Manuel de Oms y de Santa Pau: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Manuel de Oms y de Santa Pau.jpg|thumb|200px|Manuel de Oms y Santa Pau]]
'''[[Dom (título)|Don]] Manuel de Oms y Santa Pau''' ([[Barcelona]], 1651 – [[Lima]], [[24 de abril]] de 1710) foi um [[diplomata]], estudioso e administrador colonial espanhol. De [[7 de julho]] de 1707 até [[22 de abril]] de 1710 exerceu o cargo de [[Anexo:Lista de vice-reis do Peru|vice-rei do Peru]].
 
== Antes de se tornar vice-rei ==
Manuel de Oms y de Santa Pau pertencia a uma família nobre da [[Catalunha]].<ref name="bio">{{citar web|url=http://www.biografiasyvidas.com/biografia/o/oms.htm|titulo=Manuel de Oms y de Santa Pau|autor=|data=|publicado=biografiasyvidas.com|acessodata=19 de dezembro de 2010}}</ref> Ele foi governador de [[Tarragona]] em 1677 e embaixador em [[Portugal]] a partir de 1681. Em 1698, [[Carlos II de Espanha|Carlos II]], o último rei espanhol de [[Casa de Habsburgo|Habsburgo]], nomeou-o embaixador na corte de [[Luís XIV de França|Luís XIV]] em Paris. Oms era um [[francófilo]] que apoiou a causa [[Casa de Bourbon|Bourbon]] na [[Guerra da Sucessão Espanhola]]. Durante a guerra, ele lutou ao lado do Duque de Anjou, futuro [[Filipe V de Espanha]]. Foi ele quem informou ao rei francês que Carlos tinha nomeado o Duque de Anjou como seu herdeiro, com as palavras ''Señor'',desde este momento no hay Pirineos ("Senhor, a partir deste momento não existem mais Pireneus.").
 
Como recompensa por seu apoio, Filipe V nomeou-o vice-rei do Peru em 1704, embora ele tenha tomado posse somente em 1707.
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Esses problemas foram acompanhados por outros: o aumento do contrabando francês e os ataques dos ingleses ao litoral, especialmente os de [[Charles Wager]] e [[Thomas Colb]] em 1708 e os de [[Woodes Rogers]] entre 1709 e 1711.<ref name="bio" /> Para lidar com os ataques, o vice-rei tentou formar uma marinha, recrutando homens por meio de uma imposição.
 
Em 1709, ele foi acusado de apropriação indébita e negociação com o contrabando. Os produtos franceses tinham saturado o mercado, e muito deles foram desembarcados em [[Pisco (cidade)|Pisco]], sem pagar impostos. Pisco era um pequeno porto localizado a cerca de 200&nbsp;km ao sul de Lima.<ref name="fort">{{citar web|url=http://www.fortunecity.es/imaginapoder/humanidades/587/colonial.htm|titulo=Política española y comercio colonial (1700-1789)|autor=|data=|publicado=fortunecity.es|acessodata=19 de dezembro de 2010|arquivourl=https://web.archive.org/web/20060630024633/http://www.fortunecity.es/imaginapoder/humanidades/587/colonial.htm|arquivodata=2006-06-30|urlmorta=yes}}</ref> Membros da família do vice-rei estavam aparentemente envolvidos no contrabando. Ele foi quase imediatamente afastado do cargo, mas o apoio do rei e a grande quantidade de dinheiro enviado para a Espanha trabalhou em seu favor. Sua propriedade na Catalunha, contudo, foi confiscada, mas foi devolvida aos seus herdeiros em 1714.
 
Ele chegou a um acordo com os comerciantes, segundo o qual, em troca de sua ajuda financeira, ele expulsaria os franceses do vice-reinado.<ref name="fort" /> O acordo não foi um sucesso, porque os navios tesoureiros que ele mandou retornar do Panamá para a Espanha, perderam a proteção dos franceses e estavam vulneráveis ao ataque dos ingleses estabelecidos na [[Jamaica]].<ref name="fort" />
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{{Referências}}
 
== {{Bibliografia}} ==
* ''200 catalans a les Amèriques'', Comissió Catalana del Cinquè Centenari del Descobriment d'Amèrica, [[Barcelona]], [[1988]], ISBN 84-393-0893-0
* ''Enciclopedia de historia de España'' (tomo IV: ''Diccionario biográfico''), [[Miguel Artola Gallego|M. Artola]] (director), [[Madrid]], [[2001]], ISBN 84-206-5240-7
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{{NF|1651|1710|Oms Y Santa Pau, Manuel De}}
 
[[Categoria:Vice-reis do Peru]]
[[Categoria:Embaixadores da Espanha em Portugal]]