Etnocídio: diferenças entre revisões

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[[Raphael Lemkin]], o linguista e advogado que criou a expressão ''genocídio'' em 1943, unindo a palavra [[língua grega|grega]] ''genos'' (raça, tribo) e a [[latim|latina]] ''cídio'' (assassinato), "também sugeriu ''etnocídio'' como uma alternativa para representar o mesmo conceito, usando o grego ''ethnos'' (nação) no lugar de ''genos''.<ref>LEMKIN, Raphael. ''[http://www.preventgenocide.org/lemkin/AxisRule1944-1.htm Acts Constituting a General (Transnational) Danger Considered as Offences Against the Law of Nations]''. Publicado em [[14 de outubro]] de [[1933]]. Acessado em [[5 de março]] de [[2008]].</ref>. A palavra não parece ter entrado em uso generalizado por esta época.
 
Subsequentemente, o etnocídio tem sido usado por alguns etnólogos em referência a um sub-tipo de genocídio. Enquanto a [[Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio]] de 1951 das [[Nações Unidas]] define genocídio como açãoatos cometidos contra grupos "nacionais, étnicos, raciais ou religiosos", o etnocídio, tomado neste contexto, referir-se-ia apenas a crimes motivados pela etnicidade.
 
Outra definição em uso em alguns escritos sugere que o etnocídio referir-se-ia a ações as quais não levariam à morte ou dano de membros viventes de um grupo, mas, em vez disso, teria um efeito de longo prazo ao reduzir a taxa de nascimentos, interferir com a educação ou transmissão de cultura às futuras gerações, ou excluindo a existência do grupo ou suas práticas do registro histórico. Este uso é encontrado comumente sobre discussões de povos indígenas oprimidos e definido algumas vezes como "culturicídio". Sob a Convenção da ONU, algumas destas práticas podem sobrepor-se às definições legais de genocídio, tais como a prevenção de nascimentos dentro de um grupo ou a transferência forçada de crianças de um grupo étnico para outro.