Guilhermina Maria da Dinamarca: diferenças entre revisões

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{{Info/Nobre
| nome = Guilhermina Maria
| título = Princesa da Dinamarca
| imagem = [[imagem:1808 Wilhelmine.jpg|230px]]
| legenda = Guilhermina Maria retratada por [[Christian Albrecht Jensen]].
| sucessão = Duquesa de Eslésvico-Holsácia-Sonderburgo-Glucksburgo
| reinado = [[19 de maio]] de [[1838]] – [[24 de outubro]] de [[1878]]
| predecessor = [[Luísa Carolina de Hesse-Cassel]]
| sucessor = [[Adelaide de SchaumburgEschaumburgo-LippeLipa (1821–1899)|Adelaide de SchaumburgEschaumburgo-LippeLipa]]
| cônjuge = [[Frederico VII da Dinamarca]] <br> [[Carlos, Duque de Eslésvico-Holsácia-Sonderburgo-Glucksburgo]]
| casa = [[Casa de Oldemburgo|Oldemburgo]] {{small|(por nascimento/casamento)}} <br> [[Casa de Eslésvico-Holsácia-Sonderburgo-Glucksburgo|Glucksburgo]] {{small|(por casamento)}}
| pai = [[Frederico VI da Dinamarca]]
| mãe = [[Maria Sofia de Hesse-Cassel]]
| data de nascimento = {{dni|18|1|1808|si}}
| local de nascimento = [[Kiel]], [[Ducado de Eslésvico|Ducado de Eslésvico-Holsácia]]
| data da morte = {{Morte|30|5|1891|18|1|1808|lang=PT}}
| local da morte = [[Glucksburgo]], [[Eslésvico-Holsácia]], [[Reino da Prússia|Prússia]]|
|}}
'''Guilhermina Maria da Dinamarca e da Noruega''' (em [[Língua dinamarquesa|dinamarquês]]: ''Vilhelmine''; [[Kiel]], [[18 de janeiro]] de [[1808]] - [[Glücksburg (Ostsee)|Glucksburgo]], [[30 de maio]] de [[1891]]) foi a filha mais nova do rei [[Frederico VI da Dinamarca]]. O seu avô [[Cristiano VII da Dinamarca|Cristiano VII]] tinha problemas mentais e, por isso, o seu pai era regente da [[Dinamarca]] desde [[1784]]. Dois meses depois do seu nascimento, o seu avô morreu com um [[aneurisma cerebral]] e o seu pai tornou-se rei.
 
== Família ==
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== Primeiro casamento ==
[[File:Aumont - Vilhelmine Marie of Denmark.jpg|thumb|left|200px|Guilhermina Maria.]]
Visto que o seu pai não teve filhos que sobrevivessem além da infância para herdar o trono, Guilhermina Maria era uma noiva muito desejada. Entre os seus pretendentes contava-se o futuro rei [[Óscar I da Suécia]] da recém-criada dinastia[[Casa de Bernadotte|Dinastia de Bernadotte]]. A [[1 de novembro]] de [[1828]], Guilhermina casou-se em [[Copenhaga]] com o príncipe Frederico da Dinamarca, futuro rei [[Frederico VII da Dinamarca|Frederico VII]]. O noivado tinha sido oficializado em [[1826]]. O príncipe Frederico era um descendente em linha directa do rei [[Frederico V da Dinamarca|Frederico V]] e da sua segunda esposa, a duquesa [[Juliana Maria de Brunsvique-Volfembutel]]. O casamento uniu as duas linhas de descendência da família real dinamarquesa, que estavam zangadas desde [[1814]], e foi muito popular: as celebrações públicas foram anormalmente grandiosas, com iluminações, poemas, festejos públicos e a criação de uma fundação, a Vilhelmine-Stiftelsen, que dava a noivas carenciadas tudo o que precisavam para o seu casamento.
 
Contudo, o casamento não demorou muito a azedar, principalmente devido ao estilo de vida exuberante de Frederico misturado com a sua infidelidade e o facto de beber em excesso. Diz-se que Guilhermina, apesar de ter bom coração e ser gentil, tinha falta de carácter e não conseguiu ganhar importância para Frederico que acusava de magoar os seus ''"sentimentos femininos"''. O seu casamento infeliz também preocupava muito os seus pais que tinham pena dela. O casal separou-se em [[1834]] e oficializou o divórcio em [[1837]].
 
== Segundo casamento ==
[[File:Vilhelmine Marie - Thorvaldsens Museum - DSC08566.JPG|thumb|left|Escultura de Guilhermina de autoria de [[Bertel Thorvaldsen]].]]
 
A [[19 de maio]] de [[1838]], Guilhermina voltou a casar-se, desta vez no [[Palácio de Amalienborg]] com o duque [[Carlos, Duque de Eslésvico-Holsácia-Sonderburgo-Glucksburgo]], irmão mais velho do futuro rei [[Cristiano IX da Dinamarca]], passando a residir em Kiel. Diz-se que o seu segundo casamento foi muito feliz, mas, tal como o primeiro, não teve filhos. Muitos acreditam que Guilhermina era estéril, visto que existam vários registos de a princesa ter tido abortos e dar à luz bebés mortos.
 
Durante a [[Primeira Guerra do Schleswig]] (1848-1851), o seu marido ficou contra a Dinamarca, o que fez com que a relação de Guilhermina com os seus parentes dinamarqueses azedasse por algum tempo. Durante a guerra, a princesa viveu em [[Dresda]]. Em [[1852]] houve uma reconciliação e Guilhermina voltou a ser acolhida no seio da sua família em [[Copenhaga]], visitando a Dinamarca com frequência na companhia do seu marido. O seu estatuto como filha de um rei muito amado pelo seu povo e consorte abusada de um rei odiado, ajudaram a aumentar a sua popularidade na Dinamarca. Contudo, o seu marido nunca conseguiu o mesmo. Em [[1870]], Guilhermina passou a viver no [[Castelo de Glucksburgo]] onde permaneceria até ao fim da sua vida. A princesa passou os seus anos de velhice isolada, visto que tinha dificuldades a misturar-se com a sociedade por ter perdido a audição. Contudo, dedicava-se a várias obras de caridade que a tornam muito popular em [[Glücksburg (Ostsee)|Glucksburgo]]. Diz-se que teve pena por a Dinamarca ter perdido os ducados de [[Eslésvico-Holsácia]] em [[1854]] e que gostava da nova dinastia dinamarquesa.
 
{{Commonscat|Princess Vilhelmine Marie of Denmark}}