Madame Satã: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 5.62.51.68 para a última revisão de 200.233.214.177, de 2019-04-03T13:39:00 (UTC)
Etiqueta: Reversão
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 18:
Nascido em Glória do Goitá, um município brasileiro localizado no interior do estado de [[Pernambuco]], na [[Zona da Mata]], João Francisco se mudou para a [[Lapa (bairro do Rio de Janeiro)|Lapa]] – que na época passava por um processo de transformação e civilização – aos 13 anos, onde viveu como moleque de rua até conseguir um emprego como vendedor ambulante de pratos e panelas de alumínio.<ref name="auto">{{citar livro|título=Madame Satã: com o diabo no corpo|ultimo=DURST|primeiro=Rogério|editora=Brasiliense|ano=1985|local=São Paulo|página=18 e 19|páginas=|acessodata=15/11/2018}}</ref>
 
Foi em sua juventude na Lapa que João aprendeu a ser segurança, garçom, cozinheiro, capoeirista e até mesmo malandro. Porém, desde que conseguiu entrar para o teatro, João se afastou da vida boêmia do bairro que tanto conhecia. Em uma noite de [[1928]], quando voltava do trabalho, João resolveu jantar em um boteco – local onde encontrou Alberto, um vigilante noturno. O transformista, após ser provocado pelo vigia, pegou uma pistola e atirou no guarda. João foi condenado e passou dois anos e três meses na prisão de [[Ilha Grande (Angra dos Reis)|Ilha Grande]]. Depois de ser preso, João se afastou da carreira de artista e passou a viver uma carreira marginal.<ref name=":5">{{citar livro|título=Madame Satã: com o diabo no corpo|ultimo=DURST|primeiro=Rogério|editora=Brasiliense|ano=1985|local=São Paulo|página=18|páginas=|acessodata=15/11/2018}}</ref>
 
Cerca de dois anos depois, João Francisco foi absolvido de sua pena ao alegar legítima defesa. Apesar da absolvição, a vida do transformista foi marcada por outros 29 processos<ref name=":2">{{citar livro|título=A arte da entrevista|ultimo=ALTMAN|primeiro=Fábio|editora=Boitempo Editorial|ano=2004|local=São Paulo|página=361|páginas=|acessodata=15/11/2018}}</ref> – 3 homicídios, 13 agressões, 2 furtos, 3 desacatos, 4 resistências a prisão, 1 ultraje ao pudor e 1 porte de arma, entre outros. Nos processos os quais foi indiciado, João foi condenado em dez, passando um total de 27 anos e 8 meses de sua vida, intercalados, na prisão.<ref name="auto1">{{citar livro|título=Madame Satã: com o diabo no corpo|ultimo=DURST|primeiro=Rogério|editora=Brasiliense|ano=1985|local=São Paulo|página=36|páginas=|acessodata=15/11/2018}}</ref> Com sua larga ficha criminal, João Francisco era um alvo fácil para os policiais.