Languedoc: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Página marcada como sem fontes, usando FastButtons
Linha 10:
 
== Resenha histórica ==
Antes da conquista [[Império Romano|romana]], o território que mais tarde corresponderia a Languedoque fazia parte da [[Gália]] [[celtas|céltica]], ocupada pelos [[volcas]], [[Volcas tectósages|tectósages]] e [[Volcas arecómicos|arecômicos]]. Foi conquistada por Roma no ano {{AC|121|x}}, pelo procônsul [[Cneu Domício Enobarbo (cônsul em 122 a.C.)|Domício]], e tomatomou o nome de ''Província'' ( = "''por vitória''" ), nome que tempermaneceu até ficadohoje na vizinha região da [[Provença]]. Os habitantes mantiveram suas leis e os romanos estabeleceram um posto militar em [[Narbona]].
 
Em 412, foi saqueada pelos [[visigodos]] e [[Ataúlfo]] concluiu que, naquela cidade, uma [[Coalizão política|aliança]] com o imperador [[Honório]], casando-se com sua irmã [[Gala Placídia]], porém ele fugiu a Barcelona e seu sucessor [[Vália]] assinou um ''foedus'' («"pacto»") para rejeitarexpulsar os [[vândalos]] em troca de territórios na [[Aquitânia]]. [[Toulouse]] foi a capital do reino dos visigodos.
Posteriormente, eles foram atacados pelos [[francos]], a pedido da Igreja Católica (os visigodos eram [[Arianismo|arianos]]), sendo derrotados na [[Batalha de Vouillé]]. [[Toulouse]] caiu e só manteve-se a [[Septimânia]] e Languedoque. No ano de 589, ana Septimânia, habitavahabitavam cinco diferentes povos: romanos, godos, sírios, gregos e judeus, embora os três últimos como comerciantes.
 
As tensões internas dos visigodos oos enfraqueceram e, em 672, o conde de [[Nîmes]], [[Hiderico]], estava em conformidade com o Bispo de [[Maguelona]] e os habitantes de Nimes para se rebelar. [[Vamba]], que estava em Toledo, marchou contra os rebeldes e recuperou Narbona, Beziers, Agda, Nimes e pacificou a Septimânia. Esta paz foi interrompida pela invasão muçulmana sob o comando de [[Abdal Ramane ibne Abdalá Algafequi]], cujas tropas saquearam Narbona e [[Carcassona]].
 
Na época desta incursão, era, a [[Aquitânia]], com o título de condado hereditário, um verdadeiro reino governado pelos príncipes [[merovíngios]] descendentes de [[Cariberto]]. [[Eudes]] foi confrontado com outro exército sarraceno liderado por [[El-Samh]] e o venceu em uma sangrenta batalha, contudo o outro general sarraceno ([[Ambessa]]) reconquistou o [[Viscondado de Carcassona|Carcassona]], [[Béziers]], Agde, Nimes, etc. e morreu em uma batalha contra Eudes. Em Narbona, foi assinado um tratado de paz, pelo qual residiria, ali, um ''[[valí|waliuale]]'' ou (governador muçulmano), estandoficando, nasas demais cidades, administradas pelos condes godos ou gauleses.
 
Em 732, [[Carlos Martel]] salvou a França de uma invasão muçulmana na [[Batalha de Poitiers (732)|Batalha de Poitiers]], matando Abdal Ramane. Em 793, o duque Guilherme teve que lutar contra Abdal Malique, que invadiu o condado à frente de um exército muçulmano e tomou Narbona, cujas riquezas serviram para a construção da ponte e da [[mesquita de Córdoba]].
 
Na época de [[Carlos Magno]] e seus sucessores, Languedoque estava tranquila em termos de invasões estrangeiras, desde que a incursão dos [[viquingues|normandos]] não teve grandes resultados, mas houve problemas internos, tão logo sublevadas sob a [[Aquitânia]] e a [[Septimânia]] na época de [[Luís o Piedoso|Luís I]], de [[Carlos II da França]] e de [[Luis II da França|Luis o Gago]].
 
Não demoraram em se constituir feudos independentes e, a partir do reinado de Carlos III, houve [[condes de Toulouse]] occitanos e [[marqueses de Narbona]] que governaram livremente aquelas cidades ricas e poderosas.
 
Durante a Idade Média Plena, [[Urbano II]] deu, em [[Maguelona]], o sinal da primeira [[cruzada]] e cem mil homens partiram daquela cidade até a [[Terra Santa]] por ordens de [[Raimundo de Toulouse|Raimundo de Saint -Gilles]]. A chamada "[[cruzada albigense|cruzada]]" católica contra os [[albigenses]] trouxe a desolação para aquelas terras e [[Simão IV de Montfort]] venceu a [[batalha de Muret]] em 1213 contra os aragoneses (quando morreu [[Pedro II de Aragão|Pedro II]]) e garantiu a Languedoque, dando, a [[Felipe Augusto]], em 1216, o [[condado de Toulouse]], o ducado de Narbona e os viscondados de [[Carcassona]] e [[Béziers]], que desta maneira ficaram [[feudo|enfeudados]] à Coroa Francesa.
 
Durante a [[Guerra dos Cem Anos]], a Languedoque foi invadida pelos [[Borgonha|borgonheses]] e ingleses. Foi onde o [[Delfim de França|delfim]] [[Carlos VII da França|Carlos]] se refugiou depois de entregar Paris aos ingleses. Carlos VII entregou seu território ao duque de [[Berry]], que restaurou a área com base em impostos pesados (abolidos por [[Francisco II da França|Francisco II]]).
 
Languedoque estava permanentemente em dívida para com a coroa francesa no âmbito da política do [[Cardeal Richelieu]]. Após a [[Revolução francesa]], o poder central parisiense, porpara criar um estado unitário, aboliu as divisões territoriais tradicionais, fragmentando-as em [[Departamentos da França|departamento]]s,. desde

Desde os anos 1970, o poder central francês com sede em Paris estabeleceu um sistema de [[regionalização]] que de nenhum modo inclui as características históricas, culturais ou étnicas dentro do atual estado francês, mas atende aos critérios burocráticos de maior eficácia na gestão dos recursos econômicos,. éÉ desta forma que reapareceu o nome de Languedoque, mas não correspondendo exatamente a seu território autêntico, e anexando com o território predominantemente [[Catalunha Norte|catalão]] do [[Rossilhão]] (ou [[Pirenéus Orientais]]).
 
== Língua de oc ==