John Wayne Gacy: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
→‎Vítimas identificadas: Ampliação do verbete com base no seu congênere anglófono. Revisões são bem vindas
Etiquetas: Inserção de predefinição obsoleta editor de código 2017
→‎Vítimas não identificadas: Ampliação do verbete com base no seu congênere anglófono. Revisões são bem vindas
Etiquetas: Inserção de predefinição obsoleta Editor Visual
Linha 316:
Apenas 27 das vítimas de Gacy foram conclusivamente identificadas. À época de seu julgamento, 22 das vítimas foram identificadas. Em março de 1980, dois outros cadáveres desenterrados do espaço sob o soalho da casa de Gacy foram identificados via registros dentários e radiológicos<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/5564916|título=The man who killed boys|ultimo=Linedecker, Clifford L.|primeiro=|data=1980|editora=St. Martin's Press|ano=|local=New York|página=248|páginas=|isbn=0312511574|oclc=5564916|acessodata=}}</ref>, tais como os de Kenneth Parker e Michael Marino; amos foram reportados como desaparecidos a 25 de outubro de 1976<ref>{{Citar web|titulo=Kingman Daily Miner - Pesquisa no arquivo do Google Notícias|url=https://news.google.com/newspapers?id=L3cLAAAAIBAJ&sjid=bVMDAAAAIBAJ&pg=5938,2528900&dq/|obra=news.google.com|acessodata=2019-07-08}}</ref>, um dia depois de seus desaparecimentos<ref>{{Citar web|titulo=St. Joseph Gazette - Pesquisa no arquivo do Google Notícias|url=https://news.google.com/newspapers?id=UO9eAAAAIBAJ&sjid=K1QNAAAAIBAJ&pg=5070,3504589&dq/|obra=news.google.com|acessodata=2019-07-08}}</ref>.
 
Em maio de 1986<ref>{{Citar web|titulo=Mohave Daily Miner - Pesquisa no arquivo do Google Notícias|url=https://news.google.com/newspapers?id=3iZTAAAAIBAJ&sjid=sIIDAAAAIBAJ&pg=2450,753399&dq/|obra=news.google.com|acessodata=2019-07-08}}</ref>, a nona vítima exumada do espaço sob o soalho foi identificada como Timothy Jack McCoy, a primeira vítima de Gacy<ref>{{Citar web|titulo=The Doe Network: Identified|url=http://www.doenetwork.org/cases/identified7.html|obra=www.doenetwork.org|acessodata=2019-07-08}}</ref>. Uma outra vítima foi identificada em novembro de 2011 via teste de DNA como sendo William George Bundy, um trabalhador da construção de 19 anos que foi visto pela última vez por sua família a caminho de uma festa a 26 de outubro de 1976<ref name=":34">{{Citar web|titulo=Sheriff: Gacy victim identified through DNA|url=https://www.chicagotribune.com/news/breaking/chi-sheriff-gacy-victim-identified-through-dna-20111129-story.html|obra=chicagotribune.com|acessodata=2019-07-08|primeiro=By Jason Meisner and Cynthia|ultimo=Dizikes}}</ref>. Bundy aparentemente havia trabalhado para Gacy antes de ser assassinado<ref name=":34" />. Logo após a prisão de Gacy, sua família contatou o dentista de Bundy na esperança de enviar seus registros odontológicos para comparação com com os corpos não identificados. Entretanto, os registros tinham sido destruídos depois que o dentista se aposentou<ref>{{Citar web|titulo=Toronto News {{!}} Latest Headlines & Breaking News {{!}} Toronto Sun|url=https://torontosun.com/|acessodata=2019-07-08|lingua=en-CA}}</ref>. Uma segunda vítima foi identificada via teste de DNA em julho de 2017 como sendo uma rapaz de 16 anos de Saint Paul, Minnesota, chamado James "Jimmy" Haakenson, o qual contatou sua família pela última vez em 5 de agosto de 1976<ref>{{Citar web|titulo=Second long-unknown Gacy victim identified as boy from Minnesota|url=https://www.chicagotribune.com/news/breaking/ct-john-wayne-gacy-victim-haakenson-20170719-story.html|obra=chicagotribune.com|acessodata=2019-07-08|primeiro=Megan|ultimo=Crepeau}}</ref>. Trinta e cinco anos depois, seu sobrinho, intrigado pela história familiar não resolvida, preencheu um formulário que a polícia disponibilizou para a reabertura do caso; as características coincidiram com três dos corpos, segundo a investigação do detetive responsável Jason Moran e o xerife local Tom Dart<ref>{{Citar web|titulo=The Gacy Files: One Detective's Quest to Identify A Serial Killer's Lost Victims|url=https://www.buzzfeed.com/timstelloh/john-wayne-gacy-cold-case-files|obra=BuzzFeed|acessodata=2019-03-29|lingua=en|primeiro=Tim|ultimo=Stelloh}}</ref>. Após o teste de DNA, Jimmy finalmente foi identificado e sua família pôde fazer um funeral apropriado. Infelizmente sua mãe morreu antes de saber o que houve com o filho. O caso ganhou repercussão e foi reportado em programa um de TV<ref>{{Citar web|titulo=St. Paul teen killed by John Wayne Gacy subject of TV series on Sunday; sister hopes it will help solve others|url=https://www.twincities.com/2018/12/07/sister-hopes-tv-shows-about-st-paul-teen-killed-by-john-wayne-gacy-will-help-other-families-find-closure/|obra=Twin Cities|data=2018-12-07|acessodata=2019-03-29|lingua=en-US}}</ref>, televisionado no Brasil no [https://aem.www.discoverybrasil.com/id Investigação Discovery]. {{col-begin}}
{{col-break}}
* Timothy McCoy (16)<br />3 de janeiro de 1972<ref>{{Cite news|url=https://pqasb.pqarchiver.com/chicagotribune/access/24901028.html?dids=24901028:24901028&FMT=ABS&FMTS=ABS:FT&type=current&date=May+10%2C+1986&author=Mitchell+Locin&pub=Chicago+Tribune|title=Chicago Tribune |publisher=Pqasb.pqarchiver.com |date=May 10, 1986 |access-date=July 7, 2010 | first=Mitchell | last=Locin}}</ref> Corpo 9. Espaço sob o soalho.
Linha 350:
 
=== Vítimas não identificadas ===
Dos 33 assassinatos confirmados porde Gacy, 8 vítimas não foram identificadas naà época. Nos anos 1970, as análises forenses não eram avançadas comotão atualmenteavançadas. Registros dentários e raios-Xradiológicos eram as principais formas de identificação de cadáveres. Todavia, com o passar do tempo, novas tecnologias foram surgindo, como o exame de DNA.
 
Seis das vítimas permanacem sem identificação, cinco das quais foram enterradas no espaço sob o soalho, com mais um jovem enterrado aproximadamente a 4,6 m de distância da churrasqueira de seu quintal<ref>{{Citar web|titulo=The Montreal Gazette - Pesquisa no arquivo do Google Notícias|url=https://news.google.com/newspapers?id=_IgxAAAAIBAJ&sjid=9qEFAAAAIBAJ&pg=6913,2124365&dq/|obra=news.google.com|acessodata=2019-07-08}}</ref>. Especialistas usaram os crânios das vítimas não identificadas para criar [[Reconstrução facial forense|reconstruções faciais]]<ref>{{Citar web|titulo=John Wayne Gacy – The Forensics Library|url=http://aboutforensics.co.uk/john-wayne-gacy/|acessodata=2019-07-08|lingua=en-US}}</ref>. Baseados na confissão de Gacy, nas informações acerca de onde as vítimas identificadas enterradas no espaço sob o soalho e na análise forense, a polícia esteve apta a determinar quando suas vítimas não identificadas foram mortas<ref>{{Citar web|titulo=Chicago Tribune - Historical Newspapers|url=http://chicagotribune.newspapers.com/|obra=Chicago Tribune|acessodata=2019-07-08|lingua=en}}</ref>. {{col-begin}}
Em 2011, a equipe liderada pelo xerife de Illinois, Tom Dart, realizou procedimento para exumar os corpos das oito vítimas não-identificadas. A seguir, a equipe realizou a coleta de DNA de familiares de jovens desaparecidos durante o período ativo de Gacy.
{{col-break}}
 
* Por volta de janeiro de 1974. Corpo 28. Quintal. Rapaz entre 14–18 anos.<ref name="Case File 954UMIL" /><ref>{{cite web|url=https://www.namus.gov/UnidentifiedPersons/Case#/11006|title=NamUs – National Unidentified Persons Data System Case Report – 11006|publisher=}}</ref>
Os esforços foram recompensados no mesmo ano, quando a polícia anunciou que William "Bill" George Bundy, um trabalhador da construção civil que havia desaparecido antes de seu aniversário de 19 anos em outubro de 1976, fora identificado como uma das vítimas. “Eu sempre soube que ele ia ser um deles, mas não havia DNA naquela época, então não havia nada que pudesse ser feito” disse Laura O’Leary, irmã mais nova de William Bundy.
* Entre 13 de junho e 5 de agosto de 1976. Corpo 26. Espaço sob o soalho. Rapaz entre 23-30 anos.<ref name="doenetwork1" /><ref>{{cite web|url=https://www.namus.gov/UnidentifiedPersons/Case#/11004|title=NamUs – National Unidentified Persons Data System Case Report – 11004|publisher=}}</ref>
 
* Entre 6 de agosto de 5 de outubro de 1976. Corpo 13. Espaço sob o soalho. Rapaz entre 18 e 22 anos.<ref>{{cite web|url=http://doenetwork.org/cases/955umil.html |title=Case File 955UMIL |publisher=The Doe Network |access-date=July 18, 2010}}</ref><ref>{{cite web|url=https://www.namus.gov/UnidentifiedPersons/Case#/10999|title=NamUs – National Unidentified Persons Data System Case Report – 10999|publisher=}}</ref>
Em 2013, as autoridades de Illinois recomeçaram a tentativa de identificar os corpos restantes. Em maio deste ano, acabou se desvendando outro desaparecimento que achavam ser uma das vítimas da Gacy, mas como o DNA não correspondeu, o caso foi encaminhado para a polícia de New Jersey, que buscou nos arquivos de pessoas desaparecidas alguma compatibilidade e encontrou. Os restos mortais eram de Steven Soden<ref>{{Citar web|titulo=Authorities ID Bones of NJ Teen Who Went Missing in 1972|url=http://www.nbcnewyork.com/news/local/Missing-NJ-Boy-1972-Remains-Steven-Soden-Paterson-207451661.html|obra=NBC New York|acessodata=2019-03-29|lingua=en|primeiro=Jon|ultimo=Schuppe}}</ref>, um jovem de 16 anos que desapareceu durante uma excursão de seu orfanato, em 1972. Não se descobriram as circunstâncias de sua morte.
{{col-break}}
* Entre 6 de agosto e 24 de outubro de 1976. Corpo 21. Espaço sob o soalho. Rapaz entre 15 e 24 anos.<ref>{{cite web|url=http://www.doenetwork.org/cases/962umil.html |title=Case File 962UMIL |publisher=The Doe Network |access-date=July 18, 2010}}</ref><ref>{{cite web|url=https://www.namus.gov/UnidentifiedPersons/Case#/11000|title=NamUs – National Unidentified Persons Data System Case Report – 11000|publisher=}}</ref>
* Entre dezembro de 1976 e 15 de março de 1977. Corpo 5. Rapaz entre 22 e 32 anos.<ref name="Case File 958UMIL" /><ref>{{cite web|url=https://www.namus.gov/UnidentifiedPersons/Case#/10994|title=NamUs – National Unidentified Persons Data System Case Report – 10994|publisher=}}</ref>
* Entre 15 de março e 5 de julho de 1977. Corpo 10. Rapaz entre 17 e 21 anos.<ref>{{cite web|url=http://doenetwork.org/cases/957umil.html |title=Case File 954UMIL |publisher=The Doe Network |access-date=July 18, 2010}}</ref><ref>{{cite web|url=https://www.namus.gov/UnidentifiedPersons/Case#/10998|title=NamUs – National Unidentified Persons Data System Case Report – 10998|publisher=}}</ref>
{{col-end}}Em outubro de 2011, a equipe liderada pelo xerife do Condado de Cook, Tom Dart, anunciou que os investigadores, tendo conseguido os perfis completos de DNA de cada uma das vítimas não identificadas, deveriam renovar seus esforços para identificar todos eles. A seguir ele deu uma coletiva à imprensa para anunciar essa intenção. Nela, Dart afirmou que os agentes policiais estão a colher amostras de DNA de pessoas nos EUA que sejam relacionadas a qualquer homem desparecido entre 1970 e 1979<ref>{{Citar web|titulo=Cook County Sheriff - Unidentified Victims of John Wayne Gacy|url=https://web.archive.org/web/20111015180420/http://www.cookcountysheriff.com/sheriffs_police/gacy/gacy.html#MissingForm/|obra=web.archive.org|data=2011-10-15|acessodata=2019-07-08}}</ref>. Os resultados dos testes realizados até agora confirmaram a identificação de duas vítimas, descartando a possibilidade numerosos outros rapazes desaparecidos serem vítimas de Gacy, além de resolverem quatro [[Caso arquivado|casos arquivados]] não relacionados aos assassinatos cometidos por Gacy<ref>{{Citar periódico|ultimo=Babwin|primeiro=Don|data=2011-10-17|titulo=Sheriff: Solid leads in effort to ID Gacy victims|url=http://archive.boston.com/news/nation/articles/2011/10/17/sheriff_solid_leads_in_effort_to_id_gacy_victims/|jornal=Boston.com}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=More DNA Being Analyzed To Determine IDs Of Gacy Victims|url=https://chicago.cbslocal.com/2012/05/07/more-dna-being-analyzed-to-determine-ids-of-gacy-victims/|data=2012-05-07|acessodata=2019-07-08|lingua=en}}</ref> entre 1972 e 1979<ref>{{Citar web|titulo=Killer Clown Investigation Helps Solve Cold Case|url=https://www.huffingtonpost.com/2012/09/21/john-wayne-gacy-investigation_n_1904401.html|obra=HuffPost|data=2012-09-21|acessodata=2019-07-08|lingua=en|primeiro=David|ultimo=Lohr}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Cook County Sheriff Press - SHERIFF’S GACY INVESTIGATION SOLVES 1979 COLD CASE|url=https://web.archive.org/web/20150927025637/http://www.cookcountysheriff.org/press_page/press_%20ColdCaseSolved_09_23_2015.html|obra=web.archive.org|data=2015-09-27|acessodata=2019-07-08}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Remains found in Utah identified through John Wayne Gacy investigation|url=https://www.deseretnews.com/article/865562848/Remains-found-in-Utah-identified-through-John-Wayne-Gacy-investigation.html|obra=DeseretNews.com|data=2012-09-20|acessodata=2019-07-08|lingua=en|primeiro=Pat|ultimo=Reavy}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Long-lost relation, thought slain by John Wayne Gacy, alive and well and living in South Florida|url=https://www.chicagotribune.com/news/ct-xpm-2011-10-26-ct-met-gacy-victims-20111026-story.html|obra=chicagotribune.com|acessodata=2019-07-08|lingua=en-US|primeiro=Steve Mills, Tribune|ultimo=reporter}}</ref>.
 
Em 2013, as autoridades de Illinois recomeçaram a tentativa de identificar os corpos restantes. Em maio deste ano, acabou se desvendando outro desaparecimento que achavam ser uma das vítimas da Gacy, mas como o DNA não correspondeu, o caso foi encaminhado para a polícia de New Jersey, quea qual buscou nos arquivos de pessoas desaparecidas alguma compatibilidade e encontrou. Os restos mortais eram de Steven Soden<ref>{{Citar web|titulo=Authorities ID Bones of NJ Teen Who Went Missing in 1972|url=http://www.nbcnewyork.com/news/local/Missing-NJ-Boy-1972-Remains-Steven-Soden-Paterson-207451661.html|obra=NBC New York|acessodata=2019-03-29|lingua=en|primeiro=Jon|ultimo=Schuppe}}</ref>, um jovem de 16 anos que desapareceu durante uma excursão de seu orfanato, em 1972. Não se descobriram as circunstâncias de sua morte.
Em 2018, uma segunda vítima até então não identificada ganhou um rosto. James Haakenson<ref>{{Citar web|titulo=When is Jimmy coming home?: Ending families' 'cruel limbo' in John Wayne Gacy killings|url=https://www.cnn.com/2018/11/30/us/john-wayne-gacy-victims-cnn-documentary/index.html|obra=CNN|acessodata=2019-03-29|primeiro=Chris Perry|ultimo=CNN}}</ref>, mais conhecido como Jimmy, havia desaparecido em 1976 ao visitar Chicago, aos 16 anos de idade, segundo sua família. Sua mãe disse que sua última ligação foi em 5 de agosto daquele ano. Trinta e cinco anos depois, seu sobrinho, intrigado pela história familiar não resolvida, preenche um formulário que a polícia disponibilizou pela reabertura do caso, e que as características coincidiram com três dos corpos, segundo a investigação do detetive responsável Jason Moran e o xerife local Tom Dart<ref>{{Citar web|titulo=The Gacy Files: One Detective's Quest to Identify A Serial Killer's Lost Victims|url=https://www.buzzfeed.com/timstelloh/john-wayne-gacy-cold-case-files|obra=BuzzFeed|acessodata=2019-03-29|lingua=en|primeiro=Tim|ultimo=Stelloh}}</ref>. Após compatibilidade de DNA, Jimmy finalmente foi identificado e sua família pôde fazer um funeral apropriado. Infelizmente sua mãe morreu antes de saber o que houve com o filho. O caso ganhou repercussão e foi reportado em programa de tv<ref>{{Citar web|titulo=St. Paul teen killed by John Wayne Gacy subject of TV series on Sunday; sister hopes it will help solve others|url=https://www.twincities.com/2018/12/07/sister-hopes-tv-shows-about-st-paul-teen-killed-by-john-wayne-gacy-will-help-other-families-find-closure/|obra=Twin Cities|data=2018-12-07|acessodata=2019-03-29|lingua=en-US}}</ref>, passado no Brasil no [https://aem.www.discoverybrasil.com/id Investigação Discovery].
 
==''Modus Operandi''==
Gacy saía às ruas de Chicago dirigindo seu [[Oldsmobile]] preto em busca de vítimas. Conversava com rapazes e oferecia empregos em sua construtora. Por agir durante o dia, a mentira do emprego caía bem e muitos rapazes aceitavam carona até à ''empresa'' de Gacy. Quando a vítima não aceitava, Gacy partia para o “Plano B”: oferecia [[maconha]] e dinheiro caso o rapaz fizesse sexo com ele. Uma vez dentro do carro, atacava suas vítimas com [[clorofórmio]]. Com a vítima desacordada, levava-a até sua casa. Amarrava-a e iniciava a sessão de tortura com diversos instrumentos. Muitas das vezes garotos iam até a casa de Gacy a procura de emprego. Gacy então os convidava para entrar e mostrava o “Truque das Algemas”. Uma vez algemados, os garotos eram dopados e molestados sexualmente por Gacy. Mas antes, para que ninguém escutasse os gritos dos garotos, Gacy os amordaçava com suas próprias cuecas. Era sua assinatura. Muitas vezes as torturas eram feitas, segundo Gacy, por uma de suas personalidades, “O Palhaço”. Vestindo-se de Palhaço Pogo, as torturava lendo passagens da Bíblia. Depois da tortura e dos abusos sexuais, Gacy estrangulava suas vítimas usando um instrumento conhecido como garrote. Instrumento o qual foi apreendido na primeira busca que a polícia fez na casa de Gacy (o pedaço de madeira com dois furos nas extremidades).
 
== Pinturas ==
[[Imagem:John Wayne Gacy art.jpg|thumb|direita|[[Pintura]] feita por John Wayne Gacy na prisão.|326x326px]]
Durante os 14 anos em que esteve preso, Gacy pintou diversos quadros. Pintava como hobby e como forma de ganhar dinheiro, chegou a vender 120 mil dólares em quadros. Seus quadros hoje alcançam altos valores no mercado e são vistos com ceticismo por parte de alguns especialistas em obras de arte. Na prisão, ainda ganhou bastante dinheiro – com as pinturas que fazia (especialmente populares eram as de palhaço e auto-retratos, mas também retratou Jesus, Hitler, personagens da Disney, outros criminosos etc.) e com outros métodos, como um serviço telefônico pago que criou, onde a pessoa que ligava podia ouvir sua alegação de inocência. Suas pinturas chegaram a fazer parte de exposições. Tinha uma rotina obsessiva na cadeia: anotava cada ligação, carta ou visita recebida, e até mesmo o que comeu. Conta-se que, nos 14 anos que esteve preso, passou a abusar de álcool e tentou suicídio. Pouco antes de morrer, em 1994, de injeção letal, pronunciou suas últimas palavras: “Kiss my ass!” (“Beije meu ''traseiro''!").
 
== Citações ==
{{Quote|"''They were just a bunch of worthless little queers and punks.''" ("''Eles eram apenas um bando de [[gay]]s e [[Vagabundagem|vagabundo]]s''")|sobre suas vítimas}}
 
{{Quote|"''Kiss my ass''". ("''Beije minha bunda''")|para o guarda, quando questionado sobre suas últimas palavras antes da execução.<ref>{{citar web|url=http://crimemagazine.com/boykillergacy.htm|titulo=Boy Killer: John Wayne Gacy|ultimo=Lohr|primeiro=David|coautores=Crime Magazine|data=05/08/01|acessodata=23/09/2008|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080912175029/http://www.crimemagazine.com/boykillergacy.htm|arquivodata=2008-09-12|urlmorta=yes}}</ref>}}
 
== Impacto cultural ==
 
=== Música ===
 
Linha 392 ⟶ 387:
*No episódio ''Lebanon'' da 14ª Temporada de Supernatural, o fantasma de John Wayne aparece como um espírito vingativo, em forma de palhaço, após escapar de uma caixa de cigarros. Sam derrota-o ao queimar a caixa.
 
=== Filmes ===
 
* [[To Catch a Killer|À Procura de Um Assassino]] (1992)
* [[Gacy (filme)]] (2003)
* [[DearGacy Mr. Gacy(filme)]] (20102003)
*[[Dear Mr. Gacy]] (2010)
* 8213: Gacy House (2013)
 
=== Pinturas ===
[[Imagem:John Wayne Gacy art.jpg|thumb|direita|[[Pintura]] feita por John Wayne Gacy na prisão.|326x326px]]
Durante os 14 anos em que esteve preso, Gacy pintou diversos quadros. Pintava como hobby e como forma de ganhar dinheiro, chegou a vender 120 mil dólares em quadros. Seus quadros hoje alcançam altos valores no mercado e são vistos com ceticismo por parte de alguns especialistas em obras de arte. Na prisão, ainda ganhou bastante dinheiro – com as pinturas que fazia (especialmente populares eram as de palhaço e auto-retratos, mas também retratou Jesus, Hitler, personagens da Disney, outros criminosos, etc.) e com outros métodos, como um serviço telefônico pago que criou, onde a pessoa que ligava podia ouvir sua alegação de inocência. Suas pinturas chegaram a fazer parte de exposições. Tinha uma rotina obsessiva na cadeia: anotava cada ligação, carta ou visita recebida, e até mesmo o que comeu. Conta-se que, nos 14 anos que esteve preso, passou a abusar de álcool e tentou suicídio. Pouco antes de morrer, em 1994, de injeção letal, pronunciou suas últimas palavras: “Kiss my ass!” (“Beije meu ''traseiro''!").
 
=== Citações ===
{{Quote|"''They were just a bunch of worthless little queers and punks.''" ("''Eles eram apenas um bando de [[gay]]s e [[Vagabundagem|vagabundo]]s''")|sobre suas vítimas}}
 
{{Quote|"''Kiss my ass''". ("''Beije minha bunda''")|para o guarda, quando questionado sobre suas últimas palavras antes da execução.<ref>{{citar web|url=http://crimemagazine.com/boykillergacy.htm|titulo=Boy Killer: John Wayne Gacy|ultimo=Lohr|primeiro=David|coautores=Crime Magazine|data=05/08/01|acessodata=23/09/2008|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080912175029/http://www.crimemagazine.com/boykillergacy.htm|arquivodata=2008-09-12|urlmorta=yes}}</ref>}}
 
{{referências}}