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Economia do Brasil: diferenças entre revisões

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Importantes passos foram dados na [[década de 1990]] para estabilizar a economia, como sustentabilidade fiscal, medidas tomadas para liberalizar e abrir a economia, e assim impulsionaram significativamente os fundamentos do país em matéria de competitividade, proporcionando um melhor ambiente para o desenvolvimento do [[Empresa privada|setor privado]].<ref name="weforum.org">{{citar web|url=http://www.weforum.org/pdf/GCR09/Report/Part1/Chapter%201.1_The%20Global%20Competitiveness%20Index%202009-2010.pdf|título=Global Competitiveness Report 2009-2010|website=weforum.org|acessodata=2010-02-19|arquivourl=https://web.archive.org/web/20091001092614/http://www.weforum.org/pdf/GCR09/Report/Part1/Chapter%201.1_The%20Global%20Competitiveness%20Index%202009-2010.pdf|arquivodata=2009-10-01|urlmorta=yes}}</ref><ref>{{Citar web |autor= |url=http://www3.weforum.org/docs/WEF_GlobalCompetitivenessReport_2010-11.pdf |título=The Global Competitiveness Report2010–2011|4=Professor Klaus Schwab. [[World Economic Forum]]. Geneva, Switzerland 2010. |língua=en |obra= |data= |acessodata=}}</ref> Porém, o Brasil ainda figura entre os piores países do mundo quando se trata de competitividade: ficou 61º dentre as 63 economias analisadas pelo ''International Institute for Management Development'' (IMD) em 2017.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/05/1888626-brasil-so-ganha-em-competitividade-de-mongolia-e-venezuela-mostra-ranking.shtml|título=Brasil só ganha em competitividade de Mongólia e Venezuela, mostra ranking|website=uol.com.br}}</ref> O estudo avalia as condições oferecidas pelos países para que as empresas que neles atuam tenham sucesso nacional e internacionalmente, promovendo crescimento e melhorias nas condições de vida da sua população. Na análise, os critérios avaliados são: desempenho econômico, infraestrutura e eficiência dos seus governos e empresas. O país ainda ficou na 80ª posição entre os 137 países analisados no índice de competitividade do [[Fórum Econômico Mundial]] de 2017.<ref>{{citar web|url=https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2017/09/26/brasil-competitividade-ranking.htm|título=Pela 1ª vez em 5 anos, país melhora em competitividade, diz Fórum Econômico - Notícias - UOL Economia|website=uol.com.br}}</ref>
 
A economia brasileira tem a característica de ser concentrada no Estado.<ref>{{citar web |url=http://www.oxfordscholarship.com/view/10.1093/acprof:oso/9780190250256.001.0001/acprof-9780190250256-chapter-15 |título=The Case of Brazil |acessodata=26 de fevereiro de 2018 |citação=}}</ref> O estado brasileiro tem participações em mais de 650 empresas, envolvidas em um terço do PIB nacional.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/blog/helio-gurovitz/post/privatizacoes-ainda-e-pouco.html |título=Privatizações: ainda é pouco |acessodata=26 de fevereiro de 2018 |citação=}}</ref> O país adota uma forma de [[Capitalismo de Estado]]. Em 2018 foi considerado o 153º entre 180 países com mais liberdade econômica pela [[Heritage Foundation]].<ref>{{citar web |url=https://www.heritage.org/index/ranking |título=Country Rankings |acessodata=2 de março de 2018 |citação=}}</ref> Outro estudo de 2018 apontou o Brasil como o segundo país mais fechado do mundo para o comércio internacional.<ref>{{citar web |url=https://g1.globo.com/mundo/blog/helio-gurovitz/post/2018/03/08/e-se-o-brasil-se-abrisse-mais.ghtml |título=E se o Brasil se abrisse mais? |acessodata=8 de março de 2018 |citação=}}</ref> Graças a esses números, o Brasil responde por apenas 1,2% das transações comerciais mundiais.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/1947897-brasil-patina-no-comercio-global-com-apenas-12-das-transacoes.shtml|publicado=Folha|acessodata=13 de março de 2018|título=Brasil patina no comércio global com apenas 1,2% das transações}}</ref>
 
O país dispõe de [[Ciência e tecnologia do Brasil|setor tecnológico]] sofisticado e desenvolve projetos que vão desde [[submarino]]s a [[aeronave]]s (a [[Embraer]] é a terceira maior empresa fabricante de aviões no mundo).<ref>[http://www.reuters.com/article/2011/07/29/embraer-idUSN1E76S0OW20110729 Embraer stock jumps on upbeat margins, sales view]. Reuters, 29 de julho de 2011.</ref> O Brasil também está envolvido na [[pesquisa espacial]]. Possui um [[Centro de Lançamento de Alcântara|centro de lançamento de satélites]] e foi o único país do [[Hemisfério Sul]] a integrar a equipe responsável pela construção do [[Estação Espacial Internacional|Estação Espacial Internacional (EEI)]].<ref name="ISS">[http://www.earthkam.ucsd.edu/public/iss/Countries.shtml Countries Participating in the ISS] ISS EarthKam</ref> É também o pioneiro na introdução, em sua matriz energética, de um [[biocombustível]] - o [[etanol]] produzido a partir da cana-de-açúcar.<ref>{{citar web|url=http://www.petrobras.com.br/pt/energia-e-tecnologia/fontes-de-energia/biocombustiveis/|título=Tecnologia e Inovação: Entenda nossos Investimentos - Petrobras|website=Petrobras}}</ref> Em 2008, a Petrobras criou a subsidiária, a Petrobras Biocombustível, que tem como objetivo principal a produção de [[biodiesel]] e etanol, a partir de fontes renováveis, como [[biomassa]] e produtos agrícolas.
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=== Controle e reforma ===
Entre as medidas recentemente adotadas a fim de equilibrar a economia, o Brasil realizou reformas para a sua [[segurança social]] e para os sistemas fiscais. Essas mudanças trouxeram consigo um acréscimo notável: a [[Lei de Responsabilidade Fiscal]], que controla as despesas públicas dos Poderes Executivos federal, estadual e municipal. Ao mesmo tempo, os investimentos foram feitos no sentido da eficiência da administração e políticas foram criadasconcebidas para incentivar as [[exportações]], a indústria e o comércio, criando "janelas de oportunidade" para os investidores locais e internacionais e produtores. Com estas mudanças, o Brasil reduziu sua vulnerabilidade. Além disso, diminuiu drasticamente as importações de [[petróleo]] bruto<ref>[http://www.anba.com.br/noticia_petroleoegas.kmf?cod=11505360 15/02/2011 Brasil deixa de comprar petróleo bruto árabe]</ref> e tem metade da sua dívida doméstica pela taxa de câmbio ligada a certificados. O país viu suas exportações crescerem, em média, a 20% ao ano. A taxa de câmbio não coloca pressão sobre o setor industrial ou sobre a [[inflação]] (em 4% ao ano) e acaba com a possibilidade de uma crise de [[liquidez]]. Como resultado, o país, depois de 12 anos, conseguiu um saldo positivo nas contas que medem as exportações/ e importações, acrescido de juros, serviços e pagamentos no exterior. Assim, respeitados economistas dizemdisseram que o país não seráseria profundamente afetado pela [[Crise econômica de 2008-2009|crise econômica mundial de 2008]]. Em janeiro de 2019, o [[Fundo Monetário Internacional]] elevou ligeiramente a expectativa de expansão da economia brasileira, em projeções apresentadas em [[Davos]], na [[Suíça|Suiça]]. O Fundo aponta expectativa de crescimento de 2,5% da economia brasileira em 2019, ou +0,1 ponto percentual em relação à projeção de outubro de 2018 — pouco, mas positivo comparado às sucessivas rebaixas dos últimos anos.<ref>{{citar jornal|url=https://oglobo.globo.com/economia/fmi-economia-do-brasil-devera-crescer-25-em-2019-23387321|acessdate=21 de janeiro de 2019|título=FMI: economia do Brasil deverá crescer 2,5% em 2019|arquivourl=https://web.archive.org/web/20190121175512/https://oglobo.globo.com/economia/fmi-economia-do-brasil-devera-crescer-25-em-2019-23387321|arquivodata=21 de janeiro de 2019|urlmorta= não|publicado=[[O Globo]]}}</ref><!-- dead link<ref>[http://www.brasil.gov.br/ingles/about_brazil/brasil_topics/economy/categoria_view Control and reform Brazilian Government]</ref> -->{{Carece de fontes|Brasil=sim|data=abril de 2017}}
 
=== Políticas ===
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