Biblioteca de Alexandria: diferenças entre revisões
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Segundo Plutarco registra em seu ''Vida de Marco Antônio'', nos anos que antecederam a [[Batalha de Áccio]], em {{AC|33|x}}, havia rumores de que [[Marco Antônio]] presenteara Cleópatra com todos os duzentos mil volumes na Biblioteca de Pérgamo, que teriam sido adicionados ao acervo da Biblioteca de Alexandria.{{Sfn|Casson|2001|p=46}}{{Sfn|Watts|2008|p=149}} Contudo, o próprio Plutarco observa que sua fonte para essa anedota podia não ser confiável,{{Sfn|Barnes|2000|p=72}} e é possível que ela seja mera propaganda, destinada a mostrar que Marco Antônio era leal a Cleópatra e ao Egito, e não a Roma. Outros, consideram que a doação de Marco Antônio pode ter buscado reabastecer a coleção da Biblioteca após o dano causado pelo incêndio de César, que ocorrera cerca de quinze anos antes.{{Sfn|Delia|1992|p=1462}} Em todo caso, autores contemporâneos argumentam que, mesmo que a história fosse inventada, ela não teria sido crível a menos que a Biblioteca ainda existisse.{{Sfn|Casson|2001|p=46}}
Outra evidência da sobrevivência da Biblioteca depois de {{AC|48|X}} vem do fato de o mais notável produtor de comentários do início do {{-séc|I}} ter sido um estudioso que trabalhou em Alexandria, chamado [[Dídimo Calcêntero]], cujo epíteto significa
== Período romano e provável destruição ==
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