Carlos II de Inglaterra: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Charles-pineapple.jpg|thumb|left|Carlos foi presenteado em 1675 com o primeiro [[Ananás|abacaxi]] plantado na Inglaterra. Pintura por Hendrick Danckerts, na [[Royal Collection]].]]
Catarina de Bragança não conseguiu produzir um herdeiro; suas quatro gestaçõesgravidezes terminaram em [[aborto espontâneo|abortos]] e emos bebês natimortos em 1662, fevereiro de 1666, maio de 1668 e junho de 1669.<ref name=weir255257 /> O [[herdeiro presuntivo]] de Carlos era seu irmão impopular e católico Jaime, Duque de Iorque e Albany. Parcialmente para amenizar os temores populares que a família real era muito católica, Carlos concordou em casar [[Maria II de Inglaterra|Maria]], filha mais velha de Jaime, com o protestante [[Guilherme III de Inglaterra|Guilherme III, Príncipe de Orange]].<ref>{{harvnb|Fraser|1979|pp=347–348}}; {{harvnb|Hutton|1989|pp=345–346}}</ref> Tito Oates, que havia sido alternadamente um padre anglicano e jesuíta, falsamente falou em 1678 sobre um "[[Complô papista|Complô Papista]]" para assassinar o rei, até mesmo acusando a rainha de cumplicidade. Carlos não acreditou nas alegações, porém ordenou que seu principal ministro, Lorde Tomás Osborne, 1.º Conde de Danby e substituto de Clifford, investigasse a situação. Apesar de Osborne aparentemente ter ficado corretamente cético das afirmações de Oates, o parlamento as levou a sério.<ref>{{harvnb|Hutton|1989|pp=359–362}}</ref> O povo foi pego em uma histeria anticatólica;<ref>{{harvnb|Fraser|1979|p=360}}</ref> juízes e jurados por todo o país condenaram os supostos conspiradores, com vários inocentes sendo executados.<ref>{{harvnb|Fraser|1979|p=375}}</ref>
 
Mais tarde, em 1678, Osborne respondeu um processo de ''impeachment'' na Câmara dos Comuns sob acusação de alta traição. Apesar de boa parte da nação querer a guerra contra a França, Carlos havia secretamente negociado com Luís para tentar chegar em um acordo em que a Inglaterra permaneceria neutra em troca de dinheiro. Osborne publicamente afirmou que era hostil aos franceses, porém particularmente concordou em seguir os desejos do Rei. Entretanto, os Comuns não o viram como participante relutante no escândalo, mas acreditaram que ele era o autor dessa política. Carlos acabou dissolvendo o parlamento em janeiro de 1679 para poder salvar o ministro.<ref>{{harvnb|Miller|1991|pp=278, 301–304}}</ref>