defender a vida, a liberdade, a independência e a liberdade religiosa, e para preservar os direitos humanos e a justiça em suas próprias terras, bem como em outras terras, e que eles já estão envolvidos em uma luta comum contra as forças selvagens e brutais que procuram subjugar o mundo." O princípio da "vitória completa" estabeleceu um precedente cedo para a política aliada de obtenção da "rendição incondicional" das [[Potências do Eixo]]. A derrota do "[[hitlerismo]]" constituiu o principal objetivo e representou uma perspectiva comum dos Aliados de que os regimes [[Totalitarismo|totalitários]] [[Militarismo|militaristas]] que governavam [[Alemanha]], [[Itália]] e [[Japão]] eram indistinguíveis.<ref>Bevans, Charles I. ''Treaties and Other International Agreements of the United States of America, 1776-1949. Volume 3. Mulitlateral, 1931-1945.'' Washington, D.C.: Government Printing Office, 1969, p. 697.</ref> A declaração, além disso, "manteve os princípios [[Woodrow Wilson|wilsonianos]] de autodeterminação", que ligam os objetivos de guerra dos Estados Unidos em ambas as guerras mundiais.<ref>Bailey, Thomas A. ''The Marshall Plan Summer: An Eyewitness Report on Europe and the Russians in 1947.'' Stanford: Hoover Institution Press, 1977, p. 227.</ref>
 
Até o final da guerra, uma série de outros países tinham aderido à declaração, incluindo as [[Filipinas]], a [[França]], todos os [[Estado]]s da [[América Latina]] (exceto a [[Argentina]])<ref>[http://www.encyclopedia.com/topic/Act_of_Chapultepec.aspx Act of Chapultepec] The Oxford Companion to World War II, I. C. B. Dear and M. R. D. Foot (2001)</ref> e os vários países independentes do [[Oriente Médio]] e da [[África]]. Embora a maioria dos membros menores das Potências do Eixo term mudado de lado e se juntado à Organização das Nações Unidas como co-beligerantes contra a Alemanha no final da guerra, eles não foram autorizados a aderir à declaração.{{carece de fontes}}
 
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