Crónica (historiografia): diferenças entre revisões

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Os acontecimentos históricos narrados nas crónicas seguem a ordem em que ocorreram. Algumas são obra de testemunhas oculares ou contemporâneas, mas outras são escritas muito tempo depois dos eventos que descrevem e podem ou não ser fantasiosas. Os eventos abrangidos por uma crónica podem referir-se a uma região, um país, o reinado de um determinado rei (por exemplo a ''[[Crónica de Jaime I]]'' ou a ''[[Crónica de el-rei D. João I]]'') um evento importante (por exemplo a crónica da tomada de [[Constantinopla]] de [[Godofredo de Vilearduin]]), ou a vida de uma personalidade importante (por exemplo a ''[[Crónica do Infante Santo D. Fernando]]'' ou a ''[[Crónica do Condestável]]'').
 
Na [[Europa]], as primeiras crónicas foram escritas em [[latim]], entre a [[Antiguidade]] e o início da [[Idade Média]]. Ao longo da época medieval houve uma tendência a que os ccronistas adotassem a [[língua vernácula]] de cada região para a redação de suas obras. Grandes crónicas foram redatadas em francês, alemão, castelhano, catalão e outras línguas.
 
Em [[Portugal]], a produção de crónicas em [[língua portuguesa]] tomou grande impulso no século XIV com a ''[[Crónica Geral de Espanha de 1344]]'', da autoria de [[Pedro Afonso, conde de Barcelos]]. No século XV o principal cronista foi [[Fernão Lopes]], autor de diversas crónicas dedicadas ao reinado dos primeiros reis portugueses.