Formação profissional: diferenças entre revisões

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{{Reciclagem|Brasil=sim|data=dezembro de 2015}}
A '''educação profissional''' é o conjunto de atividades que visam a aquisição [[teoria|teórica]] e/ou prática de [[conhecimento]]s, [[habilidade]]s e [[atitude]]s exigidos para o exercício das funções próprias de uma [[profissão]]. A educação profissional apresenta-se como um instrumento de gestão com uma dimensão estratégica: é a atividade facilitadora da mudança em sentido lato, que propicia uma melhor adequação dos recursos humanos aos novos recursos materiais existentes, através da sua qualificação e reconversão quando necessárias; permitindo assim uma maior flexibilidade das organizações para fazer face a um futuro difícil de prever.<ref>Speck, M. & Knipe, C. (2005) ''Why can't we get it right? Designing high-quality professional development for standards-based schools''(2nd ed.). Thousand Oaks: Corwin Press</ref> A educação profissional na perspectiva dos colégios técnicos vinculados às universidades, dos centros federais de educação e tecnologia e dos institutos federais complementa a formação dos estudantes também para a formação humana integral. Por outro lado, se levarmos a educação profissional ao pé da letra, corre-se o risco de limitar o ensino ao contexto da fábrica e da linha de produção, o que significaria instalar as escolas no próprio locus da fabricação nas empresas.
 
== Aprendizagem e conhecimento: uma troca entre organizações e indivíduos ==
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Será que as empresas portuguesas investem em formação profissional como uma ferramenta estratégica, se lhe atribuem tal valor e a potenciam para a competitividade?.
 
Não é nas salas de aula tradicionais que se vai conseguir mudar comportamentos e consequentemente conhecimentos, capacidades e atitudes, pois é necessário que a aprendizagem que se vai efetuandoefectuando seja posta em prática, para que possa haver uma completa correspondência entre a teoria e a prática, contribuindo assim para a sedimentação do conhecimento.
 
Por outro lado, a formação leva também a que o próprio empregador que simboliza a empresa conheça melhor os seus trabalhadores. A aplicação dos métodos activos que permitem que o indivíduo se desenvolva mais ao nível sócio–afetivosócio–afectivo leva a que as competências comunicacionais e emocionais sejam também canalizadas para a relação Empresa-Pessoa.
 
As principais razões apontadas para desenvolver formação profissional por parte de empresas portuguesas, segundo um estudo<ref>{{Citar web|título = A formação profissional tem valor estratégico para as empresas Portuguesas?|URL = https://www.academia.edu/19595576/A_Forma%25C3%25A7%25C3%25A3o_Profissional_tem_valor_estrat%25C3%25A9gico_para_as_empresas_Portuguesas|obra = www.academia.edu|acessadoem = 2015-12-10}}</ref> recente sobre 151 empresas inquiridas sobre os modelos e motivações de realizar formação profissional são o desenvolvimento de competências técnicas e a preparação para introdução de novas tecnologias e da resolução de problemas e o cumprimento de obrigações legais. Apontam como menores as razões de natureza estratégica como a internacionalização, inovação, motivação.
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Por outro lado, com o intuito de auxiliar na formação educacional, foram necessárias intervenções políticas, em que foram formulados programas e investimentos do Governo em escolas profissionalizantes com o projeto de Lei no Plano Nacional de Educação (PNE) em 2010,<ref>{{Citar web|url=http://fne.mec.gov.br/images/pdf/notas_tecnicas_pne_2011_2020.pdf | autor=mec | obra= | título= O PNE 2011-2020: Metas e Estratégias| publicado=mec.gov.br| acessodata=26 de maio de 2016}}</ref> que estipulou para os próximos dez anos objetivos que visam integrar a educação escolar com a educação profissional, pretendendo matricular no mínimo 25% dos alunos que estiverem concluindo o ensino fundamental e médio. Além disso, o Governo criou em 2011 programas como o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) cujo objetivo era aumentar em 50% o número de matrículas na educação profissional técnica de nível médio. Nos últimos anos muitas pessoas também têm optado por fazer cursos técnicos,<ref>{{Citar web | url=http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2016/06/curso-tecnico-e-opcao-para-entrar-no-mercado-de-trabalho-mais-rapido.html |título= curso técnico é opção para entrar no mercado de trabalho mais rápido}}</ref> no qual teve um aumento de 40% de 2014 para 2015, pois mencionam que o período de duração é menor que o ensino superior e em muitas dessas áreas faltam profissionais qualificados. 
 
Nos colégios técnicos vinculados às universidades, nos centros federais de educação e tecnologia e nos institutos federais a modalidade do ensino médio integrado e em tempo integral se consolidou como uma alternativa ao modelo empresarial. Essa alternativa se pauta pela formação integral dos estudantes, objetivando a preparação para o trabalho e para a vida. Desse modo, o currículo dessas escolas contempla disciplinas técnicas e aquelas da formação básica (Artes, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, História, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Matemática, Sociologia e Química).
 
No entanto, essa formação integral nem sempre é compreendida pelos gestores das escolas como uma formação rigorosa em todas as disciplinas. Algumas delas, como artes, filosofia e sociologia ainda sofrem com o descaso e a carência de profissionais graduados e efetivos via concurso público. [https://docs.google.com/document/d/e/2PACX-1vTL0nHZxKk9I6j0TUKJIdk4ayJKE9tfwQ_S9PdE314ONeDXVlX6jmGvzYocBrHJLVd_zURziskZZX94/pub]
 
Referências:
 
VÁRIOS autores. Sabotando a arte no ensino médio: relatos sobre escolas técnicas federais. Belo Horizonte: Edição do autor. 2018.
 
== Ver também ==