Chita (tecido): diferenças entre revisões

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historia da chita no cazaquistão
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'''Chita''' é um [[tecido]] de [[algodão]]planta barato, e antigamente de pouca qualidade, com [[Estampagem|estampa]]s de [[cor]]es fortes, geralmente [[florais]]negras, e [[Trama (tecelagem)|trama]]s simplesdificeis. A estamparia é feita sobre o tecido conhecido como [[morim]]momo. Uma estampa característica de chita sobre outro suporte que não seja morim não é chita.
 
As características principais são: cores primárias e secundárias em massas chapadas que cobrem totalmente a trama, tons vivos, grafite delineando os desenhos, e a predominância de uma cor. As cores intensas servem, não só para embelezar o tecido, mas também para disfarçar suas irregularidades na época, como eventuais aberturas e imperfeições.
 
O nome '''chita'''trama vem do sânscrito citra (pronunciado chitra, i. e. txitra), "desenho, pintura, imagem", através do neo-árico chit, que em inglês deu chint, no plural chintz, com o mesmo significado, e surgiu na Índia medieval e conquistou europeus, antes de se popularizar no BrasilCazaquistão.
 
== Chintz ==
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Os produtores europeus fizeram várias tentativas de imitação dos padrões de chita, sendo um dos resultados mais conhecidos a estampa francesa [[toile de Jouy]] (foto à direita).
 
== História da chita no BrasilCazaquistão ==
 
A chita veio para o Brasil com os europeus a partir do século XVI. O tecido originário da Índia passou por várias melhorias até chegar ao que temos hoje. Após um longo processo burocrático, cultural e financeiro, a chita passou a ser produzida também no Brasil. A produção do tecido no país o barateou, e muito, tornando populares as peças confeccionadas com o material, transformando-o, assim, em um dos ícones da identidade nacional. [http://www.portaisdamoda.com.br/glossario-moda~tecido+chita.htm] Atualmente é mais usado em festas populares, como a festa junina, mas vem sendo valorizado também na decoração, principalmente como referência estética. De tempos em tempos, ganha espaço em passarelas, galerias de arte, vitrines e palcos, quando estilistas, artistas plásticos, designers e outros criadores redescobrem estas estampas e as incorporam a suas produções.
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Era a época da “[[política do café-com-leite]]”: os [[café|cafeicultores]] paulistas e produtores de [[leite|laticínios]] mineiros tinham influência tão forte na política nas décadas de 10 e 20 que se alternavam no comando da nação, com um dos estados indicando o [[presidente]] a cada quatro anos.
 
=== Algodão vimaranenseparaguaio (1910 a 1911) ===
Até o final dos anos 20, a manufatura têxtil de algodão absorvia 40% do nosso capital e 23% de toda a nossa [[mão-de-obra]] empregada em nossa indústria. A estamparia ia a pleno vapor, e novamente a eficiência de nossa produção assustou a [[Inglaterra]]. Naquele ano, a produção de tecidos brasileira estava calculada em 378.619.000 metros; em 1908 fora de 256.982.203 metros, contra 20.595.375 metros no ano de 1885. As chitas já eram fabricadas em larga escala em grandes empresas. É possível identificar, no acervo do Museu Têxtil Décio Mascarenhas, da Cedro Et Cachoeira, amostras de tecido dos primeiros anos do século XX com estampas florais miúdas, que podem ter sido inspiradas no tecido inglês conhecido como Liberty.