Folha de S.Paulo: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 179.218.164.220 para a última revisão de Mtvdanilo, de 12h10min de 28 de junho de 2019 (UTC)
Etiqueta: Reversão
Linha 63:
Apesar da organização empresarial, Nabantino carecia de tino comercial e da flexibilidade necessária para negociar financiamentos e administrar orçamentos. No começo dos anos 1960, a empresa sofria com custos aumentados pelo preço do papel jornal. Os três jornais foram fundidos em um só título, ''Folha de S.Paulo'', em 1960, no início mantendo as três edições. Mas, conforme a situação financeira se deteriorava, as edições vespertinas foram canceladas e o jornal fixou-se como matutino. As dificuldades foram agravadas em 1961, pela vitória de uma greve de jornalistas que paralisou todos os veículos de São Paulo e obteve melhorias de salário e benefícios trabalhistas, o que ampliou ainda mais os custos do jornal.<ref name="ReferenceA"/> A empresa foi vendida em 13 de agosto de 1962 aos empresários [[Octavio Frias de Oliveira]] e [[Carlos Caldeira Filho]]. Durante vinte anos (1950-1970), o [[diretor de arte]] da ''Folha'' foi o chargista [[Orlando Mattos]].<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2404201032.htm Chargista Orlando Mattos ganha página na web] Folha de S.Paulo. 24 de abril de 2010.</ref>
 
<ref>http://www.revistas.usp.br/alterjor/article/view/137224/137486</ref>=== Pluralismo e liderança ===
 
Frias e Caldeira, respectivamente presidente e superintendente da empresa, voltaram-se à tarefa prioritária de recuperar o equilíbrio financeiro do jornal.<ref>{{citar web|url=http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9C07E7D8133EF932A35756C0A9619C8B63|título=Octavio Frias, 94, Brazilian Media Executive|autor=Andrew Downie|publicado=[[The New York Times]]|língua=en|data=1 de maio de 2007|acessodata=23 de julho de 2010}}</ref> Para dirigir a Redação, Frias nomeou o cientista [[José Reis]], um dos criadores da [[Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência]] (SBPC). Trouxe para integrar a equipe o responsável pela modernização do rival ''[[O Estado de S. Paulo]]'', o jornalista [[Cláudio Abramo]],<ref name=95anos/> que viria a suceder a Reis e manter, com Frias, uma produtiva convivência profissional que se prolongou por mais de vinte anos. Em 1964 a ''Folha de S.Paulo'' apoiou a derrubada do presidente [[João Goulart]] e o estabelecimento de um regime de tutela militar<ref name=95anos/> - temporária, conforme se acreditava - sobre o país.