Burrhus Frederic Skinner: diferenças entre revisões

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'''Burrhus Frederic Skinner''' ([[Susquehanna]], [[Pensilvânia]], [[20 de março]] de [[1904]] — [[Cambridge (Massachusetts)|Cambridge]], [[18 de agosto]] de [[1990]]) comumente conhecido como '''B. F. Skinner''', foi um psicólogo [[behaviorismo|behaviorista]], inventor e filósofo americano. Ele foi o professor de psicologia Edgar Pierce em [[Universidade de Harvard]] de 1958 até sua aposentadoria, em 1974.<ref name = "Smith_Woodward">{{cite bookcitar livro|lastúltimo =Smith |firstprimeiro =L. D. |last2último2 =Woodward |first2primeiro2 =W. R. |yearano=1996 |titletítulo=B. F. Skinner and behaviorism in American culture |locationlocal=Bethlehem, PA |publisherpublicado=Lehigh University Press |isbn=978-0-934223-40-9 }}</ref><ref name="W2">{{cite bookcitar livro|firstprimeiro =B. F. |lastúltimo =Skinner |yearano=1948 |titletítulo=Walden Two |quotecitação=The science of human behavior is used to eliminate poverty, sexual expression, government as we know it, create a lifestyle without that such as war.}}</ref><ref name="BFD">{{cite bookcitar livro|authorautor =Skinner, B. F. |titletítulo=Beyond freedom and dignity |publisherpublicado=Vintage Books |locationlocal=New York |yearano=1972 |pagespáginas= |isbn=978-0-553-14372-0 |oclc= 34263003|doi=}}</ref><ref>{{citecitar web |url=https://behavioranalysishistory.pbworks.com/w/page/2039033/Skinner%2C%20Burrhus%20Frederic |titletítulo=Skinner, Burrhus Frederic |website=behavioranalysishistory.pbworks.com}}</ref>
 
Skinner considerava o [[livre arbítrio]] uma ilusão e ação humana dependente das conseqüências de ações anteriores. Se as conseqüências fossem ruins, havia uma grande chance de a ação não ser repetida; se as conseqüências fossem boas, a probabilidade de a ação ser repetida se torna mais forte. Skinner chamou isso de princípio de reforço.<ref>{{citecitar booklivro|lastúltimo =Schacter|firstprimeiro =Daniel|titletítulo=Psychology Second Edition|origyearanooriginal=2009|yearano=2011|publisherpublicado=Worth Publishers|locationlocal=United States of America|isbn=978-1-4292-3719-2|pagepágina=17}}</ref>
 
Para fortalecer o comportamento, Skinner usou o condicionamento operante e considerou a taxa de resposta como a medida mais eficaz de força de resposta. Para estudar o [[condicionamento operante]], ele inventou a câmara de condicionamento operante, também conhecida como ''Skinner Box'', e, para medir a taxa, inventou o registrador cumulativo. Usando essas ferramentas, ele e C. B. Ferster produziram seu trabalho experimental mais influente, que apareceu em seu livro ''Schedules of Reinforcement'' (1957).<ref>Schacter D, L., Gilbert D, T., & Wegner D, M. (2011)</ref>
 
Skinner desenvolveu a análise do comportamento, a filosofia dessa ciência que ele chamou de [[behaviorismo radical]],<ref name="AB">B. F. Skinner, ''About Behaviorism''</ref> e fundou uma escola de pesquisa experimental em psicologia - a análise experimental do comportamento. Ele imaginou a aplicação de suas idéias no projeto de uma comunidade humana em seu romance utópico, [[Walden II]], e sua [[análise do comportamento aplicada]] culminou em seu trabalho, ''Verbal Behavior''. Skinner foi um autor prolífico que publicou 21 livros e 180 artigos. A academia contemporânea considera Skinner um pioneiro do behaviorismo moderno, junto com [[John B. Watson]] e [[Ivan Pavlov]]. Uma pesquisa de junho de 2002 listou Skinner como o psicólogo mais influente do século 20.<ref>{{cite journalcitar periódico|lastúltimo =Haggbloom |firstprimeiro =Steven J. |titletítulo=The 100 most eminent psychologists of the 20th century |journalperiódico=Review of General Psychology |volume=6 |issuenúmero=2 |yearano=2002 |pagespáginas=139–152 |doi=10.1037/1089-2680.6.2.139 |url=http://www.apa.org/monitor/julaug02/eminent.aspx |last2último2 =Warnick |first2primeiro2 =Renee |last3último3 =Warnick |first3primeiro3 =Jason E. |last4último4 =Jones |first4primeiro4 =Vinessa K. |last5último5 =Yarbrough |first5primeiro5 =Gary L. |last6último6 =Russell |first6primeiro6 =Tenea M. |last7último7 =Borecky |first7primeiro7 =Chris M. |last8último8 =McGahhey |first8primeiro8 =Reagan |last9último9 =Powell |first9primeiro9 =John L., III| displayauthors = 8 |citeseerx=10.1.1.586.1913 }}</ref>
 
== Vida ==
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== Críticas ==
Críticas às ideias de Skinner fortaleceram-se especialmente nas décadas de 1960 e 1970, após seu livro [[Walden II]] ter-se tornado sucesso de vendas, atraindo admiradores e contestadores. As ideias de Skinner foram em especial confrontadas com as ideias de [[Carl Rogers]]. Para Rogers, Skinner privilegia conceitos como controle e previsibilidade, e dá pouco valor a conceitos como liberdade e realização pessoal. Skinner defende um modelo de educação que parte do meio para o indivíduo enquanto Rogers defende que a educação deve ser feita do indivíduo para o meio.<ref name="skinnerxrogers">{{citar livro|autor=Bill E. Forisha, Frank Milhollan|título=Skinner X Rogers|subtítulo=Maneiras contrastantes de encarar a educação|idioma=|edição=8|local=São Paulo|editora=Summus|ano=1978|páginas=196|volumes=|volume=|id=9788532300355}}</ref> A abordagem de Rogers considera o modelo de educação e controle de comportamento de Skinner excessivamente mecanicista e determinista.<ref name="histpsimod">{{citar livro|autor=Schultz D.P., Schultz S.E.|título=História da Psicologia Moderna|subtítulo=|idioma=|edição=|local=São Paulo|editora=Cultrix|ano=1992|páginas=|volumes=|volume=|id=9788522106813}}</ref>
 
{{Referências|col=1}}