Sexualidade humana: diferenças entre revisões

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{{Mais informações|Estupro|Mitos do estupro}}
Considera-se [[agressão sexual]] atos ou tentativas de atos sexuais sem consentimento, como o [[estupro]]. São crimes relacionados à sexualidade que violam leis e costumes de um determinado país, ou mesmo internacionais. Dentre estes estão definidos o [[Assédio sexual]], a [[Pornografia infantil]], o [[Abuso sexual de menor]]es, [[pedofilia]], [[Violação]] de mulheres ([[estupro]]).
 
=== '''Crime por discriminação sexual no trabalho''' ===
A sexualidade, sendo uma das características fundamentais da vivência humana, se desdobra pelas relações de trabalho de diversas formas. A discriminação sexual no trabalho significa tratar os empregados de forma diferente e menos favorável por razões que em nada se assemelham aos méritos ou requisitos do emprego. Entre as questões relativas ao trabalho, à orientação e à identidade sexual, destaca-se a discriminação por orientação sexual sofrida pela comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Queer ([[LGBT|LGBTQ]]). Atualmente, apesar da igualdade, da liberdade, tal como a proibição de qualquer tipo de discriminação serem asseguradas pela [[Constituição brasileira de 1988|Constituição Federal de 1988]] e pela [[Declaração Universal dos Direitos Humanos]], trabalhadores LGBTQs ainda deixam de ser contratados, são despedidos ou têm sua carreira profissional afetada por causa de sua orientação sexual. Na prática, o que existe é um estereótipo de pecado-doença-crime, que faz dos LGBTQs um dos agrupamentos mais atingidos pela intolerância, preconceito e discriminação o ambiente do trabalho.
 
A discriminação contra gays, em especial homens gays com formas consideradas femininas de se portar, faz com que eles sejam vistos como portadores de patologias e condutas desviantes, o que gera a exclusão destes do processo social e do desenvolvimento nos setores de trabalho. Nota-se, a partir daí, a desqualificação do homossexual, a naturalização do homem masculino e a condenação do afeminado. O homem sempre manteve as estruturas de opressão dominantes na sociedade através de muitos meios, principalmente o trabalho. As desigualdades que recaem sobre as mulheres como falta de igualdade salarial, jornadas maiores, serem subestimadas por seu gênero e também desmerecidas nas suas profissões recaem também sobre os homossexuais afeminados, como forma de reprodução da misoginia e dos preconceitos de gênero nas relações de trabalho. Ademais, mulheres lésbicas também são submetidas a uma desvalorização pelo gênero somada, ainda, à desvalorização pela orientação sexual.
 
Ainda, no que tange à discriminação é válido pontuar como dentro da comunidade LGBTQ os trans são um dos principais grupos alvo de discriminação, dado que o ranking de violência contra pessoas trans é bem elevado no Brasil.  De 2008 a 2015, segundo a ONG Transgender Europe, 802 pessoas trans foram mortas, o que torna perceptível uma realidade de intolerância extrema. Ademais, de acordo com as pesquisas realizadas pelo Plantão Plomo no país as pessoas transexuais e interssexuais na maioria dos casos são fortemente desencorajadas e criticadas logo no começo do processo de seleção das empresas, justamente por terem decidido sobre suas próprias identidades de gênero. A falta de acesso ao emprego chega a níveis tão altos que 90% das pessoas transexuais se voltam para a prostituição como forma de sustento econômico.
 
As questões acima, novamente, reiteram o preconceito com os transsexuais, uma vez que, a prostituição é um trabalho de extremo tabu ainda no século XXI, apesar de ter sido declarada como "profissão mais antiga do mundo". Isso porque, a prostituição carrega estigmas sociais e divide opiniões, sendo que há países que criminalizam as prostitutas, os clientes e os que exploram a atividade economicamente. Entretanto, no Brasil, a profissão é reconhecida, desde 2002, como uma ocupação profissional pelo Ministério do Trabalho, sendo totalmente legal enquanto praticada por adultos. Todavia, sem que haja a regulamentação da profissão, as prostitutas continuam à margem de direitos e são facilmente submetidas à violência física, psicológica e institucional. Dessa forma, o fato de a prostituição ocupar a posição de uma ocupação não-regulamentada no Brasil coloca as transexuais em uma categoria social ampla, que é a dos trabalhadores informais. Além disso, em razão da cafetinagem típica da prostituição feminina ser escassa e mais violenta para as transexuais, elas podem ser localizadas no setor autônomo da economia.
 
=== Movimentos sociais ===
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* [[Queer]]
* [[Revolução sexual|Revolução Sexual]]
 
{{Referências}}