Alegoria da Caverna: diferenças entre revisões

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A '''alegoria da caverna''', também conhecida como '''parábola da caverna''', '''mito da caverna''' ou '''prisioneiros da caverna''', é uma [[alegoria]] de intenção filósofo-pedagógica, escrita pelo [[filósofo]] [[Grécia Antiga|grego]] [[Platão]]. Encontra-se na obra intitulada ''[[A República]]'' (Livro VII), e pretende exemplificar como o ser humano pode se libertar da condição de escuridão, que o aprisiona, por meio da luz da [[verdade]], em que o filósofo discute sobre [[teoria do conhecimento]], linguagem e educação na formação do Estado ideal.<ref name="Brasil Escola">{{citar web |url=http://www.brasilescola.com/filosofia/mito-caverna-platao.htm |título=Mito da caverna de Platão |acessodata=30 de novembro de 2012 |autor=João Francisco P. Cabral |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra=R7 |publicado=Brasil Escola |páginas= |língua= |língua2=pt |língua3= |lang= |citação= }}</ref>
 
falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
==Mito da caverna==
 
No interior da caverna, permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali. Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder mover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, sem poder ver uns aos outros ou a si próprios. Atrás dos prisioneiros há uma fogueira, separada deles por uma parede baixa, por detrás da qual passam pessoas carregando objetos que representam "homens e outras coisas viventes". As pessoas caminham por detrás da parede de modo que os seus corpos não projetam sombras, mas sim os objetos que carregam. Os prisioneiros não podem ver o que se passa atrás deles e vêem apenas as sombras que são projetadas na parede em frente a eles. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
 
Imagine que um dos prisioneiros seja libertado e forçado a olhar o fogo e os objetos que faziam as sombras (uma nova realidade, um conhecimento novo). A luz iria ferir os seus olhos e ele não poderia ver bem. Se lhe disserem que o presente era real e que as imagens que anteriormente via não o eram, ele não acreditaria. Na sua confusão, o prisioneiro tentaria voltar para a caverna, para aquilo a que estava acostumado e podia ver.