Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade: diferenças entre revisões

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Há também controvérsias quanto à popularização do uso de [[Droga psicoativa|drogas psicoativas]], sobretudo no tratamento crianças a partir dos 4 anos de idade. Muitos médicos ponderam que o diagnóstico do TDAH é baseado em avaliações subjetivas (entrevistas ou questionários) de pais e professores, que muitas vezes desejam apenas que seus filhos e alunos sejam mais dóceis. Nos Estados Unidos, pelo menos 9% das crianças em idade escolar foram diagnosticadas com TDAH e estão sendo tratadas com medicamentos. Na França, a percentagem de crianças diagnosticadas e medicadas para o TDAH foi erroneamente reportada por diversos veículos como sendo inferior a 0,5%<ref>{{Citar web|titulo=TDAH: A doença pode ter diferentes visões e abordagens no mundo|url=https://www.minhavida.com.br/familia/materias/16813-tdah-a-doenca-pode-ter-diferentes-visoes-e-abordagens-no-mundo|obra=www.minhavida.com.br|acessodata=2019-07-26}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Por que as crianças francesas não têm Déficit de Atenção?|url=https://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/deficit-de-atencao-nas-criancas-francesas.html|obra=Pragmatismo Político|data=2013-05-20|acessodata=2019-07-26|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Why French Kids Don't Have ADHD|url=http://www.psychologytoday.com/blog/suffer-the-children/201203/why-french-kids-dont-have-adhd|obra=Psychology Today|acessodata=2019-07-26|lingua=en-US}}</ref>, no entanto, tal fato é incorreto e a prevalência desta condição naquele país (entre 4 e 17 anos) era de 3.5% a 5.6% em 2010 <ref>{{Citar web|titulo=Do French Kids Get ADHD? Yes|url=https://psychcentral.com/blog/do-french-kids-get-adhd-yes/|obra=World of Psychology|data=2018-07-20|acessodata=2019-07-26|lingua=en-US|primeiro=John M.|ultimo=Grohol|primeiro2=Psy D.|ultimo2=Founder|primeiro3=Editor-in-Chief Last updated: 23 Jul 2018 ~ 5 min|ultimo3=read}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=French Kids DO Have ADHD|url=https://www.psychologytoday.com/blog/pay-attention/201511/french-kids-do-have-adhd|obra=Psychology Today|acessodata=2019-07-26|lingua=en-US}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Ponnou|primeiro=Sébastien|ultimo2=Gonon|primeiro2=François|data=2017-05-22|titulo=How French media have portrayed ADHD to the lay public and to social workers|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5510191/|jornal=International Journal of Qualitative Studies on Health and Well-being|volume=12|numero=sup1|doi=10.1080/17482631.2017.1298244|issn=1748-2623|pmc=5510191|pmid=28532330}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Lecendreux|primeiro=Michel|ultimo2=Konofal|primeiro2=Eric|ultimo3=Faraone|primeiro3=Stephen V.|data=2011-8|titulo=Prevalence of attention deficit hyperactivity disorder and associated features among children in France|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20679156|jornal=Journal of Attention Disorders|volume=15|numero=6|paginas=516–524|doi=10.1177/1087054710372491|issn=1557-1246|pmid=20679156}}</ref>.
 
A medicação age aumentando a concentração de [[dopamina]] ([[neurotransmissor]] associado ao prazer). Segundo especialistas mais críticos, a medicação age por algumas horas, e, quando o efeito passa, o usuário quer ter aquele prazer de volta. Há, portanto, risco de [[dependência química]].<ref name="Unicamp">[http://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2013/08/05/ritalina-e-os-riscos-de-um-genocidio-do-futuro A ritalina e os riscos de um 'genocídio do futuro']. Por Isabel Gardenal. [[Portal Unicamp]], 5 de agosto de 2013.</ref> Com o uso da medicação, o indivíduo fica quimicamente contido e tem a sua atenção focada sobre uma coisa de cada vez. No caso de uma criança, como ela só consegue fazer uma coisa a cada vez, "não questiona nem desobedece". Para os críticos da medicalização, é mais fácil lidar com um problema "médico" do que mudar o método de educação da criança. Ainda segundo esses críticos, a pessoa que faz uso desse tipo de droga tem de sete a 10 vezes mais chances de ter [[morte súbita]].<ref name="EM" />
Já os psiquiatras infantis franceses consideram o TDAH como uma condição médica que tem causas psico-sociais e situacionais{{Carece de fontes|data=março de 2018}}. Em vez de tratar os problemas de concentração e de comportamento com drogas, os médicos franceses preferem avaliar o problema subjacente que está causando o sofrimento da criança - não o cérebro, mas o contexto social da criança. Portanto o tratamento é baseado em com [[psicoterapia]] ou aconselhamento familiar.<ref name=Fran>[http://www.psychologytoday.com/blog/suffer-the-children/201203/why-french-kids-dont-have-adhd?fb_action_ids=10200571130493665&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7B%2210200571130493665%22%3A10150652026799798%7D&action_type_map=%7B%2210200571130493665%22%3A%22og.likes%22%7D&action_ref_map=%5B%5D Why French Kids Don't Have ADHD.] Por Marilyn Wedge. ''Psychology Today'', 8 de março de 2012. O mesmo artigo em português: [http://equilibrando.me/2013/05/16/por-que-as-criancas-francesas-nao-tem-deficit-de-atencao/ Por que as crianças francesas não têm Deficit de Atenção?] {{Wayback|url=http://equilibrando.me/2013/05/16/por-que-as-criancas-francesas-nao-tem-deficit-de-atencao/ |date=20130921055108 }} 16 de maio de 2013.</ref>
 
A medicação age aumentando a concentração de [[dopamina]] ([[neurotransmissor]] associado ao prazer). Segundo especialistas mais críticos, a medicação age por algumas horas, e, quando o efeito passa, o usuário quer ter aquele prazer de volta. Há, portanto, risco de [[dependência química]].<ref name=Unicamp>[http://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2013/08/05/ritalina-e-os-riscos-de-um-genocidio-do-futuro A ritalina e os riscos de um 'genocídio do futuro']. Por Isabel Gardenal. [[Portal Unicamp]], 5 de agosto de 2013.</ref> Com o uso da medicação, o indivíduo fica quimicamente contido e tem a sua atenção focada sobre uma coisa de cada vez. No caso de uma criança, como ela só consegue fazer uma coisa a cada vez, "não questiona nem desobedece". Para os críticos da medicalização, é mais fácil lidar com um problema "médico" do que mudar o método de educação da criança. Ainda segundo esses críticos, a pessoa que faz uso desse tipo de droga tem de sete a 10 vezes mais chances de ter [[morte súbita]].<ref name=EM />
 
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