Gol Linhas Aéreas Inteligentes: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 60:
=== Apagão aéreo ===
{{AP|[[Apagão aéreo de 2006]]}}
No dia 29 de setembro de 2006, um Boeing 737 da Gol colidiu no ar com um [[Embraer Legacy 600]]. Investigações posteriores determinaram que o acidente foi causado por erros dos pilotos do Legacy e pela ineficiências dos [[Controlador de tráfego aéreo|controladores de tráfego aéreo]] brasileiros.<ref name=final>{{citar web|url=http://www.ntsb.gov/Aviation/Brazil-CENIPA/Midair_Collision_Final_Report_1907_English_version.pdf|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110604124906/http://www.ntsb.gov/Aviation/Brazil-CENIPA/Midair_Collision_Final_Report_1907_English_version.pdf|arquivodata=4 de Junho de 2011|titulo=Final Report|acessodata=11 de junho de 2009|publicado=[[CENIPA]]|data=8 de dezembro de 2008|urlmorta=no}}</ref> Neste acidente, 154 pessoas morreram, todas no Boeing 737 da Gol.<ref name=hyp_conf>{{citar web|url=http://www.aeitaonline.com.br/wiki/index.php?title=Arquivo:Hip%C3%B3tese_colis%C3%A3o_Gol_737-800_x_Legacy_600_--.jpg|titulo=Gol 737-800 x Legacy 600 Hypothetical Collision Configuration|acessodata=18 de agosto de 2013|autor=MELO FILHO, S.|publicado=Associação dos Engenheiros do ITA – WikITA|data=2 de outubro de 2006}}</ref> Este acidente, combinado com baixos salários e más condições de trabalho, foram as causas de uma greve no setor aéreo brasileiro, com atrasos e cancelamentos na maioria dos voos. Este movimento foi projetado principalmente pelos controladores, que decidiram reduzir ou paralisar sua jornada de trabalho.<ref>{{citar web|titulo = Aeronáutica nega reunião entre controladores de tráfego aéreo|data = 27 de outubro de 2006|url = http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u127531.shtml|publicado = Folha Online|acessodata = 31 de março de 2007}}</ref><ref>{{citar web|autor = Matais, Andreza e Marra, Lívia|titulo = Controladores de tráfego aéreo se organizam e ameaçam greve branca|data = 27 de outubro de 2006|url = http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u127520.shtml|publicado = Folha Online|acessodata = 31 de março de 2007}}</ref> O ano de 2007 foi o único em que a companhia fechou com [[déficit]], causado principalmente pela crise e pelo acidente, ambos ocorridos no ano anterior.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL300102-9356,00-LUCRO+DA+GOL+CAI+EM.html|título=Lucro da Gol cai 60% em 2007|publicado=G1|acessodata=4 de fevereiro de 2016}}</ref>ocorrife
 
<br />[[Ficheiro:Varig Boeing 737.jpg|thumb|esquerda|Boeing 737-800 com pintura da [[Varig (2006)|Nova Varig]].|alt=]]<br />
 
=== Compra da Varig ===
A [[Viação Aérea Rio-Grandense]] foi a primeira companhia aérea do Brasil, sendo também a maior companhia do país até 2000, quando sua marca começou a perder valor e suas dívidas foram se acumulando.<ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/brasil/divida-da-varig-cresceu-157-durante-recuperacao-judicial-7261547|título=Dívida da Varig cresceu 157% durante a recuperação judicial|publicado=O Globo|acessodata=4 de fevereiro de 2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://jota.uol.com.br/massa-falida-da-varig-deve-arcar-com-divida-na-espanha-decide-stj|título=Massa falida da Varig deve arcar com dívida na Espanha, decide STJ|publicado=Jota|acessodata=4 de fevereiro de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160922183046/http://jota.uol.com.br/massa-falida-da-varig-deve-arcar-com-divida-na-espanha-decide-stj|arquivodata=2016-09-22|urlmorta=yes}}</ref> A companhia era a única brasileira até então a operar aeronaves de grande porte como [[Boeing 777]], [[Boeing 767|767]] e [[McDonnell Douglas MD-11]], que foram vendidas para quitar parte de suas dívidas.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL15310-9356,00-CONHECA+MAIS+SOBRE+A+HISTORIA+DA+VARIG.html|título=Conheça mais sobre a história da Varig|publicado=G1|acessodata=4 de fevereiro de 2016}}</ref> Mas em 2006, a companhia não conseguiu quitar suas dívidas e foi declarada falência e sua marca foi posta a venda.<ref>{{citar web|url=http://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/2339732/decretada-a-falencia-da-antiga-varig|título=Decretada a falência da antiga Varig|publicado=JusBrasil|acessodata=4 de fevereiro de 2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u108398.shtml|título=Veja a cronologia da crise da Varig|publicado=Folha|acessodata=4 de fevereiro de 2016}}</ref> Em 28 de março de 2007, a Gol comprou a marca da Varig, pagando o equivalente a 275 milhões de [[Dólar americano|dólares]].<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL15312-9356,00.html|título=Gol compra Varig por US$ 320 milhões|publicado=G1|acessodata=4 de fevereiro de 2015}}</ref><ref>{{citar web|url=http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/gol-compra-varig-por-us-275-milhoes-m0125597|título=Gol compra Varig por US$ 275 milhões|publicado=Exame|acessodata=4 de fevereiro de 2015}}</ref> Neste momento, a Gol mudou sua razão social para "VRG Linhas Aéreas S/A", continuou com o programa de fidelidade ''[[Smiles (programa de milhagem)|Smiles]]'', que era utilizado pela Varig, adquiriu um [[Boeing 767]] remanescente da companhia e pintou algumas aeronaves com a marca da [[Varig (2006)|Nova Varig]], Que desapareceu do mercado sendo incorporada à Gol<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u115617.shtml|título=Gol compra controle da nova Varig por US$ 275 milhões|publicado=Folha|acessodata=4 de fevereiro de 2015}}</ref>.