História do Amapá: diferenças entre revisões

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{{quote2|''Mas o vago que ora existe, ou a base simples da população torna-se o mais deficiente dos systemas para organização dos territorios em qualquer paiz. Da maneira por que actualmente em nossas provincias se dividem os territorios, só vemos simile nos Estados Asiaticos, ou de civilização a mais atrasada<ref>MENDES, Cândido. 1868, p. 8</ref>|Citação do senador Cândido Mendes sobre as divisões territoriais do Brasil, em 1868.}}
 
Em [[23 de setembro]] de [[1873]], Cândido Mendes volta a Assembleia novamente com o projeto Oiapóquia. A principal alteração foi o nome, que havia sido modificado para ''“Província de Pinsônia”'' em homenagem ao navegador [[Vincente Pinzón]].<ref>{{citar web|URL=https://imagem.camara.govleg.br/Imagem/d/pdf/DCD15MAI1947.pdf|título=Diário da Câmara dos Deputados|data=13 de maio de 2011|acessodata=1028 de maiojunho de 20182019|publicado=Câmara dos Deputados|autor=}}</ref> A nova representação feita foi assinada por 387 macapaenses rebatendo os argumentos usados pelos opositores paraenses. Que se baseavam na ideia de que as terras de Macapá ofereciam muitos perigos à saúde, especialmente sobre as frequentes [[Malária|febres palustres]], águas paradas em [[Pântano|pântanos]] e [[lagos]], [[Córrego|córregos]] e [[Igarapé|igarapés]] contaminados por seiva venenosa de [[Hura crepitans|assacuseiro]], afirmando que era comum neste lugar.<ref name="pinsônia2">{{citar web|URL=https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4807306.pdf|título=FEDERALIZAÇÃO DA FRONTEIRA: A CRIAÇÃO E O PRIMEIRO GOVERNO DO AMAPÁ (1930-1956)|data=2014 |acessodata=10 de maio de 2018|publicado=[[Universidade de La Rioja]]|autor=LOBATO, Sidney da Silva}}</ref>
[[Ficheiro:Pinsônia Mapa 1868.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|236x236px|Localização do Província de Pinsônia no mapa do Cândido Mendes de [[1868]].|alt=]]
Os apoiadores do projeto esclareceram que Macapá não possuía pântanos nem áreas pantanosas, e era cortada por dois igarapés; destacavam também que nas várzeas não havia assacuseiros. As causas de endemias de febres eram faltas de higiene das casas e a inexistência da coleta de lixo urbano. O texto terminava destacando o descaso da Assembleia Legislativa Provincial do Pará em relação às necessidades da cidade, pois a manutenção dos prédios públicos (casa de [[alfândega]], [[cadeia]], casa da [[Câmara municipal|câmara]] e matriz) era feita exclusivamente pelos assinantes.<ref name="pinsônia2"/> Porém, não obtiveram êxito.