Francisco Solano López: diferenças entre revisões

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== Vida ==
Filho do presidente vitalício [[Carlos Antonio López]], foi nomeado general- de- brigada aos dezoito anos de idade. Comandou por duas vezes (1846 e 1849) as forças de seu país enviadas à província de [[Corrientes (província)|Corrientes]] para combater o governo argentino de [[Juan Manuel de Rosas]].
 
De 1853 a 1856, viajou diversas vezes à [[Europa]], onde estudou e absorveu o sistema militar [[Reino da Prússia|prussiano]]. Durante suas viagens, comprava armas e munições para as forças armadas paraguaias{{Carece de fontes|biografia=sim|sociedade=sim|data=junho de 2015}}, contratou técnicos estrangeiros e conseguiu a ratificação de tratados comerciais com a [[França]] e com a [[Inglaterra]]{{Carece de fontes|biografia=sim|sociedade=sim|data=junho de 2015}}, além de frequentar a corte de [[Napoleão III]]. Lá foi apresentado à irlandesa [[Elisa Alicia Lynch|Elisa Lynch]], que se tornou sua companheira e mãe de seus filhos, após se mudar para o Paraguai.
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| footer = [[Benigno López]], o general [[José Vicente Barrios]] e o bispo [[Manuel Antonio Palacios]], executados em dezembro de [[1868]].
}}
Na manhã de [[21 de dezembro]] de [[1868]], dia da Batalha de [[Lomas Valentinas]], momentos antes de começar o combate, o coronel paraguaio [[Hilario Marcó]] por ordens de Solano López fez executar nas imediações de Potrero Mármol numerosos prisioneiros, investigados por supostas conspirações para derrubar Lopez e concertarconsertar a paz. Entre os executados nessa jornada e no curso das chamadas "[[matanzas de San Fernando]]" que custaram a vida de centenas de prisioneiros se encontravam [[Benigno López]], irmão "del Mariscal" e ex-secretário, [[José Berges]] e [[Gumersindo Benítez]], ex-ministros de Relações Exteriores, o general [[José María Bruguez]], o general [[Vicente Barrios]], ex-ministro de Guerra e Marinha e cunhado de Lopez, o coronel Manuel Núñez, o coronel [[Paulino Alén Benítez]],{{Nota de rodapé|Atuou na Campanha de Corrientes. Era considerado o oficial mais ilustrado do exército paraguaio. Falava e escrevia corretamente o francês e o inglês, havia sido ajudante técnico do engenheiro [[John Withehead]] na construção de estradas de ferro e companheiro de López em sua viagem à Europa. Em 1865 foi secretário geral do Comando-em-Chefe.}} o sargento-mor Vicente Mora, o bispo do Paraguai [[Manuel Antônio Palacios]], o deão [[Eugenio Bogado]], o presbítero Vicente Bazán, o sacerdote Juan Bautista Zalduondo, Carlos Riveros,{{Nota de rodapé|Redactor de ''El Semanario'', como integrante do "Congresso de 18 de março de 1865", se lhe atribuía a redação da declaração de guerra a Argentina.}} Saturnino Bedoya, também cunhado de Lopez, Gaspar López, López Juliana Insfrán de Martínez, esposa do coronel [[Francisco Martínez]], defensor de [[Humaitá (Paraguai)|Humaitá]], fuzilada pelas costas como ''traidora a la patria y al Supremo Gobierno'', Dolores Recalde, María de Jesús Egusquiza Quevedo,{{Nota de rodapé|Filha de [[Juan Bautista Egusquiza]], rico comerciante de Villa Rica, patriota detido em novembro de 1810 por participar de uma conspiração contra o governo espanhol pela independência do Paraguai.}} o cônsul português [[José María Leite Pereira]], o dirigente do [[partido Blanco]] uruguaio [[Antonio de las Carreras]], o ex-secretário da Legação uruguaia [[Francisco Rodríguez Larrata]], o capitão italiano [[Simón Fidanza]],{{Nota de rodapé|No comando do vapor paquete argentino ''Salto'' efetuava viagens habituais a Assunção. Ao ter início a guerra o barco mercante foi confiscado e Fidanza detido.}} dentre muitos outros.
 
== A perseguição final ==