Gualdim Pais: diferenças entre revisões
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Adicionei inúmeros parágrafos e Bibilografia http://darozhistoriamilitar.blogspot.com/2016/08/cavaleiros-templarios-em-portugal-dom.html da autoria do conceituado historiador Carlos Daróz cujo currículo consta de http://lattes.cnpq.br/6263305850710284 Nenhuma da informação que preexistia na página foi retirada, apenas introduzi mais informação, sensivelmente sem alterar o texto do douto dr. Carlos Daroz, senão para permitir uma articulação coerente dos textos. Etiquetas: Expressão problemática Inserção do elemento "nowiki", possivelmente errônea Provável parcialidade Editor Visual |
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==Biografia==
Filho de [[Paio Ramires]] e de [[Gontrode Soares]], nascido em Amares, no ano de 1118, foi criado no [[Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra]] e ficou muito cedo ao serviço do futuro Rei, [[Afonso I de Portugal|D. Afonso Henriques]], combatendo ao lado dos seus irmãos de armas, os cavaleiros [[Mem Ramires]] e [[Martim Moniz]], em todas as batalhas contra os [[mouros]] para conquistar o reino. Veio a ser ordenado [[Cavaleiro]] pelo soberano na [[Batalha de Ourique]] ([[1139]]).
As forças de D. Afonso Henriques prosseguiram fiéis ao serviço do rei rumo ao sul, libertando progressivamente as terras lusitanas do domínio moiro. D. Gualdim é um dos 120 guerreiros que, ao lado do rei, vão tomar de assalto o castelo de Santarém, escalando as suas muralhas durante a noite.
Partiu depois para o [[Reino de Jerusalém]], na [[Palestina (região)|Palestina]], onde militou durante cinco anos como Cavaleiro da [[Ordem dos Templários]], tendo participado do cerco à cidade de [[Jafa]].▼
Em 1147, atingem Lisboa e sitiam as muralhas da cidade. D. Gualdim está entre os 30 mil guerreiros, cerca de 15 mil portugueses e outros tantos Cruzados estrangeiros. O sítio perdura por quatro meses com repetidos ataques sobre a fortaleza dos islamitas islamitas até à sua rendição.
Ao retornar, foi ordenado como quarto Grão-Mestre da Ordem em Portugal ([[1157]]), então sediada em [[Soure (Portugal)|Soure]], onde tinham castelo desde [[1128]] ([[Castelo de Soure]]) por doação de D. Teresa. Fundou, nessa qualidade, o [[Castelo de Tomar]] e o [[Convento de Cristo]] ([[1160]]), que se tornou o Quartel-General dos Templários em território português, dando [[aforamento|foral]] à nova [[vila]] no ano de [[1162]].▼
▲Partiu depois para o [[Reino de Jerusalém]], integrando a Segunda Cruzada, na [[Palestina (região)|Palestina]], onde militou durante cinco anos como Cavaleiro da [[Ordem dos Templários]]
▲Ao retornar, foi ordenado como quarto Grão-Mestre da Ordem em Portugal ([[
Também fundou o [[Castelo de Almourol]], o de [[Castelo de Idanha|Idanha]], o de [[Castelo de Monsanto|Monsanto]] e o de [[Castelo de Pombal|Pombal]]. Deu foral a [[Pombal (Portugal)|Pombal]] em [[1174]].
A demonstração das capacidades de líder militar de D. Gualdim Pais alcançou o ponto máximo quando do célebre cerco do Castelo de [[Tomar]], na primavera de [[1190]]. O [[Califado Almóada]] sob o comando do Califa [[Iacube Almançor]], procurava recuperar as perdas territoriais e vingar a morte de seu pai e antecessor na batalha na Batalha de Santarém ([[1184]]), desencadearam uma grande contra-ofensiva contra os cristãos. Ultrapassando com vigor a planície alentejana, o exército moiro alcançou [[Santarém (Portugal)|Santarém]] e, pouco depois, [[Torres Novas]]. Uma a uma, as vilas iam sendo arrasadas e saqueadas, tornando impotente qualquer reacção das forças lusitanas.
Mas eis que, ao alcançar Tomar, o velho D. Gualdim Pais, então com 72 anos, consegue ainda manter pujante e viva a voz de comando sobre seus Cavaleiros Templários. Em 13 de julho, 900 árabes liderados por [[Iacube Almançor]] atingem o [[Rio Nabão]] e cercam a fortaleza templária. Durante seis dias, tentam transpor as muralhas sem sucesso. Em determinado momento, o inimigo consegue romper um dos portões. Imediatamente, D. Gualdim mobiliza os seus templários e rechaça os invasores num sangrento confronto na porta [[Almedina]].
Nos dias que se seguiram, uma peste assolou o acampamento mouro nas águas do Rio Nabão, forçando o exército invasor a uma retirada estratégica com grande perda de homens e montarias. A ameaça estava contida e os árabes não tiveram mais forças para avançar a invasão rumo ao norte de Portugal. O sofrimento tinha, enfim terminado, e a vitória pendera mais uma vez para o lado dos Templários comandados por D. Gualdim. Destarte, D. Gualdim consegue defender o Castelo contra o efectivo numericamente superior dos moiros, detendo assim a invasão do norte do [[Reino de Portugal]] por esta parte.
D. Gualdim Pais morreu em 13 de outubro de [[1195]], ao cair acidentalmente das muralhas do [[Castelo de Tomar]], durante uma das muitas visitas de inspecção, que mesmo com avançada idade, fazia questão de realizar [http://darozhistoriamilitar.blogspot.com/2016/08/cavaleiros-templarios-em-portugal-dom.html pessoalmente][1]. Desde então que se encontra sepultado, na [[Igreja de Santa Maria dos Olivais]].
== Bibliografia ==
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* {{Citar livro|sobrenome= Pinho Leal |nome= Augusto Soares d’Azevedo Barbosa de |título= Portugal Antigo e Moderno - Diccionario|editora= Livra |ano= 1873 |página=191| url= https://books.google.dk/books?id=uonVhCPoQZEC&hl=pt-PT&pg=PA191#v=onepage&q=Amares&f=false|ref=harv}}
{{Refend}}[1](http://darozhistoriamilitar.blogspot.com/2016/08/cavaleiros-templarios-em-portugal-dom.html<nowiki/>){{esboço-biografia}}
{{NF|1118|1195}}
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