Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense: diferenças entre revisões

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A OSN atingiu um público diversificado e de todas as classes sociais, gravando obras de [[Villa-Lobos]], [[César Guerra-Peixe|Guerra-Peixe]], Francisco Mignone, [[Radamés Gnatalli]], [[Cláudio Santoro]], [[Carlos Gomes]] e muitos outros mestres brasileiros, beneficiando também o público presente nas salas de concertos, como a [[Sala Cecília Meireles]] e o [[Theatro Municipal do Rio de Janeiro]]. A orquestra legou extensa produção de registros fonográficos, que chegam a 2.270 obras de autores eruditos estrangeiros e brasileiros. Entre as gravações da OSN, existem registros de 101 obras de autores brasileiros, com a participação de importantes solistas como [[Nelson Freire]], Arnaldo Estrella, Mariuccia Iacovino, [[Jean-Pierre Rampal]], entre outros, no período de 1961 a 1972.<ref>[http://www.anppom.com.br/anais/anaiscongresso_anppom_2007/poster_musicologia/poster_musicol_GLHOCosta.pdf Orquestra Sinfônica Nacional, Patrimônio Musical]. Orquestra Sinfônica Nacional, Patrimônio Musical</ref> Assim, a Sinfônica Nacional assumia o papel de difusora da música e cultura brasileiras para toda a população, e até a década de 1980 viria a realizar mais de 2.000 concertos públicos,<ref>Linha do tempo: A História da OSN, Capítulo 3. Jornal Virtual da OSN N°3, Primeira quinzena de Maio de 2009, pág. 3</ref> com apresentações semanais, aos domingos, registradas e transmitidas pela rede de televisão [[TVE Brasil]] (Cultura), que continuavam ano após ano, atendendo à missão institucional original da orquestra, prestigiando seus artistas e compositores.<ref>Linha do tempo: A História da OSN, Capítulo 5. Jornal Virtual da OSN N°5, Junho de 2009, pág. 2</ref>
 
Nenhuma orquestra brasileira divulgou tanto e por tanto tempo a música brasileira de concerto. A importância que ela teve para a nossa música sinfônica equivale à importância que a Rádio Nacional teve para a nossa música popular. No que diz respeito à produção da música de concerto brasileira, propriamente dita, a OSN prestou um serviço incomparável, porque, além de transmitir e divulgar, produziu centenas de gravações exclusivas, além da orquestra de câmara, e também de duos, trios, quartetos e quintetos instrumentais. Várias dessas gravações foram realizadas no Estúdio Sinfônico pelo lendário técnico Manoel Cardoso, ao qual [[Henrique Morelenbaum]] se referiu assim: "Cardoso deveria ter uma estátua de grande benemérito da música brasileira. Ele gravava, do Teatro Municipal, via cabo telefônico, com uma qualidade espetacular". Em 1975, em artigo ao Jornal do Brasil, Edino Krieger cita o mérito que a Orquestra Sinfônica Nacional por haver formado o seu próprio público.
[[File:OSN 1961, JK e Violinista.jpg|miniaturadaimagem|300x300px|1961: O presidente JK e o violinista da OSN, José Epaminondas de Souza se cumprimentam, no ano de criação da orquestra.]]