Luiz Inácio Lula da Silva: diferenças entre revisões

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Fiz a retirada de uma parte de Controvérsias, por que o que estava ali em questão não tinha nada com controvérsias.
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As relações políticas do governo Lula com a oposição e a mídia foram conturbadas. Eleito presidente com uma bancada minoritária, formada pelo PT, [[Partido Socialista Brasileiro]] (PSB), PCB, [[Partido Comunista do Brasil]] (PCdoB) e PL, Lula buscou formar alianças com diversos partidos, inclusive com alguns situados mais à direita no espectro político brasileiro. Conseguiu apoio do [[Partido Progressista (Brasil)|PP]], [[PTB]] e parcela do [[PMDB]], às custas de dividir com estes o poder. Após dois anos de governo mantendo maioria no congresso, o que facilitava a aprovação de projetos de interesse do executivo, uma disputa interna de poder entre os partidos aliados (PT, PSB, PCdoB, PL, PP, PTB) resultou no [[escândalo do mensalão]].<ref>{{citar web|url=http://noticias.r7.com/brasil/noticias/entenda-o-escandalo-do-mensalao-20101007.html|título=Entenda o escândalo do mensalão|acessodata=15 de julho de 2014|autor=|coautores=|data=8 de outubro de 2009|formato=HTML|obra=|publicado=R7|arquivourl=https://web.archive.org/web/20100529181447/http://noticias.r7.com/brasil/noticias/entenda-o-escandalo-do-mensalao-20101007.html#|arquivodata=29 de maio de 2010|urlmorta=yes}}</ref>
 
Já em maio de 2004, o governo chegou a pensar em expulsar do país o jornalista americano [[Larry Rohter]], do jornal [[The New York Times]], por escrever uma reportagem sobre a suposta propensão de Lula a beber,<ref>{{citar web |url=http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT728369-1653,00.html|título=A última crise do governo|acessodata=15 de julho de 2014|autor=|coautores=|data=17 de maio de 2004|formato=HTML|obra=|publicado=Revista Época}}</ref> mas a decisão foi revogada depois de uma retratação por escrito do repórter.<ref>{{citar web |url=http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,lula-vai-ser-colunista-mensal-do-new-york-times,1024491|título=Lula vai ser colunista mensal do 'New York Times'|acessodata=15 de julho de 2014|data=23 de abril de 2013|formato=HTML|obra=|publicado=O Estado de S. Paulo}}</ref>{{Quote|text=Tem gente que acha que a inteligência está ligada à quantidade de anos de escolaridade que você tem. Não tem nada mais burro do que isso.|autor=Lula, em resposta a Caetano Veloso.<ref name="Falar"/>}}
 
{{Quote|text=Marina [Silva] é Lula e é Obama ao mesmo tempo. Ela é meio preta, é cabocla, é inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro. Ela fala bem.|autor=[[Caetano Veloso]], falando para o jornal [[O Estado de S. Paulo]].<ref name="Falar">{{citar web |url=http://cultura.estadao.com.br/noticias/musica,as-ultimas-de-caetano-veloso-em-entrevista-exclusiva,461281|título=As últimas de Caetano Veloso, em entrevista exclusiva|acessodata=15 de julho de 2014|autor=|coautores=|data=5 de novembro de 2009|formato=HTML|obra=|publicado=O Estado de S. Paulo}}</ref>}}
{{Quote|text=Tem gente que acha que a inteligência está ligada à quantidade de anos de escolaridade que você tem. Não tem nada mais burro do que isso.|autor=Lula, em resposta a Caetano Veloso.<ref name="Falar"/>}}
 
==== Crises políticas ====
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Antecipando-se aos efeitos adversos da [[quimioterapia]], que incluem a [[alopecia]], sua esposa cortou a barba e os cabelos, deixando apenas o bigode.<ref>{{citar web |último=Freire |primeiro=Flávio |título=Em tratamento contra o câncer, Lula raspa barba e cabelo |url=https://oglobo.globo.com/brasil/em-tratamento-contra-cancer-lula-raspa-barba-cabelo-3252210 |obra=O Globo |acessodata=7 de julho de 2019 |data=16 de novembro de 2011 |coautores=Farah, Tatiana |língua=português}}</ref> Em 28 de março de 2012, o Hospital Sírio-Libanês informou que os exames de Lula mostravam "ausência de tumor visível", demonstrando boa resposta ao tratamento.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/03/hospital-diz-que-exames-mostram-ausencia-de-tumor-visivel-em-lula.html|título=Exames mostram que tumor de Lula desapareceu, diz hospital|acessodata=15 de julho de 2014|autor=|coautores=|data=28 de março de 2012|formato=HTML|publicado=G1}}</ref> Em vídeo, Lula disse que sentia intensa [[náusea]], o que o impedia de se alimentar e o fez emagrecer cerca de 16 quilos rapidamente, além de manter uma dieta ausente de sólidos.<ref name="cura">{{citar web |url=http://blogs.odiario.com/inforgospel/2012/03/30/lula-agradece-a-deus-pela-cura-do-cancer-e-diz-que-e-um-homem-de-muita-fe-confira/|título=Lula agradece a Deus pela cura do câncer e diz que é um homem de muita fé – Confira…|acessodata=15 de julho de 2014|data=30 de março de 2012|formato=HTML|publicado=O Diário}}</ref> Em sua primeira aparição após a descoberta da doença num programa de televisão, Lula esteve presente no ''[[Programa do Ratinho]]'' em 31 de maio. Na ocasião, disse que a única possibilidade de ser candidato presidencial em 2014 era se Dilma não quisesse se reeleger. Informou também que estava fazendo duas horas por dia de [[fisioterapia]].<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/2012/05/1098767-programa-do-ratinho-com-lula-vira-palanque-para-haddad.shtml|título=Programa do Ratinho com Lula vira palanque para Haddad|acessodata=15 de julho de 2014|data=31 de maio de 2012|formato=HTML|obra=Folha de S.Paulo|publicado=Uol}}</ref>
 
== Controvérsias ==
Em outubro de 2000, foi publicado um vídeo informal do então líder petista chamando a cidade de [[Pelotas]] de "polo exportador de veados". Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul, é alvo de brincadeiras preconceituosas segundo as quais abrigaria um grande número de homossexuais.<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u9767.shtml |titulo=PPB exibe vídeo com declarações de Lula em Pelotas |autor=Léo Gerchmann |data=27 de outubro de 2000 |publicado=Uol|obra=Folha de S.Paulo|acessodata=27 de dezembro de 2016}}</ref>
 
Em 2003, uma declaração do então Presidente durante uma viagem à [[Namíbia]] provocou constrangimento na comitiva brasileira. Na ocasião, Lula afirmou que "Quem chega (na cidade de) [[Windhoek]] não parece que está em um país africano".<ref>{{citar web |url=http://www.bbc.com/portuguese/noticias/story/2003/11/031107_lulanamibiadi1.shtml |titulo=Namíbia é limpa e não parece África, diz Lula |autor=Denize Bacoccina |data=7 de novembro de 2003 |publicado=BBC |acessodata=27 de dezembro de 2016 }}</ref>
 
Foi criticado durante festividades que comemoravam a criação da Petro-Sal, quando repetiu um gesto que teria sido feito por [[Getulio Vargas]] quando criou a [[Petrobrás]], sujando suas mãos de petróleo. Na ocasião Lula foi chamado de populista; conotação ambígua, pois alguns consideram este tipo de atitude positiva na esfera política.<ref name=Controvérsias>{{Citar livro|url=http://noticias.r7.com/brasil/fotos/do-mensalao-a-maluf-relembre-as-polemicas-de-lula-23112012#!/foto/10|título=Do mensalão a Maluf, relembre as polêmicas de Lula|ano=2012}}</ref>
 
Em 2009, Lula sugeriu às [[Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia]] (FARC) — considerada uma [[terrorismo|organização terrorista]] pelo governo da [[Colômbia]] e dos [[Estados Unidos]] —,<ref name=list>{{citar web|url=http://www.state.gov/s/ct/rls/fs/2001/6531.htm|título=The page you're looking for may have been moved or renamed|website=www.state.gov}}</ref><ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/02/retirada-das-farc-de-lista-terrorista-depende-de-desarmamento-total-dizem-eua.html |titulo=''Retirar Farc de lista terrorista depende de desarmamento total, dizem EUA'' |data=3 de fevereiro de 2006 |obra=''[[Agence France-Presse]]'' |publicado=''[[G1|G1 Mundo]]'' |acessodata=27 de dezembro de 2016}}</ref> criar partido para chegar ao poder. Na ocasião, Lula disse que “Se índio e metalúrgico podem chegar à Presidência, por que alguém das Farc, disputando eleições, não pode?”<ref>{{citar web |url=http://internacional.estadao.com.br/noticias/america-latina,lula-sugere-as-farc-criar-partido-para-chegar-ao-poder,362096 |titulo=Lula sugere às Farc criar partido para chegar ao poder |data=28 de abril de 2009 |publicado=''[[O Estado de S. Paulo|Estadão]]'' |acessodata=27 de dezembro de 2016}}</ref>
 
Ainda em 2009 envolveu-se em uma polêmica de cunho religioso quando disse que "se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão". O ex-presidente foi criticado por políticos de todas as esferas e pela [[Conferência Nacional dos Bispos do Brasil]] (CNBB).<ref name=Controvérsias />
 
Em 2010, houve críticas por parte da imprensa de que Lula deveria ter intervindo na greve de fome do preso político [[Orlando Zapata Tamayo]]. O preso morreu um dia antes de o ex-presidente fazer uma visita a [[Cuba]]. Na ocasião, Zapata era contra o regime cubano atual.<ref name="Controvérsias"/>
 
Defendeu "o direito do [[Irã]] de desenvolver um programa nuclear com fins pacíficos e com respeito aos acordos internacionais" em um encontro com o presidente [[Mahmoud Ahmadinejad]]. A polêmica reside no fato de que o presidente iraniano já ameaçou [[Israel]] de "sumir do mapa", muito embora a alternativa proposta pelo presidente brasileiro não contemplasse armamentos nucleares ou mesmo a capacidade de produzi-los.<ref name=Controvérsias2>{{Citar livro|url=http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,confira-polemicas-que-marcaram-politica-externa-no-governo-lula,470591,0.htm|título=Confira polêmicas que marcaram política externa no governo Lula}}</ref><ref name=Terra>{{citar web |url=http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI2922103-EI308,00-Ahmadinejad+Israel+vai+desaparecer+do+mapa.html |titulo=Ahmadinejad: Israel vai "desaparecer do mapa" |data=2 de junho de 2008 |publicado=Portal Terra |acessodata=27 de dezembro de 2016}}</ref>
 
=== Distinção entre candidato à reeleição e presidente ===