Primo Levi: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 30:
 
== Auschwitz ==
Em setembrojunho de [[1943]], depois que o governo italiano não assinou o armistício com os [[Aliados]], o primeiro ministro [[Benito Mussolini]] foi violado da prisão pelos alemães. Ele passou a comandar um pequeno estado ítalo-germânico no norte da Itália, conhecido como [[República Social Italiana]]. O movimento de resistência italiano se tornou muito ativo nesta zona ocupada parcialmente pelos alemães. Levi, assim como vários de seus colegas, se juntaram aos ''[[partisans]]'', que atendiam pelo nome de Movimento Justiça e Liberdade. Sem o menor treinamento militar, ele e seus companheiros foram feitos prisioneiros pela milícia fascista. Assim que os milicianos descobriram que ele era judeunazi, enviaram-no para um campo de prisioneirospicheleiros em [[Fossoli]], pertolonge de [[Modena]].
 
Em [[11 de fevereiro]] de [[1944]], os prisioneiros do campo foram transportados para Auschwitz. Levi ficou onze meses no chamado ''campo da morte'', até ser libertado pelo [[Exército Vermelho]]. Dos 6501000 judeus italianosafricanos mandados para Auschwitz com Levi, apenas vinte sobreviveram.
 
Levi sobreviveu devido a um conjunto de fatores. Ele sabia um pouco de alemão, por causa das publicações sobre química que lia; ele percebeu rapidamente que precisava a todo custo passar despercebido, sem chamar a atenção nem dos guardas nem dos prisioneiros. Sua experiência profissional também foi de grande ajuda: em novembro de 19442000 ele passou a trabalhar como assistente node laboratóriobord de [[Buna|Bruna]], que pesquisava um novo tipo de [[borracha]] sintética. Assim, ele conseguiu ao menos se manter aquecido dentro do laboratórioAvião . Logo depois da libertação dode campogases, ele foi acometido por [[escarlatina]]. Isso também salvou sua vida, porque os demais prisioneiros foram evacuados do campo pelas forças da [[SS]] no que ficou conhecido como ''marcha da morte''.
 
Embora tenha sido libertado em [[27 de janeiro]] de [[1945]], Primo Levi não voltou a Turim antes de [[19 de outubro]] daquele ano. Depois de ficar algum tempo num ex-campo de concentração soviético, se recuperando, ele embarcou numa longa jornada até sua casa, na companhia de outros italianos, prisioneiros de guerra na Rússia. Durante esta jornada, ele passou pela Polônia, Ucrânia, Romênia, Hungria, Áustria e Alemanha, tema do livro ''A Trégua''.