When We All Fall Asleep, Where Do We Go?: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 55:
O estilo vocal de Eilish em ''When We All Fall Asleep'' tem sido frequentemente descrito por especialistas como suave e sussurado.<ref>{{citar web|url=https://www.theatlantic.com/entertainment/archive/2019/04/billie-eilish-when-we-all-fall-asleep-spooky-fun/586303/|título=Billie Eilish’s Spooky Teen Pop Shouldn’t Scare Adults|obra=[[The Atlantic]]|data=2 de abril de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Spencer Kornhaber}}</ref><ref>{{citar web|url=https://variety.com/2019/music/reviews/best-albums-2019-so-far-1203255278/|título=The Best Albums of 2019 (So Far)|obra=[[Variety]]|data=28 de junho de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Jem Aswad; Andrew Barker; Chris Willman}}</ref> Neil McCormick, do ''[[The Daily Telegraph]]'', observa que o tom da artista "é capaz de transitar de faceiro a ameaçador, de divertidamente irônico a emocionalmente sincero, em um suspiro", adicionando que "seu modo de cantar de maneira próxima ao microfone é realçado por camadas de harmonias etéreas sem deixar de lado uma sensação de intimidade". Jornalistas também o compararam com [[ASMR]]; enquanto alguns apenas lembraram-se da sensação ao ouvir a voz da cantora, outros relataram sentir "formigamentos". Ellen Holmes, em texto para o ''[[New York Observer|Observer]]'', citou as "pequenas risadas e a entonação [de Eilish], além da maneira com que sua entonação 'cai' ao final das frases" como razões.<ref>{{citar web|url=https://pitchfork.com/thepitch/billie-eilish-asmr/|title=How Billie Eilish Became an ASMR Icon|obra=[[Pitchfork]]|data=16 de abril de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Zach Schonfeld}}</ref><ref name="guardian"/><ref>{{citar web|url=https://www.nme.com/blogs/nme-blogs/billie-eilish-asmr-sounds-2478496|título=How Billie Eilish employed principles of ASMR in her spine-tingling horror-pop|obra=[[NME]]|data=18 de abril de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Tom Connick}}</ref>
 
O disco é construído em torno da produção de O'Connell, que frequentemente inclui o uso de [[baixo]] amplificado, percussão minimalista, além de sons acústicos e [[Foley (cinema)|foley]].<ref name="guardian"/><ref name="pitch-review"/><ref name="variety">{{citar web|url=https://variety.com/2019/music/reviews/billie-eilish-when-we-all-fall-asleep-where-do-we-go-album-review-1203175741/|título=Album Review: Billie Eilish’s ‘When We All Fall Asleep, Where Do We Go?’|obra=Variety|data=28 de março de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Chris Wilmann}}</ref><ref name="paste">{{citar web|url=https://www.pastemagazine.com/articles/2019/04/billie-eilish-when-we-all-fall-asleep-where-do-we.html|título=Billie Eilish: WHEN WE ALL FALL ASLEEP, WHERE DO WE GO? Review|obra=[[Paste]]|data=4 de abril de 2019|acessodata=8 de julho de 2019|autor=Steven Edelstone}}</ref> Enquanto as estruturas das canções são tradicionais, no que se refere à construção, feitas de melodias formais acompanhadas de instrumentação de teclado, violão ou baixo, também há uma influência áspera, da [[música industrial]]; a partir disso, Jon Caramanica, do ''[[The New York Times]]'', descreveu a artista como "a primeira estrela ''pop'' de ''SoundCloud rap'', mas sem fazer rap".<ref>{{citar web|url=https://www.nytimes.com/2019/06/21/arts/music/ariana-grande-billie-eilish-review.html|título=Ariana Grande Was Updating Pop. Then Billie Eilish Came Along.|obra=[[The New York Times]]|data=21 de junho de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Jon Caramanica}}</ref> Além disso, críticos tem notado influências de ''indie'' eletrônico, ''[[Música pop|pop]]'', [[Electronic dance music|EDM]], ''[[dance-pop]]'', ''[[synthpop]]'', [[R&B]], ''[[trap]]'' e ''[[jazz]]''.<ref name="pitch-review"/><ref name="telegraph"/><ref name="allmusic"/><ref name="vulture-review">{{citar web|url=https://www.vulture.com/2019/03/billie-eilish-when-we-all-fall-asleep-album-review.html|título=Billie Eilish Is the Future|publicado=[[Vulture]]|data=29 de março de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Craig Jenkins}}</ref><ref>{{citar web|url=https://thequietus.com/articles/26262-billie-eilish-when-we-all-fall-asleep-where-do-we-go|título=Billie Eilish: "When We All Fall Asleep, Where Do We Go?" review|obra=[[The Quietus]]|data=29 de março de 2019|acessodata=8 de julho de 2019|autor=Lucy O'Brien}}</ref> Em análises, tem sido notada a produção minimalista e inspirada pelo ''[[hip hop]]'', levando a comparações à estreia da neozelandesa [[Lorde]], ''[[Pure Heroine]]'';<ref>{{citar web|url=https://www.newstatesman.com/culture/music-theatre/2019/04/billie-eilish-pop-star-gen-z-when-we-all-fall-asleep-review|título=Billie Eilish, the pop star of Gen Z|obra=[[New Statesman]]|data=9 de abril de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Anna Leszkiewicz}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.stereogum.com/2037018/billie-eilish-album-review/franchises/the-week-in-pop/|título=Billie Eilish’s Time Is Now|obra=[[Stereogum]]|data=28 de março de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Chris DeVille}}</ref><ref>{{citar web|url=https://music.avclub.com/the-best-music-of-2019-so-far-1835587350|título=The best music of 2019 so far|obra=[[The A.V. Club]]|data=22 de junho de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.economist.com/prospero/2019/04/05/is-billie-eilish-really-changing-pop-stardom|título=Is Billie Eilish really changing pop stardom?|obra=[[The Economist]]|data=5 de abril de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=M. H.}}</ref> o uso de produção mínima era um desejo dos irmãos, já que, para eles, o uso de muitos recursos musicais em uma faixa a torna "bem pior".<ref name="clash-interview">{{citar web|url=http://exclaim.ca/music/article/billie_eilish_is_ready_to_take_over_after_when_we_fall_asleep_where_do_we_go_comes_out|título=Billie Eilish Is Ready to Take Over After 'When We All Fall Asleep, Where Do We Go?' Comes Out|obra=[[Exclaim!]]|data=12 de março de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Matt Bobkin}}</ref> Devido à vasta gama de gêneros utilizada por Eilish, a jornalista Yasmin Cowan, da revista ''Clash'', opinou que "confiná-la a um rótulo musical específico seria um desserviço à sua obra",<ref name="clash">{{citar web|url=https://www.clashmusic.com/reviews/billie-eilish-when-we-all-fall-asleep-where-do-we-go|título=Billie Eilish - When We All Fall Asleep, Where Do We Go?|obra=[[Clash]]|data=29 de março de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Yasmin Cowan}}</ref> embora outros analistas tenham classificado o trabalho como ''pop'', ''avant-pop'', ''art pop'' e ''[[electropop]]''.<ref name="rs-review"/><ref name="exclaim-review"/><ref name="salon"/>
 
Liricamente, o álbum lida com as esperanças e medos da juventude contemporânea,<ref name="clash"/> explorando temas como [[drogadição|dependência química]],<ref name="vulture-review"/> a sensação de ter o [[coração partido]],<ref name="clash-interview"/> [[aquecimento global]],<ref>{{citar web|url=https://www.vox.com/culture/2019/4/18/18412282/who-is-billie-eilish-explained-coachella-2019|título=Billie Eilish, the neo-goth, chart-topping 17-year-old pop star, explained|publicado=[[Vox]]|data=18 de abril de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Charlie Harding}}</ref> [[saúde mental]]<ref name="iD">{{citar web|url=https://i-d.vice.com/en_uk/article/59x75z/billie-eilish-horror-mental-health-humour|título=How Billie Eilish uses humour and horror to talk about mental health|obra=[[i-D]]|data=4 de abril de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Jake Hall}}</ref> e [[suicídio]].<ref>{{citar web|url=https://www.spectator.co.uk/2019/04/thick-12-year-olds-listen-to-ariana-grande-smart-ones-to-billie-eilish/|título=Thick 12-year-olds listen to Ariana Grande, smart ones to Billie Eilish|obra=[[The Spectator]]|data=13 de abril de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Rod Liddle}}</ref> Ao ser entrevistada por [[Zane Lowe]], Eilish explicou que o disco foi largamente inspirado por [[sonho lúcido|sonhos lúcidos]] e [[terror noturno]], revelando que é "basicamente o que acontece quando dormimos" — daí o título —, dizendo, numa ocasião anterior, que "basicamente, é pra ser um sonho ruim, ou um sonho bom".<ref>{{citar web|url=https://www.thefader.com/2019/02/25/billie-eilish-sleep-issues-debut-album-xane-lowe|título=Watch Billie Eilish discuss how lucid dreams and night terrors informed her debut album|obra=[[The Fader]]|data=25 de fevereiro de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Jordan Darville}}</ref><ref>{{citar web|url=https://uproxx.com/music/billie-eilish-bury-a-friend-album-announce/|título=Billie Eilish Debuted A Dark New Song, 'Bury A Friend,' And Shared Details About Her Upcoming Album|obra=[[Uproxx]]|data=30 de janeiro de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Chloe Gilke}}</ref> Em texto para a ''[[i-D]]'', Jack Hall notou que, de forma a lidar com a temática séria do álbum de uma maneira menos portentosa, a musicista escreve com humor, de maneira lúdica, assemelhando-se aos [[meme]]s.<ref name="iD"/> Apesar disso, não é claro se as experiências relatadas nas letras dizem respeito a vivências da própria Eilish, uma vez que ela tende a se distanciar do conteúdo de suas músicas. A cantora explicou, para a ''[[Rolling Stone]]'', que ela e seu irmão "gostam de escrever a partir da perspectiva de outras pessoas", esclarecendo que metade do álbum "é ficcional e metade é sobre experiências reais, e ninguém nunca saberá qual é qual".<ref>{{citar web|url=https://www.rollingstone.com/music/music-features/billie-eilish-album-songs-interview-tour-tickets-797040/|título=Billie Eilish’s Teenage Truths|obra=[[Rolling Stone]]|data=22 de fevereiro de 2019|acessodata=3 de agosto de 2019|autor=Jonah Weiner}}</ref>