Exército espartano: diferenças entre revisões

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Durante a ausência de Alexandre no Oriente, [[Ágis III]] se revoltou contra o [[Macedônia Antiga|domínio macedônio]], porém foi revoltado. Após a morte de Alexandre, Esparta se envolveu novamente, como Estado independente, nas diversas guerras do [[século III a.C.]]. Sob o governo de reis reformistas, como [[Ágis IV]] e [[Cleômenes III]], gozou de uma breve renascença, conquistando sucessivas vitórias contra os integrantes da [[Liga Aqueia]], antes de sua derrota final, na [[batalha de Selásia]]. O último ressurgimento espartano ocorreu sob [[Nábis]], porém depois da derrota de Esparta na chamada "[[Guerra contra Nábis]]", em 189 a.C., a cidade foi incorporada à Liga Aqueia. Isto marcou o fim de Esparta como potência independente, já que logo depois a cidade passou para o domínio [[República Romana|romano]] (embora ainda mantendo o status de 'cidade autônoma').
 
=== Homossexualidade ===
Força, obediência e agilidade. Essas são algumas das poucas palavras utilizadas quando pensamos sobre os valores que eram comumente disseminados entre os espartanos, na Grécia Antiga. A defesa de sua própria cidade-Estado e o orgulho de se lançar ao combate transformaram Esparta em um inigualável centro de treinamento militar que não se mostrava próximo ao de nenhuma outra sociedade habitante da Hélade. Para tanto, o espartano era treinado desde o seu nascimento.
 
Logo após o parto, a criança era averiguada por um ancião, que decidia se o recém-nascido tinha aptidão física suficiente para defender o seu povo. Anos mais tarde, entre os sete e dezoito anos, os jovens eram submetidos a uma rígida rotina de treinamentos que aprimoravam a capacidade de luta do futuro soldado. Depois disso, o integrante do exército espartano dedicava todo o restante da sua vida ao combate. Somente quando alcançava os sessenta anos de idade poderia finalmente descansar.
 
Ao notar esse gosto pela luta, o sentimento de superioridade e a preocupação com a condição física, concluímos que os espartanos eram homens corajosos e intrépidos. Provavelmente, muitas pessoas dificilmente cogitariam que a prática homossexual seria comum nas fileiras dessa poderosa força militar. O próprio filme “300”, do diretor Zack Snyder, reforça essa mesma impressão ao exaltar repetidamente a paixão do rei Leônidas por sua amada rainha.
 
Contudo, alguns estudos sugerem que o comportamento homossexual fosse comum entre aqueles que participavam da rotina de batalhas. Segundo tais pesquisas, os comandantes militares acreditavam que o estreitamento dos laços entre dois guerreiros poderia fazer com que estes ficassem mais dispostos a lutar pela cidade-Estado. Além disso, o próprio envolvimento servia de estratégia ao impelir o soldado a continuar em batalha pelo seu companheiro.
 
== Organização do exército ==