Motim militar na Papua-Nova Guiné em 2012: diferenças entre revisões

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nova página: {{em construção}} '''Motim militar na Papua-Nova Guiné em 2012''' ocorreu em 26 de janeiro de 2012, quando um grupo de militares liderados pelo coronel reformado Yaura Sasa d...
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== Motim ==
Às 3 horas do dia 26 de janeiro, cerca de 20 soldados do 1.º Batalhão do Regimento Real das Ilhas do Pacífico capturaram Agwi e dois outros oficiais considerados leais a O'Neill, após subjugarem os guardas no Quartel de Taurama, fora da capital [[Port Moresby]]. <ref name="Uncertainty in PNG">{{cite news|last=Gridneff|first=Ilya|title=Uncertainty in PNG as coup leader frees hostage|url=http://www.smh.com.au/world/uncertainty-in-png-as-coup-leader-frees-hostage-20120126-1qjtg.html|newspaper=The Sydney Morning Herald|date=27 de janeiro de 2012}}</ref> Vários tiros foram disparados durante esta operação. A facção então transportou Agwi para o Quartel de Murray perto do centro da cidade onde ele foi colocado em prisão domiciliar. <ref name="Rebel soldiers stage mutiny ABC" />
 
Em uma coletiva de imprensa realizada em 26 de janeiro, Sasa afirmou que suas ações não constituíam um golpe de Estado ou um motim haja vista ele havia sido nomeado para liderar a Força de Defesa da Papua-Nova Guiné por Somare. Ele pediu ao governador-geral, Sir Michael Ogio, que restabelecesse Somare. <ref name="Rebel soldiers stage mutiny ABC" /> Também afirmou: "Eu mais uma vez estou pedindo... a ambas as partes e ao chefe de Estado que respeitem a constituição e cumpram imediatamente as ordens emitidas pelo Supremo Tribunal" e "Se este pedido não for atendido, posso ser forçado a tomar as ações necessárias". <ref name="Rebel soldiers stage mutiny ABC" /><ref name="Official statement from Colonel Sasa">{{cite news|title=Official statement from Colonel Sasa|url=http://www.theaustralian.com.au/news/nation/offcial-statement-from-colonel-yaura-sasa/story-e6frg6nf-1226254461764|newspaper=The Australian|date=26 de janeiro de 2012}}</ref>
 
O vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa da Papua-Nova Guiné, [[Belden Namah]], declarou em coletiva de imprensa separada que Sasa não era apoiado pela maior parte da Força de Defesa da Papua-Nova Guiné e que quinze dos seus partidários haviam sido presos. Neste momento, o número total de militares apoiando o coronel foi declarado ser em torno de trinta. <ref name="Rebel soldiers stage mutiny ABC" /> Namah alegou que as ações de Sasa constituíam traição e exigiu que ele se rendesse. <ref name="Rebel soldiers stage mutiny ABC" /> Em resposta aos relatos de que Somare havia ordenado o motim, Namah declarou que Somare havia "perdido a sanidade". <ref name="deputy PM issues ultimatum">{{cite news|last=Blackwell|first=Eoin|title=PNG deputy PM issues ultimatum|url=http://news.smh.com.au/breaking-news-world/png-deputy-pm-issues-ultimatum-20120126-1qijn.html|newspaper=The Sydney Morning Herald|date=26 de janeiro de 2012}}</ref>
 
Em um comunicado divulgado por sua filha em 26 de janeiro, Somare defendeu sua decisão de ordenar o motim. Ele argumentou que o motim era legítimo, já que O'Neill e seus partidários estavam "mantendo ilegalmente o poder". Também afirmou: "Não podemos permitir que esta situação continue, onde um governo desonesto comanda as forças disciplinares" e "Cabe à polícia e ao exército cumprir as ordens da Suprema Corte e apoiar o governo legítimo, que é o governo minoritário Somare/Agiru". <ref name="Somare silent">{{cite news|last=Fox|first=Liam|title=Somare silent on failed PNG mutiny|url=http://www.abc.net.au/news/2012-01-27/somare-defends-failed-mutiny/3797178?section=world |newspaper=ABC News|date=28 de janeiro de 2012}}</ref><ref name="Fight for PNG leadership" />
 
Na noite de 26 de janeiro, O'Neill declarou à imprensa que o motim havia terminado. Ele afirmou que Agwi havia sido libertado e que Sasa estava sendo "tratado". Os soldados que apoiavam Sasa haviam se retirado para o quartel de Taurama. <ref name="PNG leader claims end to mutiny">{{cite news|title=PNG leader claims end to mutiny|url=http://www.abc.net.au/news/2012-01-26/png-story/3795348 |newspaper=ABC News|date=26 de janeiro de 2012}}</ref>
 
Muitas empresas em Port Moresby fecharam em 26 de janeiro em resposta ao motim. Um repórter da [[Australian Broadcasting Corporation]] na cidade afirmou que a atmosfera era "tensa". <ref name="Rebel soldiers stage mutiny ABC" /> Todos os voos domésticos na Papua-Nova Guiné também foram cancelados em uma aparente tentativa de impedir que outros soldados viajassem para Port Moresby. <ref name="Uncertainty in PNG" /><ref name="O'Neill hits out" /> O [[Departamento de Negócios Estrangeiros e Comércio]] da [[Austrália]] emitiu um comunicado alertando aos australianos a "limitar as viagens em Port Moresby". <ref name="Rebel soldiers stage mutiny ABC" /><ref>{{cite web|title=Travel Advice for Papua New Guinea|url=http://www.smartraveller.gov.au/zw-cgi/view/Advice/papua_new_guinea|work=Smarttraveller.gov.au|publisher=Department of Foreign Affairs and Trade |archive-url=https://web.archive.org/web/20120114053227/http://www.smartraveller.gov.au/zw-cgi/view/Advice/Papua_New_Guinea|archive-date=14 de janeiro de 2012|dead-url=yes|df=dmy-all}}</ref> O Ministério dos Negócios Estrangeiros e Comércio da [[Nova Zelândia]] emitiu uma advertência semelhante. <ref>{{cite news|title=Travel warning after PNG mutiny|url=http://www.stuff.co.nz/world/south-pacific/6317559/Travel-warning-after-PNG-mutiny |newspaper=stuff.co.nz|date=26 de janeiro de 2012}}</ref>
 
== Consequências ==