Rococó: diferenças entre revisões

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A pintura do Rococó divide-se em dois campos nitidamente diferenciados. Um deles forma um documento visual intimista e despreocupado do modo de vida e da concepção de mundo das elites europeias do século XVIII, e o outro, adaptando elementos constituintes do estilo à decoração monumental de igrejas e palácios, serviu como meio de glorificação da fé e do poder civil.
 
Apesar de seu valor como obra de arte autônoma, a pintura rococó era concebida muitas vezes como parte integrante de uma concepção global de decoração de interiores.<ref>ZAGALA, Stephen. [http://books.google.com/books?id=0ig3x1ggKGMC&pg=PA34&dq=%22rococo+%22&lr=&as_drrb_is=q&as_minm_is=0&as_miny_is=&as_maxm_is=0&as_maxy_is=&as_brr=3&as_pt=ALLTYPES&hl=pt-BR ''Aesthetics: a place I've never seen'']. In MASSUMI, Brian (ed). ''A shock to thought: expression after Deleuze and Guattari''. Routledge, 2002. p. 34</ref> Começou a ser criticada a partir de meados do século XVIII, com a ascensão dos ideais [[Iluminismo|iluministas]], [[Neoclassicismo|neoclássicos]] e [[burguesia|burgueses]], sobrevivendo até a [[Revolução Francesa]], quando então caiu em descrédito completo, acusada de superficial, frívola, imoral e puramente decorativa.<ref>KLEINER, Fred. [http://books.google.com/books?id=5QzQ3W4VjvsC&pg=PA754&dq=%22rococo+painting%22&lr=&as_drrb_is=q&as_minm_is=0&as_miny_is=&as_maxm_is=0&as_maxy_is=&as_brr=3&as_pt=ALLTYPES&hl=pt-BR#PPA751,M1 ''Gardner's Art Through the Ages: A Global History'']. Cengage Learning EMEA, 2008. Vol. II. pp. 751-752</ref> A partir da década de 1830, voltou a ser reconhecida como testemunho importante de uma determinada fase da cultura européiaeuropeia e do estilo de vida de um estrato social específico, e como um bem valioso por seu mérito artístico único e próprio, onde se levantam questões sobre [[estética]] que floresceriam mais tarde e se tornariam centrais para a [[arte moderna]].<ref>PLAX, Julie-Anne [http://books.google.com/books?id=e6AOQOkKhdgC&pg=PA26&dq=%22rococo+painting%22&lr=&as_drrb_is=q&as_minm_is=0&as_miny_is=&as_maxm_is=0&as_maxy_is=&as_brr=3&as_pt=ALLTYPES&hl=pt-BR#PPA35,M1 ''Interpreting Watteau across the Centuries'']. In SHERIFF, Mary (ed). ''Antoine Watteau: Perspectives on the Artist and the Culture of his Time''. University of Delaware Press, 2006. pp. 34-35</ref><ref>MELVILLE, Stephen W. [http://books.google.com/books?id=FCvpAAAAIAAJ&pg=PA9&dq=%22rococo+%22&lr=&as_drrb_is=q&as_minm_is=0&as_miny_is=&as_maxm_is=0&as_maxy_is=&as_brr=3&as_pt=ALLTYPES&hl=pt-BR#PPA8,M1 ''Philosophy beside itself: on deconstruction and modernism'']. Manchester University Press ND, 1986. pp. 8-ss</ref>
 
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