Socialismo em um só país: diferenças entre revisões

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O '''"socialismo em um só país"''' foi uma tese desenvolvida por [[Nikolai Bukharin]] em [[1925]] e adotada como política estadualestatal por [[Josef Stalin]]. A tese sustentou que dado a derrota de todas as revoluções comunistas na [[Europa]] (ver: [[Revoluções de 1917-23]]), exceto na [[Rússia]], a própria [[União Soviética]] deveria começar a reforçar-se internamente.<ref>{{citar web|URL=http://www.britannica.com/EBchecked/topic/551654/socialism-in-one-country|título=socialism in one country|autor=|data=|publicado=[[Encyclopædia Britannica]]|acessodata=}}</ref>
 
A linha foi adotada pelo XIV Congresso do [[Partido Comunista da União Soviética]], em Dezembro de 1925 e, argumentavam que era necessário primeiro consolidar o socialismo na [[União Soviética|URSS]] para que, em longo prazo, esta tivesse força suficiente para sustentar a [[revolução mundial]]. Segundo esta visão, caso os soviéticos se engajassem num conflito de proporções globais antes de conseguir proteger-se e defender-se dos inimigos [[Capitalismo|capitalistas]] e [[Fascismo|fascistas]], o [[socialismo]] fracassaria. De acordo com essa tese, isto seria precisamente a maior contribuição da [[classe operária]] soviética à [[revolução mundial]]. Este argumento encontrou a oposição de [[Leon Trotsky]] com a sua [[teoria da revolução permanente]],<ref>{{citar web|URL=http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/rev_russa9.htm|título=História da Rússia Soviética da Revolução de 1917 ao Stalinismo - Socialismo num só país|autor=|data=|publicado=Educaterra|acessodata=}}</ref> que promulgava a revolução mundial como a única garantia da vitória do socialismo na Rússia, uma vez que, sendo um país atrasado, não seria capaz de cumprir as missões da [[revolução socialista]], e a [[industrialização]], não poderia resolver para fazer um contrapeso às [[potência]]s ocidentais (ver: [[divergências entre Stalin e Trotsky]]).