Islamismo: diferenças entre revisões
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{{Multitag|mnot|fref|corr-var|p1=soc|data=junho de 2019}}
{{Islã}}
{{PEPB|Islão|islã}} ({{langx|ar|إسلام||''Islām''}}) ou '''
Os muçulmanos acreditam que Deus é [[Tawhid|único e incomparável]] e o [[Sentido da vida|propósito da existência]] é [[Adoração|adorá-lo]].<ref>{{citar web|url=http://www.pbs.org/empires/islam/faithgod.html|título=God|obra=Islam: Empire of Faith|citação=For Muslims, God is unique and without equal.|publicadopor=[[Public Broadcasting Service|PBS]]|acessodata=2010-12-18}}</ref> Eles também acreditam que o islão é a versão completa e universal de uma fé primordial que foi revelada em muitas épocas e lugares anteriores, incluindo por meio de [[Abraão]], [[Moisés]] e [[Jesus]], que eles consideram [[Profetas do islão|profetas]].<ref name="People-of-the-Book">{{citar web|url=http://www.pbs.org/empires/islam/faithpeople.html|título=People of the Book|obra=Islam: Empire of Faith|publicadopor=[[Public Broadcasting Service|PBS]]|acessodata=2010-12-18}}</ref> Os seguidores do islão afirmam que as mensagens e revelações anteriores foram parcialmente [[Tahrif|alteradas ou corrompidas]] ao longo do tempo,<ref name="Distorted">
* Accad (2003): According to Ibn Taymiya, although only some Muslims accept the textual veracity of the entire Bible, most Muslims will grant the veracity of most of it. * Esposito (1998), pp. 6,12 * Esposito (2002b), pp. 4–5 * F. E. Peters (2003), p. 9 * {{citar enciclopédia|título=Muhammad |enciclopédia=Encyclopaedia of Islam Online|autor=F. Buhl|coautor=A. T. Welch|acessodata=2-5-2007}} * {{citar enciclopédia|título=Tahrif |enciclopédia=Encyclopaedia of Islam Online|autor=Hava Lazarus-Yafeh|acessodata=2-5-2007}}</ref> mas consideram o Alcorão (ou Corão) como uma versão inalterada da revelação final de Deus.<ref>{{citar livro|publicadopor= Continuum International Publishing Group|isbn=9780826499448|último=Bennett|primeiro=Clinton|título=Interpreting the Qur'an: a guide for the uninitiated|ano=2010|página=101}}</ref> Os conceitos e as práticas religiosas incluem os [[cinco pilares do islão]], que são conceitos e atos básicos e obrigatórios de culto, e a prática da [[Xaria|lei islâmica]], que atinge praticamente todos os aspectos da vida e da sociedade, fornecendo orientação sobre temas variados, como [[Banco islâmico|sistema bancário]] e [[Zakat|bem-estar]], à guerra e ao meio ambiente.<ref>Esposito (2002b), p. 17</ref><ref> * Esposito (2002b), pp. 111,112,118 * {{citar enciclopédia|título=Shari'ah |enciclopédia=Encyclopædia Britannica Online|acessodata=2007-05-02}}</ref> A maioria dos muçulmanos pertence a uma das duas principais denominações; com 80% a 90% sendo [[Sunismo|sunitas]] e 10% a 20% sendo [[Xiismo|xiitas]].<ref name="CIA">{{citar web|url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/fields/2122.html|título=Religions|acessodata=2010-08-25|obra=[[Central Intelligence Agency]]|publicadopor=[[The World Factbook]]|ano=2010}}</ref> Cerca de 13% de muçulmanos vivem na [[Indonésia]], o maior país muçulmano do mundo.<ref name="Miller 2009, pp.8,17">Miller (2009), pp.8,17</ref> 25% vivem no [[Sul da Ásia]],<ref name="Miller 2009, pp.8,17"/> 20% no [[Oriente Médio]],<ref>
* Esposito (2002b), p. 21 * Esposito (2004), pp. 2, 43 * Miller (2009), pp. 9, 19</ref> 2% na [[Ásia Central]], 4% nos restantes países do [[Sudeste Asiático]] e 15% na [[Islão na África|África Subsaariana]]. Comunidades islâmicas significativas também são encontradas na [[República Popular da China|China]], na [[Rússia]] e em partes da [[Europa]]. Comunidades convertidas e de imigrantes são encontradas em quase todas as partes do mundo (veja: [[Lista de muçulmanos por país|muçulmanos por país]]). Com cerca de 1,41-1,57 bilhão de muçulmanos, compreendendo cerca de 21-23% da [[população mundial]],<ref name="CIA Factbook">{{citar web|url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/xx.html|título=The World Factbook|publicadopor=CIA Factbook|acessodata=2010-12-08}}</ref> o islão é a [[Principais grupos religiosos|segunda maior religião]] e uma das que mais crescem no mundo.<ref name="FP">{{citar web|url=http://www.foreignpolicy.com/story/cms.php?story_id=3835|título=The List: The World's Fastest-Growing Religions|publicadopor=[[Foreign Policy]]|data=14-5-2007|acessodata=2010-05-16}}</ref><ref name="Islam-Today"/><ref>{{citar web|url=http://www.pewresearch.org/fact-tank/2017/04/06/why-muslims-are-the-worlds-fastest-growing-religious-group/|titulo=Why Muslims are the world’s fastest-growing religious group|data=6-4-2017|publicado=Pew Research Center|ultimo=Lipka|primeiro=Michael (e Conrad Hackett)|citacao="As principais razões para o crescimento do Islão, em última análise envolvem demografia simples. Para começar, os muçulmanos têm mais filhos do que os membros dos outras sete principais grupos religiosos analisados no estudo. As mulheres muçulmanas têm uma média de 2,9 filhos, significativamente acima do próximo maior grupo (cristãos em 2,6) e a média de todos os não-muçulmanos (2.2). Em todas as principais regiões onde existe uma população muçulmana considerável, a fertilidade muçulmana excede a fertilidade não-muçulmana." (Trad. de parte do estudo citado)}}</ref> Contudo, estes dados devem ser aceites com alguma reserva, dado que, por motivos óbvios, não existem estatísticas fiáveis sobre o número de muçulmanos que abandonam a religião.<ref>{{citar web|url=https://islamqa.info/en/20327|titulo=Why is the apostate to be executed in Islam? (Porque deve o apóstata ser executado no Islão?)|data=1 fevereiro de 2010|publicado=Islam Question and Answer|ultimo=Saalih al-Munajjid|primeiro=Shaykh Muhammad}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.bbc.com/news/magazine-34357047|titulo=The ex-Muslim Britons who are persecuted for being atheists|língua=en|títulotrad=Os ex-muçulmanos britânicos que são perseguidos por ser ateístas|data=28-9-2015|publicado=BBC|ultimo=Ahmed|primeiro=Samira}}</ref><ref>{{citar livro|título=Tahrir al-Wasilah - Vol.4 - Khomeini Ruhollah Institute for Editing & Publication of Imam Khomeini's Works 2001|ultimo=Khomeini|primeiro=Ruhollah|editora=Institute for Editing & Publication of Imam Khomeini's Works|ano=2001|páginas=255-257}}</ref><ref>{{citar livro|título=Umdat as-Salik (Reliance of the Traveller: A Classic Manual of Islamic Sacred Law) Section O-8.7|ultimo=Naqib al-Misri|primeiro=Ahmad ibn (trad. de Nuh Ha Mim Keller)|ano=1997|páginas=596-598}}</ref> == Etimologia ==
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Na tradição muçulmana, [[Maomé]] (c 570 - 8 de junho de 632) é visto como o último de uma série de [[profeta]]s principais.<ref>Ver:
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* F. E. Peters (2003), p. 9
* {{citar enciclopédia|título=Muhammad |enciclopédia=Encyclopædia Britannica | ref=harv}}</ref> Durante os últimos 22 anos de sua vida, começando aos 40 anos, em 610, de acordo para as primeiras biografias restantes, Maomé relatou revelações que ele acreditava serem de Deus, transmitidas a ele através do [[arcanjo]] [[Gabriel (anjo)|Gabriel]] (''Jibril''). O conteúdo dessas revelações, conhecido como o Alcorão, foi memorizado e gravado por seus companheiros.<ref>Ver:
* {{citar enciclopédia|título=Muhammad |enciclopédia=Encyclopaedia of Islam Online|autor=F. Buhl|coautor=A. T. Welch | ref=harv}}</ref>
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By Ali Ünal Page 1323 [http://books.google.co.uk/books?id=DyuqdDIjaswC&pg=PA1323]</ref><ref>Encyclopedia of the Qur'an, Slaves and Slavery</ref><ref>Bilal b. Rabah, Encyclopedia of Islam</ref><ref>The Cambridge History of Islam (1977), p. 36</ref>
Depois de 12 anos de perseguição de muçulmanos por os habitantes de Meca, Maomé, sua família e os primeiros muçulmanos realizaram a [[Hégira]] ("emigração") para a cidade de [[Medina]] (anteriormente conhecida como [[Iatrebe]]) em 622. Lá, com os convertidos de Medina (''[[Ansar]]'') e os migrantes de Meca (''[[muhajirun]]''), Maomé estabeleceu sua autoridade política e [[Teocracia|religiosa]]. Um [[Estado]] foi estabelecido em conformidade com a jurisprudência econômica islâmica. A [[Constituição de Medina]] foi formulada, instituindo uma série de direitos e responsabilidades para os muçulmanos, [[judeus]], [[cristãos]] e para as comunidades [[Paganismo|pagãs]] de Medina, unindo-os dentro de uma comunidade - a ''[[Umma]]''.<ref>Serjeant (1978), p. 4.</ref><ref>Watt. ''Muhammad at Medina''. pp. 227-228 Watt argues that the initial agreement was shortly after the hijra and the document was amended at a later date specifically after the battle of Badr (AH [anno hijra] 2, = AD 624). Serjeant argues that the constitution is in fact 8 different treaties which can be dated according to events as they transpired in Medina with the first treaty being written shortly after Muhammad's arrival. R. B. Serjeant. "The Sunnah Jâmi'ah, Pacts with the Yathrib Jews, and the Tahrîm of Yathrib: Analysis and Translation of the Documents Comprised in the so-called 'Constitution of Medina'." in ''The Life of Muhammad: The Formation of the Classical Islamic World'': Volume iv. Ed. Uri Rubin. Brookfield: Ashgate, 1998, p. 151 and see same article in BSOAS 41 (1978): 18 ff. See also Caetani. ''Annali dell'Islam, Volume
[[Imagem:Kairouan Mosque Stitched Panorama.jpg|thumb|esquerda|A [[Grande Mesquita de Cairuão]], estabelecida em 670 em [[Cairuão]], [[Tunísia]], representa um dos melhores marcos arquitetônicos da civilização islâmica.<ref>{{citar web|url=http://www.muslimheritage.com/topics/default.cfm?articleID=358|título=Great Mosque of Kairouan|publicadopor=Muslim Heritage.com|data=24-4-2003|acessodata=16-5-2010|wayb=20111018065839|urlmorta=yes}}</ref>]]
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</ref> Neste período, o Alcorão foi compilado em um único volume.
A morte de Abacar, em 634, resultou na sucessão de [[Omar]] como o califa, seguido por [[Otomão]], [[Ali]] e [[Haçane ibne Ali]]. Os primeiros califas são conhecidos como ''al-khulafā' ar-rāshidūn'' ("[[Califado Ortodoxo|califas bem orientados]]"). No governo deles, o território sob o domínio muçulmano expandiu profundamente em regiões [[Pérsia|persas]] e em territórios [[bizantinos]].<ref>
* {{Harvtxt|Holt|1977a|p=74}}
* {{citar enciclopédia|título=Islam |enciclopédia=Encyclopaedia of Islam Online|autor=L. Gardet|coautor=J. Jomier | ref=harv}}</ref>
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* {{citar enciclopédia|título=Angel |enciclopédia=Encyclopaedia of the Qur'an Online|autor=Gisela Webb | ref=harv}}</ref>
Para além dos anjos, o
=== Os livros sagrados ===
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[[Imagem:Miraj by Sultan Muhammad.jpg|thumb|[[Iluminura|Miniatura]] [[Pérsia|persa]] que retrata a ascensão de [[Maomé]] ao [[céu]]]]
O
* {{Harvtxt|Momem|1987|p=176}}
* {{citar enciclopédia|título=Islam |enciclopédia=Encyclopædia Britannica | ref=harv}}</ref>
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=== A predestinação ===
Os muçulmanos acreditam no ''quadar'', uma palavra geralmente traduzida como "[[predestinação]]", mas cujo sentido mais preciso é "medir" ou "decidir quantidade ou qualidade". Uma vez que, para o
* {{Harvtxt|Farah|2003|pp=119–122}}
* {{Harvtxt|Patton|1900|p=130}}</ref>
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[[Imagem:Madhhab Map3.png|thumb|upright=1.7|Mapa do mundo muçulmano com as principais escolas da lei islâmica (''madhhab'')]]
[[Imagem:Countries with Sharia rule.png|thumb|upright=1.7|Mapa dos países que adotam a [[xaria]], o código de leis islâmico]]
Não há uma autoridade oficial que decide se uma pessoa é aceita ou excluída da comunidade de crentes. O islão é aberto a todos, independentemente de raça, idade, género ou crenças prévias. É suficiente acreditar na doutrina central do
Embora não exista no
=== Lei islâmica (Xaria) ===
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{{Artigo principal|Sunismo}}
[[File:Islam by country.png|thumb|upright=1.7|
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{{color box|#036704}}{{color box|#4b934a}}{{color box|#80b281}} Países com maioria [[Sunismo|sunita]]<br />
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{{Artigo principal|Xiismo}}
[[Imagem:ImamHusaynMosqueKarbalaIraqPre2006.JPG|thumb|esquerda|Mesquita Imam Husayn, no [[Iraque]], o local mais sagrado para os muçulmanos [[xiitas]]]]
Os [[xiitas]] constituem 10-20% dos muçulmanos e são o segundo maior do ramo do
* {{citar enciclopédia|url=http://www.britannica.com/EBchecked/topic/540503/Shiite|título=Shīʿite|citação=Shīʿites have come to account for roughly one-tenth of the Muslim population worldwide. |enciclopédia=Encyclopædia Britannica|acessodata=25-8-2010}}
* {{citar web|url=http://www.pewforum.org/2009/10/07/mapping-the-global-muslim-population/|título=Mapping the Global Muslim Population: A Report on the Size and Distribution of the World's Muslim Population|data=7-10-2009|acessodata=24-9-2013|obra=[[Pew Research Center]]|citação=The Pew Forum's estimate of the Shia population (10-13%) is in keeping with previous estimates, which generally have been in the range of 10-15%. Some previous estimates, however, have placed the number of Shias at nearly 20% of the world's Muslim population.}}
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===Carijitas/Ibadismo===
{{Artigo principal|Carijitas|Ibadismo}}
Outra denominação que tem origem nos tempos históricos do islão é a dos [[carijitas]]. Historicamente, consideravam que qualquer homem, independentemente da sua origem familiar, poderia ser líder da comunidade islâmica, opondo-se às polémicas de sucessão entre sunitas e xiitas. Os ideais carijitas ainda existem no mundo Islâmico, mesmo que de forma diferente da original, através do takfirismo, que é excomungar alguém do
=== Sufismo ===
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[[Imagem:Whirling Dervishes 2.JPG|thumb|[[Sufismo|Sufis]] da ordem Melevi, conhecidos no [[Ocidente]] como [[dervixe]]s rodopiantes]]
Às vezes visto pelos fiéis muçulmanos comuns como um ramo separado do
Desconhece-se de onde deriva a palavra sufismo (em [[Língua árabe|árabe]]: ''tasawwuf''). O termo poderá provir de ''sūf'', "[[lã]]", o que se encontra relacionado com o facto de os primeiros sufis vestirem roupas feitas com o material, imitando os [[asceta]]s [[Cristianismo|cristãos]] da [[Síria]] e da [[Palestina (região)|Palestina]]. Outra teoria procura relacionar sufismo com a palavra árabe ''safa'', que significa "pureza".<ref>Jamal J. Elias, ''Islamismo'', Lisboa, Edições 70, 2003, p. 53</ref>
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{{Artigo principal|Fundamentalismo islâmico|Terrorismo islâmico}}
[[Imagem:"Freedom go to hell".jpg|thumb|esquerda|Protesto em [[Londres]] (2006) contra as caricaturas de [[Maomé]]. O cartaz, que é carregado por um manifestante com um [[Keffiyeh|lenço palestino]], diz em inglês: "Liberdade, vá para o inferno"]]
Correntes radicais do
A condição de vida das mulheres também é precária em países fundamentalistas islâmicos, como a [[Arábia Saudita]]: "Para o pensamento ortodoxo muçulmano, a mulher vale menos do que o homem, explica Leila Ahmed, especialista em estudos da mulher e do Oriente Próximo da [[Universidade de Massachusetts]], nos Estados Unidos […]"<ref>{{Citar web|url=http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/islamismo/contexto_debate.html|titulo=Abril|acessodata=2019-04-24|wayb=20160426142210|urlmorta=yes}}</ref>. Assim sendo, violências físicas e tratamentos desumanos, como o apedrejamento, são constantes entre os países fundamentalistas: "Segundo a lei islâmica denominada [[Sharia]] (Shari'ah ou Charia), uma mulher considerada adúltera deve ser enterrada até o pescoço (ou as axilas) e apedrejada até a morte […]".
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|título=Number of Muslim by country|publicadopor=nationmaster.com|acessodata=30-5-2007}}</ref>
A maioria das estimativas indicam que a [[República Popular da China]] tem de 20 a 30 milhões de muçulmanos (1,5% a 2% da população).<ref>{{citar web|url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ch.html|título=The World Factbook – China|publicadopor=CIA World Factbook|acessodata=15-6-2009}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.state.gov/j/drl/rls/irf/2006/71338.htm|título=China (includes Hong Kong, Macau, and Tibet)|publicadopor=State.gov|acessodata=24-9-2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.chinadaily.com.cn/bizchina/2008-07/09/content_6831389.htm|título=NW China region eyes global Muslim market|jornal=China Daily|data=9-7-2008|acessodata=14-7-2009}}</ref><ref>{{citar web|url=http://muslimmedianetwork.com/mmn/?p=1922|título=Muslim Media Network|publicadopor=Muslim Media Network|data=24 de março de 2008|acessodata=14-7-2009|wayb=20080327140607|urlmorta=yes}}</ref> No entanto, os dados fornecidos pelo Internacional de Universidade Estadual de San Diego sugerem que a China tem 65,3 milhões de muçulmanos.<ref>[http://www.usnews.com/usnews/graphics/religion/islams_global_reach.htm Secrets of Islam] {{Wayback|url=http://www.usnews.com/usnews/graphics/religion/islams_global_reach.htm|date=20130927112834}}, U.S. News & World Report. Information provided by the International Population Center, Department of Geography, [[San Diego State University]].</ref> O Islão é a segunda maior religião depois do [[cristianismo]] em muitos países [[Europa|europeus]],<ref>
* {{Harvtxt|Esposito|2004|pp=2,43}}
* {{citar enciclopédia|título=Islamic World |enciclopédia=Encyclopædia Britannica | ref=harv}}
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=== Lugares sagrados ===
A [[Caaba]] ("O Cubo"), um edifício situado dentro da mesquita principal de [[Meca]] (A [[Grande Mesquita de Meca|Grande Mesquita]]), na [[Arábia Saudita]], é o local mais sagrado do islão. De acordo com o Alcorão, ela foi construída por [[Abraão]] (''Ibrahim'') para que todas as pessoas fossem ali celebrar os ritos da [[haje]]. O segundo local sagrado do
Os muçulmanos xiitas consideram ainda como sagradas as cidades de [[Carbala]] e [[Najafe]], ambas no [[Iraque]]. Na primeira, ocorreu o martírio de Hussein (filho de [[Ali]] e neto de Maomé) e dos seus companheiros, quando este contestava o [[Califado Omíada]]. No [[Irão]], devem também ser salientadas duas cidades sagradas para os xiitas, [[Mexad]] e [[Qom]].<ref>{{citar web|url=http://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-11113841|editor=[[BBC]]|data=27-8-2010|acessodata=4-4-2015|título=Shia Islam's holy sites in Iraq}}</ref>
{{imagem múltipla
| footer = Lugares sagrados do
| align = center
| image1 = A packed house - Flickr - Al Jazeera English.jpg
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{{Artigo principal|Islamismo e outras religiões}}
O
Porém, se o islão reconhece o papel preparatório do judaísmo e do cristianismo, considera igualmente que os seguidores dessas religiões acabaram por seguir caminhos errados.<ref name="People-of-the-Book"/> Os judeus tendo tornado-se idólatras e procederam mal ao adorarem o bezerro de ouro, e por rejeitarem [[Jesus]] como profeta de Deus. Os muçulmanos acreditam que os cristãos erraram ao considerar [[Jesus]] como filho de [[Deus]] e ao defender doutrinas como a da [[Santíssima Trindade]], porém acreditam que [[Jesus]] é uma criatura de [[Deus]] e um profeta de [[Alá]], assim como [[Adão e Eva|Adão]]. Tais erros, segundo os muçulmanos, acarretaram a vinda de outro e último profeta enviado por Deus, [[Maomé]].
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