Leonor de Arborea: diferenças entre revisões

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[[File:Nozze di eleonora d'arborea e branca doria.jpg|250px|left|thumb|Casamento de Leonor e Brancaleone]]
Mariano foi um grande juíz, pela capacidade simultânea de ser um bom legislador, e também um grande combatente. Guerreou contra Pisa e Aragão e procurou ainda novas alianças para si: casou Beatriz com o [[visconde]] [[Amalrico VI de Narbona]], e, em [[1376]], Leonor com [[Brancaleone Doria]]. Uma aliança com esta família [[Génova|genovesa]] convinha particularmente a Mariano visto que possuía também várias terras na Sardenha, que estavam a lutar, tal como a própria Arborea, contra a dominação aragonesa. Depois do casamento, a vida de Leonor passou a desenrolar-se entre Castelgenovese (atual [[Castelsardo]], na Sardenha) e [[Génova]]. Foi naquela primeira residência onde deu à luz seus dois filhos, [[Frederico de Arbórea|Frederico]] e [[Mariano V de Arbórea|Mariano]]. Nesse mesmo ano, em 1376, falecia Mariano IV e Hugo, irmão de Leonor, subia ao trono como Hugo III. A irmã de Leonor, [[viscondessa]] de [[Narbona]], morria no ano seguinte, em [[1377]].
[[File:Eleonora d'Arborea ritratto coevo.jpg|thumb|Leonor de Arbórea, San Gavino Monreale]]
 
Em 1382, Leonor concedeu um empréstimo de 4.000 [[Florim florentino|florins de ouro]] a [[Niccolò Guarco]], [[doge]] da [[República de Génova]], e que aqueles de sua parte se comprometeriam a reembolsar o montante dentro de um período de dez anos; caso contrário, ele pagaria o dobro. Aliás, foi assinada uma aliança como acréscimo ao empréstimo, em que quando Frederico, filho mais velho de Leonor e Brancaleone, chegasse à puberdade, casaria com Bianchina, a filha do referido doge. No caso em que o casamento não se pudesse celebrar, devido a morte ou outro acidente, o ato se tornaria nulo.