Reconquista: diferenças entre revisões

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Algumas sés (entre elas as do [[Sé do Porto|Porto]] e [[Sé de Braga|Braga]]) foram abandonadas pelos [[bispo]]s, mas o culto cristão nunca foi interrompido. Alguns historiadores, entre eles [[Alexandre Herculano]], tomaram à letra algumas frases dos ''[[cronicão|cronicões]]'' da reconquista, em especial o atribuído a Sebastião, bispo de [[Salamanca]].
 
Rezam as crónicas que foi [[Afonso I das Astúrias|Afonso I]] (um chefe asturiano) quem reconquistou uma enorme região, que incluía toda a Galiza, o [[Minho (província)|Minho]], o [[Douro (sub-região)|Douro]] e parte da actual [[Beira Alta]], passando os mouros a fio de espada e levando consigo, para norte, todos os cristãos que encontrou no território.
 
É essa a origem da [[teoria do ermamento|teoria do ''ermamento'']] (ver também [[:es:Desierto_del_Duero|Desierto del Duero]]) :se todos os mouros foram mortos e todos os cristãos levados, a terra transformou-se num grande [[deserto]], onde a vida social parou e só veio a renascer a partir da sua incorporação nos [[Tabela cronológica dos reinos da Península Ibérica|novos reinos cristãos]]. Este ponto de vista foi depois corrigido. Os cristãos que foram levados para o norte podem ser explicardosexplicados pela necessidade de mão-de-obra. E, entre os mortos e os feridos, há sempre alguns que escapam.
 
== A cultura militar na Península Ibérica ==