Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade: diferenças entre revisões

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Alguns consideram o TDAH como um "clássico exemplo de medicalização do comportamento desviante" - um modo de transformar um problema, que anteriormente não era considerado médico, em uma doença a ser tratada com [[fármaco]]s,<ref name="Parrillo 2008 63"/> resultando em grandes lucros para a [[indústria farmacêutica]] e benefícios para os pesquisadores por ela financiados.<ref>[http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/interthesis/article/download/1807-1384.2011v8n2p237/20576 A psicopatologização da infância no contemporâneo: um estudo sobre a expansão do diagnóstico de "transtorno de déficit de atenção e hiperatividade"], por Daniele de Andrade Ferrazza e Luiz Carlos da Rocha. Revista ''INTERthesis'', Florianópolis, v.8, n.2, p. 237-251, jul.- dez. 2011</ref><ref>[http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/64/saude Quem precisa de remédio?] Para especialistas, a banalização dos diagnósticos – como [[hiperatividade]] e [[dislexia]] – e da medicalização ajuda indústria farmacêutica e esconde má qualidade do [[ensino]]. Por João Correia Filho e Cida de Oliveira. ''Revista do Brasil'', edição 64. Outubro de 2011.</ref><ref>[http://www.nice.org.uk/nicemedia/pdf/CG72FullGuideline.pdf Attention deficit hyperactivity disorder. ''Diagnosis and management of ADHD in children, young people and adults.''] ''National Clinical Practice Guideline Number 72. National Collaborating Centre for Mental Health. Commissioned by the [[National Institute for Health and Clinical Excellence]]'' Sept. 2008. 2.2.3 ''"Controversies with diagnosis"'', p.23.</ref>Segundo esses críticos, crianças saudáveis estariam sendo patologizadas e inutilmente expostas a riscos tais como a [[drogadição]] e [[depressão nervosa|depressão]], entre outros.<ref>[http://www.salon.com/2014/03/01/the_truth_about_adhd_over_diagnosis_linked_to_cause_championed_by_michelle_rhee/ The truth about ADHD: Over-diagnosis linked to cause championed by Michelle Rhee]. Por CAROLINE MILLER. ''Salon'', 1 de março de 2014</ref><ref>[http://outraspalavras.net/posts/quem-resgatara-a-industria-farmaceutica/ Quem resgatará a indústria farmacêutica]. Por Martha Rosenberg. ''Outras Palavras'', 27 de abril de 2013</ref><ref>[http://www.esquire.com/features/drugging-of-the-american-boy-0414 The Drugging of the American Boy]. Por Ryan D'Agostino. ''Esquire'', 27 de abril de 2013</ref><ref>[http://www.minnpost.com/second-opinion/2013/11/adhd-overdiagnosed-leading-needless-and-harmful-treatment-researchers-say ADHD is overdiagnosed, leading to needless and harmful treatment, researchers say]. Por Susan Perry. ''Esquire'', 11 de julho de 2013</ref>
 
Há também controvérsias quanto à massificaçãopopularização do uso de [[Droga psicoativa|drogas psicoativas]], sobretudo no tratamento crianças a partir dos 4 anos de idade. Muitos médicos ponderam que o diagnóstico do TDAH é baseado em avaliações subjetivas (entrevistas ou questionários) de pais e professores, que muitas vezes desejam apenas que seus filhos e alunos sejam mais dóceis. Nos Estados Unidos, pelo menos 9% das crianças em idade escolar foram diagnosticadas com TDAH e estão sendo tratadas com medicamentos. Na França, a percentagem de crianças diagnosticadas e medicadas para o TDAH é inferior a 0,5%{{Carece de fontes|data=março de 2018}}. Nos Estados Unidos, os psiquiatras pediátricos consideram o TDAH como um distúrbio biológico (embora não haja, até o presente, evidências de que o TDAH esteja associado a uma disfunção biológica ou um desequilíbrio químico no cérebro){{Carece de fontes|data=março de 2018}}, e o tratamento de escolha também é baseado em medicamentos estimulantes psíquicos - tais como [[Ritalina]] e [[Adderall]].<ref name=Fran />
 
Já os psiquiatras infantis franceses consideram o TDAH como uma condição médica que tem causas psico-sociais e situacionais{{Carece de fontes|data=março de 2018}}. Em vez de tratar os problemas de concentração e de comportamento com drogas, os médicos franceses preferem avaliar o problema subjacente que está causando o sofrimento da criança - não o cérebro, mas o contexto social da criança. Portanto o tratamento é baseado em com [[psicoterapia]] ou aconselhamento familiar.<ref name=Fran>[http://www.psychologytoday.com/blog/suffer-the-children/201203/why-french-kids-dont-have-adhd?fb_action_ids=10200571130493665&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7B%2210200571130493665%22%3A10150652026799798%7D&action_type_map=%7B%2210200571130493665%22%3A%22og.likes%22%7D&action_ref_map=%5B%5D Why French Kids Don't Have ADHD.] Por Marilyn Wedge. ''Psychology Today'', 8 de março de 2012. O mesmo artigo em português: [http://equilibrando.me/2013/05/16/por-que-as-criancas-francesas-nao-tem-deficit-de-atencao/ Por que as crianças francesas não têm Deficit de Atenção?] {{Wayback|url=http://equilibrando.me/2013/05/16/por-que-as-criancas-francesas-nao-tem-deficit-de-atencao/ |date=20130921055108 }} 16 de maio de 2013.</ref>