O Código Da Vinci: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Resgatando 1 fontes e marcando 1 como inativas. #IABot (v2.0beta14) |
|||
Linha 30:
}}
[[Ficheiro:Da Vinci Vitruve Luc Viatour.jpg|thumb|200px|right|[[Homem Vitruviano (desenho de Leonardo da Vinci)|Homem Vitruviano]], primeira obra de [[Leonardo da Vinci|Da Vinci]] a aparecer na trama.]]
'''''The Da Vinci Code''''' ('''O Código Da Vinci''' no [[Brasil]] e em [[Portugal]]) é um [[romance policial]] de [[2003]], escrito por [[Dan Brown]]. É o segundo romance de Brown a incluir o personagem [[Robert Langdon]]: o primeiro foi seu romance de [[2000]], [[Angels & Demons]]. O Código Da Vinci segue o simbologista Robert Langdon e a criptologista Sophie Neveu após um assassinato no [[Museu do Louvre]], em [[Paris]], fazendo que eles se envolvam com o [[Priorado de Sião]] e com o [[Opus Dei]].
O romance explora uma história religiosa alternativa, cujo enredo central é que os [[Dinastia merovíngia|Reis Merovíngios]] da [[França]] eram descendentes da linhagem de [[Jesus|Jesus Cristo]] e [[Maria Madalena]], ideias derivadas de [[O Segredo dos Templários|The Templar Revelation]] ([[1997]]) de Clive Prince e [[Livro|livros]] de Margaret Starbird. O livro também se refere ao [[O Santo Graal e a Linhagem Sagrada|The Holy Blood and the Holy Grail]] ([[1982]]), embora Dan Brown tenha declarado que não foi usado como material de pesquisa.
O Código Da Vinci provocou um interesse popular na especulação sobre a lenda do [[Santo Graal]] e o papel de Maria Madalena na história do [[cristianismo]]. O livro, no entanto, tem sido amplamente denunciado por muitas denominações cristãs como um ataque à [[Igreja Católica]], e constantemente criticado por suas imprecisões históricas e científicas. O romance, no entanto, tornou-se um [[best-seller]]<ref>{{Citar periódico|ultimo=Wyatt|primeiro=Edward|data=2005-11-04|titulo='Da Vinci Code' Losing Best-Seller Status|url=https://www.nytimes.com/2005/11/04/books/da-vinci-code-losing-bestseller-status.html|jornal=The New York Times|lingua=en-US|issn=0362-4331}}</ref> mundial que vendeu [[Oitenta|80]] [[milhões]] de exemplares a partir de [[2009]]<ref>{{Citar web|titulo=New novel from Dan Brown due this fall|url=https://www.mercurynews.com/2009/06/05/new-novel-from-dan-brown-due-this-fall/|obra=The Mercury News|data=2009-06-05|acessodata=2019-07-10|lingua=en-US}}</ref> e foi traduzido para [[44 (número)|44]] [[Língua natural|idiomas]]. Em [[novembro]] de [[2004]], a [[Random House]] publicou uma "Edição Especial Ilustrada" com [[Cento e sessenta|160]] [[Ilustração|ilustrações]]. Em [[2006]], uma [[Adaptação fílmica|adaptação cinematográfica]] foi lançada pela [[Columbia Pictures]].
== Enredo ==
{{spoiler}}
O [[Curador (artes)|curador]] do Louvre e grande mestre do Priorado de Sião, Jacques Saunière, é fatalmente baleado por um [[monge]] [[Catolicismo|católico]] [[Albinismo|albino]] chamado Silas, que está trabalhando em nome de alguém que ele conhece apenas como O Mestre, que deseja descobrir a localização da "pedra chave", um item crucial na busca pelo Santo Graal.
Depois que o [[Cadáver|corpo]] de Saunière é descoberto na pose do [[Homem Vitruviano (desenho de Leonardo da Vinci)|Homem Vitruviano]], a [[Polícia Nacional (França)|polícia]] convoca o [[professor]] de [[Universidade Harvard|Harvard]] Robert Langdon, que está na cidade a negócios. O capitão da polícia Bezu Fache diz que ele foi convocado para ajudar a polícia a decodificar a mensagem enigmática que Saunière deixou durante os últimos [[Minuto|minutos]] de sua [[vida]]. A mensagem inclui a [[sequência de Fibonacci]] embaralhada.
Langdon explica a Fache que Saunière era uma das principais autoridades no assunto da arte da deusa e que o pentagrama que Saunière desenhou em seu peito em seu próprio sangue representa uma alusão à deusa e não à adoração ao diabo, como Fache acredita.
Sophie Neveu, [[Criptologia|criptóloga]] da polícia, secretamente explica a Langdon que ela é a [[Neto|neta]] de Saunière, e que Fache acha que Langdon é o assassino, porque a última frase na mensagem de seu avô, destinada a Neveu, dizia "P.S. Find Robert Langdon". Fache havia apagado antes da chegada de Langdon. No entanto, "P.S." Na verdade, refere-se a Sophie, como o apelido dado a ela por seu avô é "'''P'''rincesa '''S'''ophie". Não se refere ao ''[[post scriptum]]'', como Fache supôs. Neveu está preocupada com as lembranças do envolvimento de seu avô em um grupo pagão secreto. No entanto, ela entende que seu avô pretendia que Langdon decifrasse o código, o que os levaria a um cofre na [[filial]] de Paris do [[Banco]] de Depositários de [[Zurique]].
Neveu e Langdon escapam da polícia e visitam o banco. No cofre, encontram uma caixa contendo a pedra chave: um [[criptex]], um cofre cilíndrico com cinco mostradores concêntricos rotativos, rotulados com [[letras]]. Quando eles estão alinhados corretamente, eles destravam o dispositivo. Se o criptex for forçado a abrir, um frasco fechado de [[vinagre]] quebra e dissolve a mensagem dentro do criptex, que foi escrito em [[papiro]]. A caixa contendo o criptex contém pistas para sua senha.
Langdon e Neveu levam a pedra chave para a casa do amigo de Langdon, [[Sir]] Leigh Teabing, um especialista no Santo Graal, cuja [[lenda]] está fortemente ligada ao Priorado. Lá, Teabing explica que o Graal não é um [[cálice]], mas um [[túmulo]] contendo os [[Osso|ossos]] de Maria Madalena.
O trio então foge do país no [[avião]] particular de Teabing, no qual eles concluem que a combinação adequada de letras significa o nome de Neveu, Sofia. Abrindo o criptex, eles descobrem um criptex menor dentro dele, junto com outro enigma que leva o grupo ao túmulo de [[Isaac Newton]] na [[Abadia de Westminster]].
Durante o voo para a [[Grã-Bretanha]], Neveu revela a origem de seu afastamento de seu avô [[dez]] anos antes: chegando em casa inesperadamente da universidade, Neveu testemunha secretamente um [[rito]] de [[fertilidade]] de [[primavera]] conduzido no porão secreto da propriedade rural de seu avô. De seu esconderijo, ela fica chocada ao ver seu avô com uma [[mulher]] no centro de um ritual com a participação de [[Homem|homens]] e mulheres que estão usando [[máscaras]] e cantando louvores à deusa. Ela foge da casa e interrompe todo o contato com Saunière. Langdon explica que o que ela testemunhou foi uma cerimônia antiga conhecida como [[Hieros gamos|Hieros Gamos]] ou "casamento sagrado".
Quando chegam à Abadia de Westminster, Teabing é revelado como o Mestre para quem Silas está trabalhando. Teabing deseja usar o Santo Graal, que ele acredita ser uma série de documentos estabelecendo que Jesus Cristo se casou com Maria Madalena e teve [[Filho|filhos]], a fim de arruinar o [[Vaticano]]. Ele força Langdon à mão armada para resolver a senha do segundo criptex, que Langdon percebe ser "fruto". Langdon secretamente abre o criptex e remove seu conteúdo antes de lançar o criptex vazio no ar.
Teabing é [[preso]] por Fache, que agora percebe que Langdon é inocente. O [[Bispo]] Aringarosa, chefe da seita religiosa Opus Dei e mentor de Silas, percebendo que Silas foi usado para matar pessoas inocentes, corre para ajudar a polícia a encontrá-lo. Quando a polícia encontra Silas escondido em um centro do Opus Dei, ele supõe que eles estão lá para matá-lo e ele sai correndo, atirando acidentalmente no bispo Aringarosa. Aringarosa sobrevive, mas é informado de que Silas foi encontrado morto depois de um ferimento à bala.
A mensagem final dentro da segunda pedra chave leva Neveu e Langdon à [[Capela de Rosslyn|Capela Rosslyn]], cujo docente acaba sendo o [[irmão]] há muito perdido de Neveu, a quem Neveu ouvira dizer que morreu quando criança, no acidente de carro que matou seus pais. A guardiã da Capela Rosslyn, Marie Chauvel Saint Clair, é a avó há muito perdida de Neveu. É revelado que Neveu e seu irmão são [[Descendência|descendentes]] de Jesus Cristo e Maria Madalena. O Priorado de Sião escondeu sua identidade para protegê-la de possíveis ameaças à sua vida.
O real significado da segunda pedra chave é que o Graal está enterrado sob a pequena pirâmide logo abaixo da [[La Pyramide Inversée]], a pirâmide de vidro invertida do Louvre. Também fica abaixo da "[[Linha da Rosa Arago|Linha Rosa]]", uma alusão a "Rosslyn". Langdon descobre essa peça final do quebra-cabeça; ele segue a Linha Rosa até La Pyramide Inversée, onde se ajoelha para rezar diante do [[sarcófago]] escondido de Maria Madalena, como os [[Ordem dos Templários|cavaleiros templários]] fizeram antes dele.<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/50920659|título=The Da Vinci code : a novel|ultimo=Brown, Dan, 1964-|data=2003|editora=Doubleday|edicao=First edition|local=New York|isbn=0385504209|oclc=50920659}}</ref>
{{spoiler-fim}}
== Personagens ==
''Artigo Principal:'' [[Lista de personagens de O Código da Vinci|Lista de personagens de O Código Da Vinci]]
* Robert Langdon
* Jacques Saunière
* Sophie Neveu
* Bezu Fache
* Silas
* Manuel Aringarosa
* Leigh Teabing
* Irmã Sandrine
* André Vernet
* Rémy Legaludec
* Jérôme Collet
* Marie Chauvel Saint-Clair
* Pamela Gettum
==Recepção==
=== Vendas ===
O Código Da Vinci foi um sucesso de vendas em 2003 sendo superado apenas pelo livro de [[J. K. Rowling|J.K. Rowling]], [[Harry Potter and the Order of the Phoenix|Harry Potter e a Ordem da Fênix]].<ref>{{Citar web|titulo=Curiosidades numéricas da saga Harry Potter|url=https://veja.abril.com.br/entretenimento/curiosidades-numericas-da-saga-harry-potter/|obra=VEJA.com|acessodata=2019-07-10|lingua=pt-BR}}</ref>
=== Imprecisões históricas ===
A primeira edição do livro gerou críticas por uma descrição imprecisa dos principais aspectos do cristianismo e descrições da arte, história e arquitetura européias. O livro recebeu principalmente críticas negativas de católicos e outras comunidades cristãs.
Muitos críticos discordaram do nível de pesquisa que Brown fez ao escrever a história. A escritora do [[The New York Times|New York Times]], [[Laura Miller]], caracterizou o romance como "baseado em uma farsa notória", "absurdo", e "falso", dizendo que o livro é fortemente baseado nas invenções de [[Pierre Plantard]], que afirma ter criado o Priorado de Sião em [[1956]].
Os críticos acusam Brown de distorcer e fabricar a história. Por exemplo, [[Marcia Ford]] escreveu:
''"Independentemente de você concordar com as conclusões de Brown, está claro que sua história é em grande parte fantasiosa, o que significa que ele e sua editora violaram um acordo antigo e não dito com o leitor: ficção que pretende apresentar fatos históricos deve ser pesquisada com tanto cuidado quanto um livro de não-ficção seria."''<ref name=":0">{{Citar web|titulo=FaithfulReader.com - DA VINCI DEBUNKERS: Spawns of Dan Brown's Bestseller by Marcia Ford|url=https://web.archive.org/web/20040527122442/http://faithfulreader.com/features/0405-da_vinci_debunkers.asp|obra=web.archive.org|data=2004-05-27|acessodata=2019-07-10}}</ref>
[[Richard Abanes]] escreveu:
''"O aspecto mais flagrante ... não é que Dan Brown discorde do cristianismo, mas que ele o distorça completamente, a fim de discordar dele ... a ponto de reescrever completamente um vasto número de eventos históricos. E piorar a situação tem sido a disposição de Brown de passar suas distorções como "fatos" com os quais inúmeros estudiosos e historiadores concordam."''<ref name=":0" />
O livro começa com a alegação de Dan Brown de que "The Priory of Sion - uma [[sociedade secreta]] francesa fundada em [[1099]] - é uma organização real". Essa afirmação é amplamente contestada; O Priorado de Sião é geralmente considerado como um embuste criado em 1956 por Pierre Plantard. O autor também afirma que "todas as descrições de obras de arte, arquitetura, documentos ... e rituais secretos neste romance são precisas", mas essa afirmação é contestada por numerosos acadêmicos, e especialistas em diversas áreas.<ref>{{Citar web|titulo=History vs The Da Vinci Code|url=http://www.historyversusthedavincicode.com/|obra=www.historyversusthedavincicode.com|acessodata=2019-07-10}}</ref>
O próprio Dan Brown aborda a ideia de alguns dos aspectos mais controversos sendo publicados em seu site, afirmando que a página "FATO" no início do romance menciona apenas "documentos, rituais, organização, arte e arquitetura", mas não qualquer das antigas teorias discutidas por personagens fictícios, afirmando que "Interpretar essas ideias é deixado para o leitor". Brown também diz: "Acredito que algumas das teorias discutidas por esses personagens podem ter mérito" e "o segredo por trás de O Código Da Vinci estava muito bem documentado e significativo para eu ignorar".<ref>{{Citar web|titulo=The Da Vinci Code » FAQs » Official Website of Dan Brown|url=https://web.archive.org/web/20080325062025/http://www.danbrown.com/novels/davinci_code/faqs.html|obra=web.archive.org|data=2008-03-25|acessodata=2019-07-10}}</ref>
Em 2003, ao promover o romance, Brown perguntou em entrevistas que partes da história de seu romance realmente aconteceram. Ele respondeu "Absolutamente tudo isso". Em uma entrevista de 2003 com [[Martin Savidge]], da [[CNN]], ele foi novamente perguntado quanto do contexto histórico era verdadeiro. Ele respondeu: "99% é verdade ... o pano de fundo é tudo verdade".
Interrogado por [[Elizabeth Vargas]] em um especial da [[ABC News]] se o livro teria sido diferente se ele tivesse escrito isso como não-ficção, ele respondeu: "Eu não acho que teria sido".<ref>{{Citar web|titulo=History vs The Da Vinci Code|url=http://www.historyversusthedavincicode.com/fiction.htm|obra=www.historyversusthedavincicode.com|acessodata=2019-07-10}}</ref>
Em [[2005]], a personalidade de TV britânica [[Tony Robinson]] editou e narrou uma réplica detalhada dos principais argumentos de Dan Brown e de [[Michael Baigent]], [[Richard Leigh]] e [[Henry Lincoln]], autor do livro "O Santo Graal e a Linhagem Sagrada", no programa [[The Real Da Vinci Code]], exibido no canal de TV britânico 4. O programa apresentava longas entrevistas com muitos dos principais protagonistas citados por Brown como "fato absoluto" em O Código Da Vinci.
[[Arnaud de Sède]], filho de [[Gérard de Sède]], declarou categoricamente que seu pai e Plantard haviam inventado a existência do Prieuré de Sion, a pedra chave, da teoria da linhagem de Jesus: "francamente, foi baboseira", observando que o conceito de um descendente de Jesus também foi um elemento do filme de [[1999]] de [[Kevin Smith]], [[Dogma (filme)|Dogma]].
A primeira aparição desta teoria é devida ao monge e cronista cisterciense do [[século XIII]], [[Pedro de Vaux de Cernay]], que relatou que os cátaros acreditavam que o "mal" e "terrestre" Jesus Cristo tinha um relacionamento com Maria Madalena, descrita como sua concubina ( e que o 'bom Cristo' foi incorpóreo e existiu espiritualmente no corpo de Paulo).<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/37993685|título=The history of the Albigensian Crusade|ultimo=Petrus, Sarnensis, -1218,|data=1998|editora=Boydell Press|local=Woodbridge, Suffolk, UK|isbn=0851156584|oclc=37993685}}</ref> O programa The Real Da Vinci Code também lançou dúvidas sobre a associação da Capela Rosslyn com o Graal e sobre outras histórias relacionadas, como o suposto desembarque de Maria Madalena na França.
De acordo com O Código Da Vinci, o [[Constantino|Imperador Romano Constantino I]] suprimiu o gnosticismo porque retratava Jesus como puramente [[humano]]. O argumento do romance é o seguinte<ref>{{Citar web|titulo=History vs The Da Vinci Code|url=http://www.historyversusthedavincicode.com/chapterfiftyfive.htm#christpower|obra=www.historyversusthedavincicode.com|acessodata=2019-07-10}}</ref>: Constantino queria que o cristianismo agisse como uma religião unificadora para o Império Romano. Ele achava que o cristianismo só atrairia os pagãos se incluísse um [[semideus]] semelhante aos heróis pagãos. De acordo com os evangelhos gnósticos, Jesus era apenas um profeta humano, não um semideus. Portanto, para mudar a imagem de Jesus, Constantino destruiu os Evangelhos Gnósticos e promoveu os evangelhos de [[Mateus (evangelista)|Mateus]], [[Marcos, o Evangelista|Marcos]], [[Lucas, o Evangelista|Lucas]] e [[João, o Evangelista|João]], que retratam Jesus como divino ou semi-divino.
Mas o gnosticismo não retratou Jesus como meramente humano<ref name=":1">{{Citar web|titulo=History vs The Da Vinci Code|url=http://www.historyversusthedavincicode.com/chapterfiftyfive.htm#nagdss|obra=www.historyversusthedavincicode.com|acessodata=2019-07-10}}</ref>. Todos os escritos gnósticos retratam Cristo como puramente divino, seu corpo humano sendo uma mera ilusão ''(ver [[Docetismo]])''. As seitas gnósticas viam a Cristo desta maneira porque consideravam a matéria como má e, portanto, acreditavam que um espírito divino nunca teria assumido um corpo material.<ref name=":1" />
O modo controverso como Dan Brown trata a [[Igreja Católica]] tem eliciado muitas críticas. Dentre elas a do professor de teologia da PUC-SP "É uma ficção e deve ser lido assim. O Jesus que aparece no livro nada tem a ver com a figura histórica de Jesus Cristo. O autor batizou o personagem dele com o mesmo nome claramente para gerar polêmica, simplesmente porque a discussão ajuda a vender os livros"
== Paródias ==
* O livro foi parodiado por Adam Roberts e Toby Clements com os livros The Va Dinci Cod e The Asti Spumante Code, respectivamente, ambos em 2005.
* Um spin-off da série de televisão australiana Kath & Kim, lançado em 2005 por telemóveis, parodiou a versão cinematográfica como Da Kath e Kim Code em 2005.
* O programa da BBC em 2006, Dead Ringers, parodiou The Da Vinci Code, chamando-o de "Código Harris Da Rolf".
* O cartunista político sul-africano Zapiro publicou uma coletânea de livros em 2006 intitulada "Da Zuma Code", parodiando o ex-vice-presidente Jacob Zuma.
* Um filme independente de 2006 chamado The Norman Rockwell Code parodiou o livro e o filme. Em vez de um curador no Louvre, o assassinato é de um curador do Norman Rockwell Museum em Stockbridge, Massachusetts.
* O DiCaprio Code, uma série animada de sete partes de 2006 da Movies.com e Scrapmation.
* O livro foi parodiado no episódio de "South Fantastic Special", de South Park, em 2007, e no romance "The Da-da-da-da-da Code", de Robert Rankin.
* Os personagens Lucy e Silas são parodiados no Epic Movie de 2007, que começa com uma cena semelhante à abertura de O Código Da Vinci, com Silas perseguindo a órfã Lucy.
* ''Szyfr Jana Matejki (Cifra de [[Jan Matejko]])'' é uma paródia polonesa de 2007 por [[Dariusz Rekosz]]. Uma sequência, Ko(s)miczna futryna: Szyfr Jana Matejki II (Co[s]mic Door-frame: Cifra II de Jan Matejko), foi lançado em 2008. O personagem principal é o inspetor Józef Świenty, que tenta resolver O maior segredo da Humanidade (Największa Tajemnica Ludzkości) - parentesco da [[Dinastia piasta|dinastia Piasta]].
* O livro foi parodiado no [[American Dad!]] de 2008 episódio "Black Mystery Month", em que Stan Smith procura a controversa verdade de que [[Mary Todd Lincoln]] inventou a manteiga de amendoim.
* O enredo do livro é parodiado em "O Código Duh-Vinci", um episódio da série de TV de animação Futurama.
* O tema do livro de teorias da conspiração é parodiado no single de 2007 MC Solaar "Da Vinci Claude".
== Filme ==
''Artigo principal: [[O Código Da Vinci (filme)|The Da Vinci Code]]''
A Columbia Pictures adaptou o romance ao cinema, com roteiro de [[Akiva Goldsman]] e direção de [[Ron Howard]], vencedor do [[Óscar|Oscar]]. O filme foi lançado em [[Dezanove|19]] de [[maio]] de [[2006]], e estrelado por [[Tom Hanks]] como Robert Langdon, [[Audrey Tautou]] como Sophie Neveu e [[Ian McKellen|Sir Ian McKellen]] como Sir Leigh Teabing. Durante o seu fim de semana de abertura, os espectadores gastaram cerca de [[Dólar dos Estados Unidos|US$]] 77 milhões nos EUA e US$ 224 milhões em todo o mundo.<ref>{{Citar web|titulo=The Da Vinci Code (2006) - Box Office Mojo|url=https://www.boxofficemojo.com/movies/?page=main&id=davincicode.htm|obra=www.boxofficemojo.com|acessodata=2019-07-10}}</ref>
O filme recebeu críticas mistas. [[Roger Ebert]] em sua resenha escreveu que "Ron Howard é um cineasta melhor do que Dan Brown é romancista; ele segue a fórmula de Brown (localização exótica, revelação surpreendente, cena de perseguição desesperada, repetição conforme necessário) e eleva-a a um entretenimento superior, com Tom Hanks como um [[Indiana Jones]] teo-intelectual.", "é envolvente, intrigante e constantemente parece estar à beira de revelações surpreendentes."
O filme recebeu duas sequências: [[Angels & Demons (filme)|Angels & Demons]], lançado em 2009, e [[Inferno (filme de 2016)|Inferno]], lançado em 2016. Ron Howard voltou a dirigir as duas sequências.
== Edições ==
|